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architectourism ISSN 1982-9930

Praia de Copacabana, Rio de Janeiro. Foto Victor Hugo Mori

abstracts

português
Discute-se a razão pela qual a arte de caminhar, o mapeamento afetivo e o entendimento dos mecanismos de criação de lugares se tornaram tão importantes nas cidades contemporâneas no pós guerra.


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PAIVA, Lincoln. A caminhada como produção de espaços públicos. Arquiteturismo, São Paulo, ano 11, n. 123.05, Vitruvius, jun. 2017 <https://vitruvius.com.br/revistas/read/arquiteturismo/11.123/6581>.


“Nunca pensei tanto, nem existi tanto, nem fui tanto eu mesmo, como nas viagens que fiz sozinho a pé”
Jean Jaques Rosseau

A caminhada como movimento artístico não se restringiu apenas ao mundo das artes plásticas, arquitetura e urbanismo na década de 1960. Ela tem estado presente em campos diversos, como a filosofia e literatura, desde muitos séculos. Muitos escritores usavam a caminhada na cidade como fonte de  inspiração, concentração e constestação. De fato, segundo Francesco Careri (1), o percurso como forma estética de oposição à arquitetura e à paisagem, no século 20, ocorreu primeiramente no campo literário e filosófico.

Segundo Frederic Gros (2), o caminhar para Friedrich Nietsche tinha uma conotação diferente do que tinha para Kant. Para Nietsche, o caminhar não era uma distração do trabalho ou um descanso das horas sentado, mas a condição ideal para exercer o seu trabalho. Kant, por sua vez, caminhava todos os dias sozinho, e fez o mesmo percurso a vida inteira, sempre sozinho, se desviando dela apenas em duas ocasiões: para comprar uma obra de Rosseau e para ter notícias sobre a revolução francesa. Suas caminhadas eram estritamente terapêuticas, e achava que, se andasse respirando apenas pelo nariz, iria viver mais. Em A arte de caminhar, de Karl Gothob Schele, amigo de Kant, pondera:

“para andar em lugares públicos é preciso andar por amplos passeios para que as pessoas não batam uma nas outras, em lugares em que a multidão não seja demasiada compacta e nem demasiada escassa. Se há pouco cidadão, iremos tentar buscar rostos conhecidos, querer inspecionar... Se há demasiada, a multiplicidade de imagens transbordara nossa capacidade de síntese...” (3).

Para Edmund White, o flâneur era, por definição, um ser dotado de imensa ociosidade e que pode dispor de tempo para caminhar sem direção. O poeta Baudelaire seria, assim, o melhor exemplo de flâneur no século 20, o pintor da vida moderna.

“Para o flâneur a multidão é o seu domínio, como o ar é do pássaro e o mar é do peixe. Ele tem uma paixão e um credo: Esposar a multidão. Para o perfeito flâneur, para o observador apaixonado é um imenso prazer se mover, você não esta em casa, mas se sente em casa em todos os lugares e eles estão no centro dos pequenos prazeres dessas mentes indempendentes apaixonadas e impassíveis que a linguagem mal pode definir” (4).

Charles Bauldelaire acreditava que a incursão na paisagem urbana não deveria ter uma direção ou propósito. Tratava-se, assim, de uma rendição passiva ao fluxo aleatório de suas surpreendentes e inumeráveis ruas.

O escritor alemão do início do século 19, Johann Gottifried Seume, cuja obra influenciou Beethoven, era considerado excêntrico por ter viajado durante 9 meses a pé pela itália – não gostava de usar veículos para seus deslocamentos.

Para Edmund White, Paris, a cidade de Bauldelaire, era a terra do flâneur, onde alguém pode se perder em qualquer direção, sem destino, tendo o capricho da curiosidade direcionando seus passos. O mesmo não poderia ocorrer em outras cidades, cujas ruas são desertas e as fachadas são amendrotadoras.

Em 1921, um momento pós-guerra, o movimento Dadaísta (5), na França, experimentou a caminhada como uma forma de protesto, como antiarte. Os dadaístas organizaram uma série de visitas excursões a lugares banais da cidade de Paris. Segundo Francesco Careri, teria sido a primeira vez que a arte rejeitava os lugares célebres como forma de reconquistar o espaço urbano: o movimento dadaísta queria mostrar, através das suas caminhadas, o fracasso da cidade burguesa. Influenciados pela psicanálise de Sigmund Freud, queriam também aplicar pesquisas no espaço público para encontrar o inconsciente da cidade.

O movimento surrealista, por outro lado, mergulhou no inconsciente da cidade através das deambulações (6), que seriam uma espécie de escrita automática do espaço real para que se veja a parte não visível do espaço urbano, assim chegando caminhando a um estado de hipnose, tornando-se um meio pelo qual se entra em contato com a parte inconsciente do território (7).

Em contestação às deambulações surrealistas, nasce a caminhada “à deriva” organizada pelo Movimento Situacionista, formado em 1957 pela união de três movimentos: a Internacional Letrista, o Movimento Internacional por uma Bauhaus Imaginista e a Associação Psicogeográfica de Londres. A Internacional Situacionista cunhou o termo “À Derive”, que significa perder-se na cidade apoiando-se no conceito de psicogeografia que, segundo Paola Berenstein Jacques (8), seria uma geografia afetiva, uma forma de fazer cartografias através da percepção do espaço e investigar os efeitos psíquicos que o contexto urbano produz nas pessoas. A teoria da Deriva é fundamentada basicamente na ideia de errância urbana.

Os movimentos artísticos ligados a caminhadas como forma de reconhecimento do espaço urbano surgiram inicialmente com o objetivo de contestar a arte. Posteriormente, evoluíram para uma contestação da própria arquitetura como uma forma de explorar os limites das edificações e os espaços vazios da cidade. A Walking Art (9) nasceu nos anos 1960 e colocou o caminhante como o grande ator do espaço público e a cidade como catalisadora da construção de um grande cenário. O objetivo das novas experiências artísticas no território seria: a exploração das conexões entre o ato de caminhar e o espaço ao seu redor, a cidade invisível, bem como os espaços vazios, com ênfase na casualidade e seus significados. O caminhante seria simultaneamente escritor e leitor da cidade, ao passo que encontra novas formas de lê-la e desafiar os pressupostos dominantes de que a rua não é apenas um lugar para caminhar e está longe de ser um espaço público banal. Os artistas da Walking Art propunham estratégias para reescrever os espaços através da presença humana e dos novos significados, construindo lugar e devolvendo a urbanidade a partir da escala humana. O caminhante muda o espaço urbano sem construir nenhuma infraestrutura física e sem assentar nenhum tijolo: ele usa o próprio corpo, tornando-se assim o arquiteto do espaço (10).

Fotograma do filme Stalker, direção de Andrei Tarkovisky
Imagem divulgação

Francesco Careri é estudioso da caminhada como prática estética. Em sua passagem por São Paulo em julho de 2016, contou que participou do movimento Stalker nos anos 1990, no qual um grupo de artistas, influenciados pelo cineasta Andrei Tarkovisky e principalmente pelo filme Stalker (11). O roteiro do filme mostra que a humanidade havia sido atingida por uma catástrofe ambiental, na qual o território é transformado em áreas hostis e misteriosas. Restam nesses lugares apenas os Stalkers, uma espécie de maldição sobre o homem que foi destinado a andar pelos territórios ilegais, cuja função seria ser um “guia” para quem se aventurasse por essas áreas em busca de respostas para uma vida sem sentido ou em busca novas experiências, em oposição às cidades monótonas. Num determinado momento no filme, uma esposa resignada expõe o fardo de ter ser casada com um Stalker, um “caminhante” que parece não ter futuro, desprezada pela família – sua vida, segundo a personagem, fora jogada fora. Trata-se de uma metáfora extremamente realista dos dias de hoje: os territórios são privados, os condomínios são zonas proibidas da cidade, e as pessoas na rua são suspeitas, caminhantes são pessoas desclassificadas. Os Stalkers formaram um movimento artístico, que uniu arquitetos e designers que discutiam as relações que as pessoas tinham com o espaço público através de ações no território. A tática dos Stalkers era invadir áreas privadas, pulando os muros até que chegassem ao outro lado.

“Nossa intenção é mostrar que o caminhar, não é apenas como um movimento dirigido a partir de um lugar para outro, mas uma errância, uma odisséia de imagem e som, uma busca através do conhecimento e estímulo, uma expedição, e um trabalho de respiração da arte viva” (12).

Para o movimento da Walking Art, os pés inventam novas danças, encontram lugares secretos, refúgios, novos saberes públicos e privados. A cidade é escrita através dos  passos, deixando-se rastros no chão. Abolem-se as previsões do tempo para encontrar lugares, outros climas, criar novos relacionamentos, tanto do homem consigo mesmo quanto do homem com a cidade. A Deriva, como dizia Debord (1995), é um passaporte para uma outra cidade.

“As línguas diferentes e humores flutuam, misturados com sons da indústria, negócios, músicas, risos e do choro das crianças e das gaivotas. Como o caminhante é aspirado por um rosto amigável, uma exposição de arte surpreendente ou um caminho secreto para estranhas grutas exuberantes. Seguimos as experiências espaciais e somos atraídos por ela também” (13).

Em 1968, Robert Smithson cunhou o termo “não lugar” para designar as obras que traziam novos significados para o senso de lugar (14). Os “não lugares” poderiam ser um conjunto de materiais retirados de locais específicos e levados a outro local, transportando o expectador para um lugar ausente, invisível, reproduzido. Esses trabalhos criavam um jogo de presença e ausência dentro e fora do espaço edificado, explorando novos significados de espaço e lugar.

A Spiral Jetty (1970), Walking Art de Robert Smithson, está localizado na península Rozel, na costa nordeste do Great Salt Lake, em Utah, EUA. Foram utilizadas, para sua produção, mais de seis mil toneladas de rochas de basalto negro e da terra local.

Walking Art, Hamish Fulton
Foto divulgação [Website do artista]

Enquanto Smithson transportava seus lugares de um lado para outro, outros artistas da Walking Art rejeitavam completamente os lugares de reprodução, preferindo explorar locais físicos de exibição, ou seja, o próprio território. A Walking Art procurava redefinir a obra de arte e o lugar do expectador. Em 1973, Hamish Fulton percorreu 1022km em 47 dias e decidiu fazer arte a partir das suas experiências com as caminhadas: “se eu não ando, eu não faço arte” dizia. As obras fotográficas de Fulton são uma interação do público com a experiência do andar do artista.  Segundo Fulton, o artista da Walking Art não tem nenhum compromisso  com a necessidade de produzir objetos ou remove-los do seu lugar.

A Walking Art surgiu para discutir os limites do modernismo na arte e na arquitetura,  os espaços físicos e as formas de exposição nos museus e  galerias. Delineou, assim, um caminho para o estudo do conceito de não lugares, um olhar para os lugares banais de Debord na arquitetura e na observação crítica do território sob o ponto de vista do caminhante expectador e do caminhante participante do meio ambiente à sua volta. Promoveu, assim, a exploração do inconsciente da cidade que habita nos espaços públicos, uma análise das questões subjetivas do lugar que impactam a vida das pessoas, bem como da dialética do visível e do invisível. Ao mesmo tempo em que se discutiam a arte, os artistas da Walking Art trouxeram uma alternativa à cidade formal, monótona, monocromática, insegura e impessoal, mostrando a importância de enxergar novas formas do que é visível e do invisível, dando novos significados, novos contornos e novas cores às relações entre o espaço e o lugar.

Tokyo infra-ordinaire, de Jacques Roubaud. Serigrafias do livro
Imagem divulgação [Editora Le Tripode]

Jacques Roubaud é um poeta, romancista e matemático francês que utiliza  sistematicamente a prática da caminhada no processo de criação de suas obras de Walking Art. O artista contou sobre seu processo de trabalho numa entrevista em 2013, afirmando que necessita de caminhar para criar sua poesia (15). Na maioria das vezes, suas caminhadas são realizadas em bairros e linhas de transporte de diversos lugares do mundo, como França, Inglaterra, EUA, Japão etc. Ele tem um método para realização de caminhadas usando pistas direcionais derivados de uma sequência de matemática Kolakoski (16).

“I persist in composing, walking
In this variable form. Where,
Where did I get this mania, this taste
for sonnet-walking: through the fields,

The street, the hundred steps from a ho-
-Tel room, a station, everywhere;
All the time; hours of dusk, of nightfall,
Stubborn, stumbling on the numbers,

Why? […]” (17).

Para seu livro Tokyo infra-ordinaire, Jacques Roubaud seguiu a trajetória elíptica da linha de metrô Yamanote, em Tóquio. Ele desceu em cada estação do exterior para o interior, podendo assim sentir o tecido urbano, caminhar entre as pessoas, arquitetura e pensamentos despertados por algum aspecto desses lugares ou algum impulso para um movimento. Ainda em Paris, viu o formato circular da linha das estações e subtamente foi tomado por uma forma consciente de uma espécie de olho formado pela Linha Yamanote, que abrangia o centro do centro de Tóquio. O centro desse olho é formado pelo Palácio Imperial: Chiyoda-ku. Roubaud então criou um plano para ir cada dia numa estação visitar os parques, meditar e escrever poemas.

As deambulações surrealistas, as derivas, a psicogeografia, os mapeamenos afetivos parecem ter saído dos movimentos artísticos de contestação da arquitetura nos anos 1960 e encontraram espaço nas cidades atuais. É importante observar o crescimento de movimentos coletivos de jovens arquitetos no desenvolvimento de novas narrativas da cidade a partir de estudos de campo, da etnografia, derivas e mapeamentos afetivos. Atualmente, existem centenas de coletivos, muitos deles compostos por arquitetos, que estão ativando espaços públicos a partir de mapeamentos colaborativos. O coletivo paulistano Acupuntura Urbana é formado por três jovens arquitetas que desenvolvem projetos de ocupação de espaços públicos através de experiências afetivas com o espaço para regatar valores e histórias das pessoas, entendendo assim como os espaços têm impacto sobre a construção da identidade da população local. Elas propõem a transformação urbana a partir do resgate do senso de comunidade para ações comunitárias de ativação de espaços abandonados ou reinventando novas dinâmicas para os lugares.

Mapeamento Afetivo Moema
Imagem divulgação [Coletivo Acupuncutura Urbana]

O Liquid Media Lab é outro coletivo formado por  jornalistas que contam a história das pessoas através de uma narrativa “transmídia”, ou seja, um conceito novo de contar histórias locais através de diversas plataformas digitais (18). Tratam-se histórias de pessoas contadas a partir dos lugares, explorando aquilo que cada rua poderia contar sobre alguém.

A exposição “A Via Expressa", por sua vez, foi uma exposição coletiva das artistas Daniela Brilhante, Irma Brown e Isabela Stampanoni (19). As artistas desenvolvem, a partir de pesquisa nos espaços e vias públicas, a criação de mapas fictícios e simbólicos, constituídos por memórias históricas, fotográficas, afetivas e imaginárias das pessoas que vivem, trabalham e transitam por esses espaços.

Exposição “A Via Expressa”
Imagem divulgação [JConline]

Todas essas intervenções têm em comum a criação de narrativas urbanas a partir do lugar. Para Aristóteles, em sua obra intitulada “Física”, o lugar seria o limite que circunda o corpo. Para Yi-Fu Tuan, o lugar é caracterizado pela percepção, experiência e valores. Enquanto o espaço pode transformar-se num lugar, à medida em que se atribuem valores e significados, o lugar precisa ser reconhecido através de experiências afetivas pelas quais uma pessoa constrói a sua realidade (20).

A discussão da caminhada na cidade está muito ligada ao questionamento de como se pode construir lugares com a presença humana, como se pode reprogramar o cérebro de maneira a reconhecer a cidade através de mapas mais intuitivos e com mais subjetividade. Caminhar é um processo de reconhecimento e interação com a cidade. Mais do que construir cidades apenas como objeto, é preciso reconhecer o fato de que a cidade é uma construção e reconstrução constante de narrativas, de identidades e de cidadania (21).

notas

1
CARERI, Francesco. Walkscapes. O caminhar como prática estética. Barcelona, Gustavo Gili, 2013.

2
GROS, Frederic. Andar, uma filosofia. Buenos Aires, Taurus, 2014.

3
SCHELE, Karl Gothob. Apud GROS, Frederic. Op.cit. p. 175.

4
BAUDELAIRE, Charles. Apud WHITE, Edmund. O flanêur. São Paulo, Companhia das Letras, 2002, p. 45.

5
Dadá ou Movimento Dadaísta é um movimento artístico e literário pós primeira guerra mundial que surgiu como uma forma de protesto contra os cânones estéticos dominantes, conhecida como antiarte.

6
Segundo o dicionário Michaelis, Deambulação significa “Passeio”.

7
SITUACIONISTAS. Teoria e prática da revolução. Internacional Situacionista. Tradução de Francis Wuillaume. São Paulo, Conrad, 2002.

8
JACQUES, Paola Berenstein. Apologia da deriva. Rio de Janeiro, Casa da Palavra, 2003.

9
Sem tradução em português; trata-se de um movimento artístico que utiliza a caminhada como produção artística.

10
FULTON, Hamish. Keep Moving. Milão, Charta, 2005; SMITHSON, Robert. On Location. London, Black Dog Publishing, 2008.

11
Filme de 1979. Stalker é um adjetivo que deriva do verbo inglês to stalk, que significa caminhar pé ante pé, dar passos longos, marchar titubeando.

12
LOVEJOY, Bess; MORRIS, Damon (2005). Going Anywhere, unpublished artists' statement of intent. Apud A Manifesto for a New Walking Culture: 'dealing with the Formed in UK, 1997. Wrights & Sites, 2008. Disponível em: <www.mis-guide.com/ws/documents/dealing.html>

13
Idem, ibidem.

14
DELL, Simon; et al. On Location, Siting Robert Smithson and his contemporaries. Londres, Black Dog, 2008.

15
Entrevista com Jacques ROUBAUD. Disponível em: <http://en.forumviesmobiles.org/guillaume-loge/blog/2013/10/25/walking-measures-interview-jacques-roubaud-1653>.

16
A Sequencia Kolakoski é uma formula matemática. Disponível em: http://mathworld.wolfram.com/KolakoskiSequence.html.

17
Publicado originalmente em entrevista na revista forum vies mobilies. Disponível em: http://en.forumviesmobiles.org/guillaume-loge/blog/2013/10/25/walking-measures-interview-jacques-roubaud-1653.

18
DEAK, Andre; LAVIGNATTI, Felipe. Mapas afetivos. São Paulo, Liquid Media Lab, out. 2014 <www.mapasafetivos.com.br>.

19
BRILHANTE, Daniela; BROWN, Irma; STAMPANONI, Isabela. Projeto Via Expressa <http://projetoviaexpressa.blogspot.com.br/>.

20
TUAM; Yi-Fu. Espaço e lugar: A perspectiva da experiência. São Paulo, Difel, 1983.

21
Outros títulos sobre o caminhar e o direito à cidade: JACOBS, Jane. Morte e vida de grandes cidades. São Paulo, Martins Fontes, 2014; LEFEBVRE, Henry. O direito à cidade. São Paulo, Centauro, 2015; LYNCH, Kevin. A imagem da cidade. Lisboa, Edições 70, 2014; SENNETT, Richard. O declínio do homem público. Rio de Janeiro, Record, 2014.

sobre o autor

Lincoln Paiva é diretor do Instituto Mobilidade Verde, Professor de pós-graduação em Mobilidade Urbana e Transportes Sustentáveis – UFPR, Mestrando na Universidade Presbiteriana Mackenzie.

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