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MÜLLER, Fábio. Velha-nova Pinacoteca: de espaço a lugar. Arquitextos, São Paulo, ano 01, n. 007.11, Vitruvius, dez. 2000 <https://vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/01.007/951>.

Prelúdio: a simultaneidade da dicotomia: o novo e o preexistente

Não deveria haver o problema específico da intervenção arquitetônica em preexistências, somente o problema único da arquitetura. A intervenção em preexistências é essencialmente Arquitetura, com A maiúsculo: concepção que transcende a mera recuperação estilística e estrutural e os fatores técnicos e construtivos da materialidade da obra.

Se deixarmos a necessidade aristotélica de classificação e a dogmatização arquitetônica instaurada, e afastarmo-nos da pressuposição romântica de Riegl de que há diferenças incompatíveis entre o passado e o presente, poderemos transformar esta aparente dicotomia em simultaneidade e alcançar o ponto desejável onde a Arquitetura não estará subordinada à temporalidade; pelo contrário, saberá buscar na complementaridade entre o velho e o novo sua unidade e expressividade. Caberá ao arquiteto, então, exercitar sua inteligência (no sentido etimológico de ler) e reconhecer os aspectos potenciais da arquitetura preexistente que conclamam participar e dialogar na criação contemporânea.

Evocando o velho sem elevá-lo a protagonista e sensibilizando a nova ação à preexistência, estaremos adotando a correta postura de uma prática arquitetônica que testemunha o preexistente mas não se dobra a ele por excesso de zelo e que não abre mão de fazer o que acha necessário em cada circunstância.

Com a intervenção do arquiteto Paulo Mendes da Rocha e equipe no antigo edifício do Liceu de Artes e Ofícios e sua refuncionalização para um museu artístico – a Pinacoteca do Estado, em São Paulo/SP – procuraremos demonstrar como se pode gerar uma obra de arquitetura que parta do essencial da preexistência e, no ponto zero de simplificação, faça uma leitura atenta dos aspectos que o velho conclama para instituir um diálogo simultâneo e necessário com o novo, um discurso atual que transforma a Arquitetura em uma resposta adequada ao momento contemporâneo, onde os aspectos da temporalidade não ficam presos às questões estéticas, éticas e morais de como conjugar dois tempos que, em verdade, não podem ser tomados como coisas diferentes, mas avança em seu comprometimento com a realidade que deve articular.

Nova Pinacoteca: um ajuste contemporâneo da arquitetura

O projeto de intervenção teve início em 1993 quando Paulo Mendes da Rocha, juntamente com os arquitetos Eduardo Colonelli e Welliton Torres, impulsionados pela entusiasmada direção do artista plástico Emanoel Araújo frente à Pinacoteca, deram início ao empreendimento de reformar o edifício do antigo Liceu de Artes e Ofícios – um projeto do escritório de Ramos de Azevedo construído entre 1897 e 1900 –, para ali instalar as novas dependências do museu artístico mais antigo de São Paulo.

Esta iniciativa, completada em fevereiro de 1998, transformou o então "invisível" edifício neoclássico, encravado numa das regiões mais deterioradas da capital paulista, num dos museus mais modernos do país – um espaço privilegiado capaz de acolher devidamente o seu valoroso acervo e de receber exposições de nível internacional com toda a pompa, competência e circunstância que requerem. A obra, financiada pelo Ministério da Cultura e pelo Governo de São Paulo, através de sua Secretaria da Cultura, participa de um projeto de revitalização mais amplo que busca progressivamente devolver a vida ao Bairro da Luz, transformando-o em um democrático espaço cultural no coração da cidade.

O edifício foi dotado de toda a infra-estrutura necessária técnica e funcionalmente, como a construção de um elevador para transporte de material e de público e de novos sanitários, a adequação da rede elétrica e a ampliação das áreas de depósitos e acervo, laboratórios de restauro e biblioteca. Também um projeto especializado de iluminação foi encomendado, assinado pelo italiano Piero Castiglioni – o mesmo do Museu d’Orsay, de Paris e do Palazzo Grassi, de Veneza.

A intervenção de Mendes da Rocha e equipe previu, simultaneamente, consolidar as estruturas em alvenaria portante, naturalmente desgastadas pelo tempo e pela poluição ocasionada pelo intenso tráfego automotivo na Avenida Tiradentes, e agregar valor ao velho edifício a partir da reaparição do existente – da valorização dos elementos que o projeto conclama, emergidos a partir de uma confrontação com o presente e que nos fazem atentar à experiência arquitetural do passado. Foi, portanto, uma intervenção "eminentemente técnica" mas que "buscou desvendar o que estava lá" (1), esclarece oportunamente o arquiteto.

Para tanto, algumas medidas pontuais foram efetivadas. Sobre os pátios internos e sobre o octógono central da tipologia neoclássica do antigo Liceu, muito semelhante em planta ao Altes Museum, em Berlim, de Schinkel, no lugar onde haveria uma cúpula (nunca construída pelo edifício ter ficado incompleto) os arquitetos dispuseram clarabóias planas em estrutura metálica reticular e vidros laminados que levemente pousam sobre as estruturas de alvenaria, evitando a entrada da chuva no interior dos até então úmidos e sombrios poços de luz.

Com esta ação triplicou-se os espaços de exposições e providenciou-se exuberância de luz natural no interior do edifício, enriquecendo a apreciação das obras de arte e da própria Arquitetura. As cerca de cem esquadrias de suspensão que vedavam estes poços foram retiradas, ficando seus vãos abertos de modo a criar transparência e potencializar a perspectiva através dos ambientes, assim como permitir que a bela alvenaria portante do edifício pudesse ser visualizada, pois não há reboco encobrindo a estrutura. Como diz Paulo Mendes da Rocha, "É claro que com essas clarabóias a espacialidade se transformou de um modo absolutamente arquitetônico, como se fosse uma conseqüência imprevista. Foi prevista, então" (2).

Desta primeira ação resulta a outra efetiva colaboração contemporânea em sua sensibilização com o existente: o espaço coberto pelas clarabóias permitiu a criação de um novo eixo de circulação, na longitudinal, que mudou o acesso principal do edifício para a Praça da Luz, na face sul, retirando-o da Avenida Tiradentes onde o intenso tráfego e o estrangulamento espacial da avenida prejudicavam o contato do edifício com o contexto urbano.

Para realizar a inversão e saldar a "visão labiríntica" do projeto original foram previstas passarelas metálicas que cruzam os pátios internos em dois níveis, rompendo com a verticalidade de 22 m de pé-direito e estabelecendo a horizontalidade como seqüência de percepção. Essa configuração possibilitou uma nova articulação entre todas as funções onde as salas, antes estanques, agora se integram, trazendo fluidez, imprevisibilidade e dinamismo ao espaço. Como ressalta Paulo Mendes da Rocha, "com esses artefatos autônomos, as coberturas e as pontes, a transformação ficou evidente, com sucesso, animando a complementação do projeto" (3); "Agora é possível visitar o prédio como só as andorinhas podiam fazer, não precisa mais ficar circundando os pátios como num convento" (4). Com este novo acesso a fachada perdeu em representatividade, mas certamente ganhou em funcionalidade: o trânsito é relativamente mais tranqüilo e o estacionamento mais fácil na fronteira com a Estação. Além disso, no novo acolhimento foi possível instalar necessários serviços de recepção, como guarda-volumes e local de informações.

O deslocamento do acesso permitiu também a criação de um belvedere, um balcão metálico curvo colocado em lugar da antiga escadaria principal, debruçado sobre a Avenida Tiradentes. Este balcão aproveita o antigo hall de entrada como um espaço alternativo de exposições, onde as pessoas podem reunir-se ou tomar contato com a espacialidade da cidade. Paulo Mendes da Rocha justifica esta decisão dizendo que "achava aquela escada mal-ajambrada, muito dura, muito íngreme, e o espaço de recepção era quase nulo. A escada precipitava-se sobre a avenida, que foi se encolhendo. O acolhimento ficava prejudicado, porque a circulação não fluía" (5).

Também foi criada, no espaço do octógono central, uma laje intermediária que delimita um auditório com cerca de 150 lugares destinado a cursos, conferências, cinema, desfiles e outros eventos, o que torna o museu, juntamente com os espaços do café/restaurante e das diversas oficinas, um lugar versátil e multifuncional. Além do auditório, neste pavimento inferior localizam-se serviços gerais da Pinacoteca como depósitos, oficinas e dependências para funcionários; no primeiro pavimento, o espaço prioritário é reservado às exposições temporárias e, no segundo, à exposição do acervo da Pinacoteca.

As esquadrias frontais do pavimento superior do edifício foram substituídas por chapas metálicas, criando um contraponto com o tijolo sem revestimento das paredes externas do edifício. Internamente, depois de eliminar todas as cicatrizes mais desprezíveis herdadas dos vários "inquilinos" que se apropriaram do edifício ao longo do tempo – lajes intermediárias, "puxadinhos", revestimentos inapropriados, etc. – descascou-se as paredes, criando uma espacialidade onde, como numa ruína, a estrutura da construção resulta numa inefável marca do tempo e onde o estado inacabado e o uso in nuce dos materiais sugere uma experiência contundente que serve como trunfo da atitude estética do arquiteto frente ao existente.

Esta atitude é dada pelo uso de novos materiais – vidro e aço –, que aliados aos tijolos da alvenaria descascada resultam evidentes e ressaltados, numa espécie de "colagem" do novo no velho e do velho no novo que forma um todo único e harmônico sem banalmente mimetizar e confundir. O diálogo é mais abstrato: passarelas metálicas e clarabóias de cristal justapõem-se aos elementos originais do edifício neoclássico agregando-os à criação contemporânea e valorizando-os como testemunhos arquitetônicos. A universalidade racional da técnica (e não da tecnologia) e o uso potencial dos materiais (e não dos produtos) são coordenadas importantes na intervenção da Pinacoteca, como são em todas as obras de Paulo Mendes da Rocha.

O que resulta deste ajuste contemporâneo da arquitetura é uma construção original essencialmente mantida como estrutura onde cerebrais interferências alteram substancialmente a aura do edifício. Aqui nada é silencioso, nada é sutil, e embora seja mínimo, é enfático, é gestual, resultando uma simplicidade aparente que é, no entanto, solução da tensão intrínseca colocada pela complexidade das exigências arquitetônicas contemporâneas.

Distante de um método especializado de intervenção, tão ao gosto de restauradores e técnicos do Patrimônio, que preferem a fidelidade estilística à real compreensão do edifício com o qual estão trabalhando, Paulo Mendes da Rocha segue fiel a si mesmo (6) e devolve, com elegância e simplicidade, através de uma intervenção desligada de qualquer nostalgia ou romantismo, os valores permanentes da Arquitetura do antigo Liceu e cria outros, inéditos e a mercê da mesma sensibilidade no futuro.

Circulação reinventada, especialidade transformada: a fruição moderna do clássico

A cultura arquitetônica e a dimensão histórica da profissão dá ao arquiteto a condição de olhar e compreender os aspectos essenciais da Arquitetura de seu tempo, de outros tempos, de qualquer tempo.

Penso que Paulo Mendes da Rocha e sua equipe, ao depararem-se com o problema de adequar um museu contemporâneo a um edifício existente que é reflexo de uma época singular da Arquitetura, buscaram tanto em suas qualidades naturais como no questionamento de seu simbolismo totalitário o fato primordial que conduziu a intervenção no antigo Liceu.

Pode parecer paradoxal que o edifício existente tenha muito a transmitir mas que também é marca do colonialismo cultural da burguesia brasileira da época, onde uma arquitetura padrão – copiada de antologias que serviam para ensinar a periferia do mundo a construir como o caput mundi europeu -, era o símbolo do nosso esforço para ser como a metrópole e a origem dos simulacros de cidades rendidas na América.

No entanto, podemos presumir pelas declarações do arquiteto a este respeito que o gesto primordial de desestabilizar as hierarquias classicizantes do edifício construído por Ramos de Azevedo através da subversão de seus eixos de composição, mais que uma decisão projetual em busca de funcionalidade ou de melhoria de acessibilidade urbana, é inquisidor, deliberado e representativo de que a Arquitetura pode ser revisitada e conduzida por caminhos mais libertários, onde prevalecem a alma e a inteligência local para solver os problemas contemporâneos.

Com a inversão dos eixos de simetria experimenta-se o antigo espaço de uma maneira surpreendentemente nova: entra-se ali como um transgressor, atravessando os pátios anteriormente inacessíveis, descobrindo visuais até então imperceptíveis e deslizando nos espaços como nunca antes fora possível, num percurso flexível que não impõe uma única, central e restrita apreciação das obras de arte como indicava o antigo edifício, mas que oferece a opção de abordá-las como mais apraz ao espectador. Esta acentuação tátil, perceptiva e visual, entretanto, não deve ser encarada como um desprendimento da base analítica e racional que caracteriza o trabalho do arquiteto, mas como uma intensificação do objeto a partir de uma eloqüente leitura do problema museológico, ou mais adiante, do problema específico da Arquitetura atual.

Na intervenção da Pinacoteca, por outro lado, da tensão dialética entre o legado arquitetônico do passado e a Arquitetura do presente resulta a imanência e a inexorabilidade contidas na idéia de museu, onde as expressões humanas de várias circunstâncias – temporais ou locais – convergem, justapõem-se e juntas, formam o todo. Assim a Pinacoteca, até então mais um entre os museus artísticos da capital paulista, apresenta-se com um valor museológico ressaltado ao ser afetado pela atemporalidade da ação essencial da Arquitetura, numa "intervenção mínima com grau de inteligência máximo" (7) onde a luz e os materiais enriquecem a experiência da fruição moderna do objeto clássico e das obras ali expostas.

Fruição que surge da experimentação tridimensional do espaço e que, a partir da entronização nada literal dos valores citados, revela a maestria da abstração do arquiteto e seu elevado nível de Arquitetura.

A inefabilidade do objeto: de espaço a lugar

A inefabilidade do objeto arquitetônico atingida por Paulo Mendes da Rocha e equipe na intervenção da Pinacoteca é derivada de sua atenta leitura da realidade, nunca literal, sempre abstrata, nunca arbitrária, sempre comprometida, nunca formalista, sempre autêntica e auto-referente.

Brutalismo material e contundência estrutural a evidenciar o mito da construção arquitetônica e a dialogar e complementar o preexistente, luz transbordante pelos espaços a proporcionar uma experiência lumínica (um impacto cinético) de apreciação da arte, subversão de eixos de hierarquia classicizante como intensificação da forma para uma moderna experiência de fruição, valor museológico ressaltado pela resolução da dialética entre o velho e o novo em sua incorporação como valores simultâneos.

Todos estes fatores evidenciam a atitude do arquiteto em buscar na essência a resolução da Arquitetura, seja ela manifestada direta ou abstratamente, seja ela expressada pela linguagem arquitetônica que for. Na Pinacoteca, todos estes são aspectos interagentes para a concepção de uma obra de extrema qualidade técnica e plástica que, pragmaticamente, interroga e responde a questão da articulação da vida contemporânea na preexistência.

E responde porque se afasta da prática restrita dos especialistas, porque não abre mão de fazer uma Arquitetura comprometida com o contexto e com as necessidades e aspirações da vida contemporânea, porque faz Arquitetura com sensibilidade e gênio, porque usa e abusa da técnica e dos materiais com propriedade e porque busca, em última instância, a finalidade básica da Arquitetura que é a construção do lugar, do algo mais que a materialidade. Como nos diz Paulo Mendes da Rocha, "…não simplesmente restaurar, mas também criar novos desenhos que abriguem, amparem e expressem hábitos urbanos contemporâneos, do tempo que vivemos" (8).

Penso que o fato arquitetônico prioritário eludido no projeto da Pinacoteca é exatamente esta construção do lugar. Lugar, é bom que se esclareça, entendido como algo sublime e transcendente que se constrói com o fluir da vida e que é único, exclusivo, e não como sinônimo de espaço, envoltório formal tridimensional ordenado pela geometrização construtiva, desprovido de Vida.

Em entrevista, Paulo Mendes da Rocha disse que o museu já podia ser imaginado com muita clareza, pelo espaço e pelo público. Creio que ele estava certo, mas só poderia reunir passado, presente e futuro num envoltório que até então era espaço e atribuir-lhe a grandeza de lugar um arquiteto que acredita na Arquitetura como concepção mental (como outrora falara Alberti) como saída para a irracionalidade formal instalada e que está preocupado em atingir a dimensão única (universal) da Arquitetura pela atenção a sua essência, em meio à complexidade e à confusão contemporâneas.

A Pinacoteca é um exemplo pragmático de intervenção arquitetônica não apenas por dar condições materiais a um edifício degradado (numa espécie de still life), mas por resgatá-lo do limbo que o seu equivocado e anacrônico projeto classicizante colocou-o, fazendo, depois de praticamente um século, sê-lo o que até então não podia ter sido plenamente: um exemplo singular de edifício consagrado às artes e à cultura.

notas

1
Paulo Mendes da Rocha, em entrevista. "Paulo Mendes da Rocha comenta com entusiasmo a reforma da Pinacoteca", In: Revista Projeto Design. São Paulo, Arco Editorial, maio 1988, n. 220, p. 47.

2Idem, p. 47.

3
Idem ibidem, p. 47.

4
Palavras de Paulo Mendes da Rocha. "A Revolução da Pinacoteca", In: Revista Bravo. São Paulo, Editora D’Avila, fev. 1998, n. 5, ano 1, p. 46 a 53.

5
Paulo Mendes da Rocha, em entrevista. "Paulo Mendes da Rocha comenta com entusiasmo a reforma da Pinacoteca", In: Revista Projeto Design. São Paulo, Arco Editorial, maio 1988, n. 220, p. 47.

6
Segundo título do artigo de ZEIN, Ruth Verde. "Fiel a si mesmo". In: http://www.iaz.com/ia/extra/mendes/, 1998.

7
ZEIN, Ruth Verde. "Fiel a si mesmo". In: http://www.iaz.com/ia/extra/mendes/, 1998.

8
Paulo Mendes da Rocha, memorial do projeto para a Praça do Patriarca. In: ZEIN, Ruth Verde. "Re-arquitetura: análise crítica de 4 obras de Mendes da Rocha". Trabalho apresentado para o Seminário de Teoria, História e Crítica IV, ministrada pelo Prof. Dr. Arq. José Artur D’Aló Frota no PROPAR/UFRGS, abril de 1999.

referências bibliográficas

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"A Revolução da Pinacoteca", In: Revista Bravo. São Paulo, Editora D’Avila, fev. 1998, n. 5, ano 1, p. 46-53.

"Intervenção técnica dá transparência, inverte eixo e acesso e cria novos espaços com funcionalidade, projeto da Pinacoteca", In: Revista Projeto Design. São Paulo, Arco Editorial, maio 1988, n. 220, p. 48-53.

"Paulo Mendes da Rocha comenta com entusiasmo a reforma da Pinacoteca", In: Revista Projeto Design. São Paulo, Arco Editorial, maio 1988, n. 220, p. 46-47.

GIMENEZ, Luiz Espallargas. "Paulo Mendes da Rocha, sutis pegadas do bicho arquiteto", In: Revista AU – Arquitetura e Urbanismo. São Paulo: Editora Pini, ago./set. 1998, n. 79, ano XIV, p. 63-76.

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AMARAL, Aracy et alli. Acervo Permanente e Novas Doações. São Paulo, edições Pinacoteca, jan. 1999.

ARTIGAS, Rosa (org.). Paulo Mendes da Rocha. São Paulo, Cosac & Naify, 2000.

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sobre o autor

Fábio Müller é arquiteto e mestrando no Programa de Pós-Graduação em Arquitetura da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

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