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architexts ISSN 1809-6298


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SILVA, Kleber Pinto. A idéia de função para a arquitetura: o hospital e o século XVIII – parte 1/6. Considerações preliminares e a gênese do hospital moderno: Tenon e o Incêndio do Hôtel-Dieu de Paris. Arquitextos, São Paulo, ano 01, n. 009.05, Vitruvius, fev. 2001 <https://vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/01.009/919/pt>.

Observa-se que o espaço do hospital é organizado segundo uma especialização de suas áreas internas, baseada sobre o agrupamento de atividades que dizem respeito aos cuidados com os pacientes. Por outro lado, esta organização estabelece uma forte estruturação do espaço a partir dos eixos de circulação. Esta maneira de pensar o hospital conduz à estandardização formal das soluções arquitetônicas. Este "olhar" contemporâneo tem uma origem precisa no tempo – as transformações no pensamento ao longo do século XVIII – que representa uma perspectiva muito importante para o processo de concepção de projetos em arquitetura.

No presente trabalho, propõe-se o estudo dos hospitais como meio de identificar a gênese e as implicações do discurso funcional utilizado pelos arquitetos e pela arquitetura contemporânea. Propõe-se igualmente, delimitar o conceito de função e sua real importância para o processo de concepção do projeto arquitetônico. Este estudo é desenvolvido baseado num conjunto de obras produzidas no século XVIII, tais como Mémoires sur les hôpitaux de Paris, Architecture: essai sur l’art et Encyclopédie ou dictionnaire raisonné des sciences, des arts et des métiers e de obras que se consagram ao estudo do pensamento do século das luzes, tais como Naissance de la clinique e A filosofia do iluminismo.

Considerações preliminares

É curioso observar que nos edifícios hospitalares, entre outras tipologias arquitetônicas, como a industria, não ocorrem muitas discussões qualitativas sobre a dimensão da forma. Categoria excessivamente discutida em tipologias como para o lazer ou para a habitação por exemplo. Nos hospitais, são privilegiadas, sobretudo, discussões ao redor da funcionalidade do edifício, assim como sobre a construção propriamente dita e sobre os custos. Esta maneira de pensar ou de conceber o hospital teria uma origem precisa no tempo: a "revolução" por que passou o saber médico a partir do século XVIII.

Observa-se também que a concepção do edifício hospitalar assim como do espaço resultante é organizado segundo uma especialização das áreas internas, baseada no agrupamento de atividades mais ou menos complementares que dizem respeito aos cuidados para com os pacientes. Esta maneira de organizar o espaço estabelece uma forte estruturação do mesmo a partir dos diferentes eixos de circulação, como se pode observar no exemplo que se segue. Esta maneira de pensar o hospital conduz à estandardização formal das soluções arquitetônicas que dissimula um raciocínio particular e caro à arquitetura: a idéia sobre o uso e sobre as atividades desenvolvidas no espaço, assim como que sobre as "funções". Raciocínio importante, ao ponto que arquitetura dita moderna propôs um capítulo especial dedicado à apologia do funcional, fundando assim uma estética particular.

O exemplo apresentado é o novo anexo de um grande hospital da cidade de São Paulo, construído nos anos 1960. O anexo em questão, foi projetado em 1988 e sua construção concluída em 1992. O edifício é constituído por quatro pavimentos totalizando uma área total de 6.765,64 m2. O pavimento térreo é destinado ao lazer, enquanto que o primeiro, o segundo e o terceiro pavimentos abrigam os leitos, assim como as diferentes salas de consulta e outros serviços complementares. Como o programa arquitetônico estabelecido não é dos mais complexos, o arquiteto pôde optar por concentrar todas as atividades em um edifício monobloco, resultando numa forma retilínea.

A partir das plantas apresentadas acima, percebe-se que existe um esforço em direção ao estabelecimento de um zoneamento funcional para a solução arquitetônica. Esta idéia pode ser encontrada já no pavimento térreo. Em que pese uma certa homogeneidade funcional das atividades determinadas nesse pavimento, o térreo é destinado às atividades de descanso, o arquiteto propõe três áreas distintas ao "cortar" transversalmente o eixo longitudinal principal: à esquerda, o auditório; ao centro, um eixo perpendicular (2) comportando o acesso aos pavimentos superiores e alguns compartimentos destinados a certas atividades de acesso restrito ao pessoal e, à direita, a terceira área criada desta maneira pois é um setor que é caracterizado pela produção de ruídos e de odores, assim como pela reunião de pessoas: a "praça" de alimentação.

No primeiro e no segundo pavimentos, a solução arquitetônica estabelece um zoneamento particular, comportando uma forte segregação espacial, são os pavimentos destinados aos cuidados diretos aos pacientes. Ao longo do eixo longitudinal principal, que liga as duas saídas de emergência posicionadas nas extremidades, o arquiteto distribuiu todas as atividades de apoio ao atendimento aos pacientes: de um lado os quartos com seus leitos e do lado oposto os compartimentos destinados aos diversos serviços de apoio. Note-se que esse eixo estabelece uma zona de acesso limitado: de uso do pessoal e dos pacientes. Num eixo longitudinal secundário, estão alocadas as atividades que demandam contato direto com o exterior: salas de espera, recepções, salas de exame, etc.

O edifício tem a forma de um longo paralelepípedo. A horizontalidade das duas fachadas principais é interrompida por um volume que abriga a circulação vertical. A homogeneidade final da fachada é reduzida pela utilização de grandes superfícies envidraçadas e, simultaneamente, por um efeito de verticalização da fachada conseguido através do recuo das paredes do pavimento térreo. Esta solução formal dissimula o rígido zoneamento funcional existente no interior do edifício.

Através da solução apresentada é possível se aperceber de um dos "fios condutores" do partido arquitetônico do projeto em questão: a organização do espaço em estreita relação com a circulação e com os fluxos. Esse procedimento não é novo e representa sob um outro ponto de vista, o lado material do espaço arquitetônico: é a relação estreita entre materialidade, usos e obra arquitetônica. Se a arquitetura ou a arte de construir é antiga, a necessidade de circulação é ainda mais. E, se se pensa nos usos e na circulação, é imperativo que se pense também em sua gênese: a realização de tarefas através de uma miríade de gestos e de movimentos ou, simplesmente, na realização das funções no espaço. Contudo, os modos de conceber as funções mudam ao longo do tempo, assim como modifica-se a maneira pela qual o termo função é apropriado. Estes diferentes modos de apropriação produziram diferentes discursos arquitetônicos.

No estudo aqui proposto, serão discutidas a gênese, a transformação e as implicações do discurso sobre as funções empregado por arquitetos e pela arquitetura contemporânea. Será delimitado, ainda, o conceito de função e sua real importância para o projeto arquitetônico. A título de uma matriz conceitual, pergunta-se o seguinte:

1. Tendo em vista os estudos de Jacques Tenon, reunidos na obra de sua autoria, intitulada Mémoire sur les hôpitaux de Paris, qual o sentido conferido ao vocábulo "função" e qual sua importância para o ato de projetar em arquitetura?

2. Existiu um funcionalismo no século XVIII?

3. Os trabalhos desenvolvidos por Tenon podem ser considerados atuais?

Como estratégia de estudo para o desenvolvimento do presente trabalho, foram escolhidos: a evolução do espaço hospitalar ao longo do tempo, o conceito de disciplina - e seus desdobramentos - definido por Foucault e o discurso "moderno" das primeiras décadas do século XX, em especial o proposto por Le Corbusier. Abre-se, assim, a possibilidade de estabelecer um procedimento de comparação que se desdobra na delimitação das semelhanças para, em seguida, encontrar as convergências com as práticas contemporâneas.

O procedimento acima descrito permitirá o percurso por um período determinado e particular da história à procura das diversas interpretações – e diferentes traduções – para "função" aplicáveis ao procedimento de elaboração do projeto. Esse procedimento permite também o estabelecimento da relação entre uso, função e arquitetura no seio do processo de concepção em arquitetura.

A gênese do hospital moderno: Tenon e o incêndio do Hôtel-Dieu de Paris

A história do hospital, enquanto tipologia arquitetônica, é muita antiga, remontando ao Império Romano. Contudo, segundo vários autores, está estabelecido que o hospital contemporâneo – enquanto tipologia e enquanto instituição – teria suas origens entre os séculos XVII e XVIII. Houve um evento em particular que marcaria essa "modernização": o incêndio do Hôtel-Dieu de Paris. Como era um hospital que acolhia permanentemente centenas de pacientes, era imperativo reconstruí-lo ou substituí-lo pois a cidade não poderia permanecer por muito tempo sem seus serviços. A importância desse estabelecimento e a urgência na tomada de decisões para sua reativação provocaram debates acalorados. As polêmicas que se seguiram a esses debates colocaram à mostra as deploráveis condições existentes nesse velho hospital.

Os debates se prolongaram durante vários anos e diferentes possibilidades foram estudadas: a simples reforma do antigo conjunto, a divisão da grande estrutura hospitalar em vários pequenos hospitais ou sua transferência para um novo edifício construído no exterior da cidade. Em 1781 a decisão para a manutenção do estabelecimento no mesmo local é tomada e nos anos que se seguiram começaram os trabalhos de reconstrução e de melhoramentos.

Todavia, a polêmica ressurgiu em 1785 após a publicação de um estudo intitulado Sur la nécessité de transférer et de reconstruire l’Hôtel-Dieu, pelo arquiteto Bernard Poyet, encarregado municipal das edificações da cidade de Paris. Esse arquiteto rejeitou a idéia de reconstrução do Hôtel-Dieu, assim como a proposição de sua divisão em vários estabelecimentos. Na ocasião, ele apresentou um projeto de um grande edifício circular situado na ilha dos Cisnes. Deste modo, durante o ano de 1785, a partir esforços do Barão de Breteuil, secretário da Casa Real de Luís XVI, a Academia Real de Ciências nomeou uma comissão de nove (3) membros encarregados de estudar e de avaliar o projeto apresentado por Poyet. Após ser submetido a uma meticulosa avaliação, esse projeto foi rejeitado e a comissão começou, então, um longo período de estudos e de pesquisas tendo por objetivo propor uma solução definitiva para a questão do Hôtel-Dieu.

Os trabalhos conduzidos por esta comissão não ficaram limitados, como foi visto, à avaliação do projeto Poyet. Após a conclusão desta etapa, o médico Tenon realizou uma vasta pesquisa apresentada sob a forma de um conjunto de relatórios nos quais ele analisou minuciosamente vários dos hospitais franceses e estrangeiros. Esses estudos foram baseados também nas visitas que ele havia efetuado na Inglaterra. A originalidade de seus relatórios reside no fato que ele não realizou a clássica e simples descrição da obra arquitetônica como «monumento» ou pura fruição estética, mas, pela primeira vez e dentro do espírito da época, ele realizou os estudos com um olhar crítico, funcionalista. Em seus trabalhos, Tenon trata os hospitais como um objeto de estudo, um "paciente", como meio de estabelecer um diagnóstico, tendo por objetivo o estabelecimento de uma "terapêutica". Este "simples" procedimento representa uma das grandes novidades da época.

Além da própria questão do espaço do Hôtel-Dieu, o resultado de suas pesquisas é um verdadeiro conjunto de normas arquitetônicas e funcionais, concebidas para auxiliar os arquitetos, engenheiros e administradores, no que toca a concepção e organização do espaço hospitalar.

A propósito das inovações contidas nos estudos de Tenon, Antunes escreve: "a grande novidade (...) residia no fato de ele (o projeto) já ser, em si, produto de uma associação bastante estreita entre a experiência clínica de um médico e o destino das instituições hospitalares. Conquanto já se percebessem sinais prévios de aproximação entre a medicina profissional e os hospitais, nunca antes essa relação fora tão intensa e cheia de conseqüências para ambas as partes como a partir de então. Através dessa aproximação, os médicos viriam a ser alçados ao topo da hierarquia técnica e administrativa dos hospitais contemporâneos" (4).

Em 1788 Tenon publicou seus cinco relatórios reunidos em uma obra intitulada Mémoires sur les hôpitaux de Paris, que reunia os trabalhos desenvolvidos para a Academia de Ciências. Esta obra teve uma grande repercussão em muitos países. No primeiro dos relatórios ele apresentou um panorama de conjunto dos hospitais parisienses, o segundo foi consagrado à descrição e análise do espaço dos hospitais estudados, o terceiro e o quarto foram dedicados à descrição e análise detalhados do Hôtel-Dieu parisiense e, finalmente, no quinto ele apresentou a organização hospitalar que substituiria o Hôtel-Dieu.

A organização proposta consistia em cinco hospitais, executados a partir da reforma de cinco hospitais parisienses existentes: 1. Hospice de la Cité, 2. Hospital de la Roquette, 3. Hospital Saint-Louis, 4. Hospital Sainte-Anne, 5. Hospital de l’École Militaire. Os planos apresentados foram elaborados pelo arquiteto Bernard Poyet, que codificara em termos arquitetôncos as recomendações de Tenon. Contudo, a eclosão da Revolução Francesa impediu que as edificações propostas fossem executadas.

Através das plantas apresentadas abaixo, concebidas por Poyet a partir das idéias desenvolvidas por Tenon, pode ser melhor observado o que ele estabeleceu como "modelo" de raciocínio para um hospital. Observa-se, efetivamente, uma forte estruturação dos serviços e dos compartimentos a partir dos eixos de circulação.

Com o "projeto" Tenon triunfa a organização pavilhonar horizontal do espaço hospitalar. Com a adoção desta forma, que permitia a ventilação cruzada e uma excelente iluminação natural, Tenon acreditava ter resolvido o que era considerada o maior produtor da insalubridade nos hospitais: a estagnação do ar e a umidade. Ele efetuou também toda uma série de estudos volumétricos para estabelecer a relação entre as dimensões de cada pavilhão de enfermos e o número de leitos das enfermarias como meio de assegurar o volume mínimo ideal de ar renovado para cada paciente. Tenon estudou também o número ideal de pavimentos para cada pavilhão, estabelecendo em três o número ideal de pavimentos.

Além das normas, Tenon propôs uma série de normas para a organização interna do hospital, como meio de impedir os contágios : a interdição ao uso de leitos coletivos (5) e a separação dos doentes por categoria de doença e por sexo (uma categoria por enfermaria). Para melhorar o andamento dos cuidados, ele propôs que cada um dos pavilhões hospitalares fossem dotados de um núcleo de serviços, ligados a uma unidade central e, ainda, que cada pavilhão dispusesse de seu próprio serviço de registros.

O Hospital Lariboisière, construído em Paris em 1854 é considerado como sendo um dos primeiros exemplos de aplicação das idéias de Tenon. Ver plantas e elevações que se seguem.

Este edifício seguiu rigorosamente as normas estabelecidas por Tenon. O hospital é composto de um conjunto de blocos de três pavimentos, ligados por um grande corredor (galeria), dispostos em volta de um jardim retangular. O conjunto foi formado a partir de um eixo longitudinal principal (entrada/capela) e dois eixos secundários que cortam os dois corredores. No sentido transversal, o edifício foi estruturado por cinco eixos principais e um secundário (por detrás da capela). Esses eixos estruturam o "sistema" de circulação de todo o edifício, tanto em nível dos blocos individualmente como para o conjunto do hospital. Além da estruturação da circulação, esses eixos estão na origem da própria organização dos usos internos de todos os compartimentos assim como de sua hierarquização funcional.

A despeito dos contratempos para execução imediata dos planos concebidos por Tenon, sua aplicação começou já em 1795, durante a Convenção, que criou o Hospital Beaujon a oeste de Paris e o Hospital Saint-Antoine a leste. Além disso, como mencionado por Riquier (6), "Saint-Louis foi confirmado no seu papel de hospital do norte e de especilidades antes que Lariboisière fosse construídos, em 1854, para responder às necessidades dos bairros do norte, sua planta obedece ao conceito pavilhonar". Entretanto, todos esses hospitais "têm dimensões bem mais modestas do que as projetadas em 1788" (7).

A partir dos fatos relatados, pode-se perceber o grande impacto causado pelos relatórios e que "durante um século, o Conselho Geral dos Hospitais, que administrava o conjunto das estruturas de cuidados com a saúde e de assistência de Paris durante a primeira metade do século XIX, transformado em Administração Geral da Assistência Pública que sucedeu o antigo Conselho em 1849, implantou uma política de equipamento hospitalar conforme os princípios de Tenon. Ao redor do Hôtel-Dieu, estruturas foram implantadas nos quatro pontos cardeais e as necessidades logísticas comuns foram centralizadas" (8).

notas

1
Uma parcela do presente trabalho foi apresentado no "Congreso Internacional: el futuro del arquitecto – Mente, Territorio, Sociedad"; UPC/DEP. Projectes d’Arquitectura; Barcelona, España, 7-11 de junio 2000 com o título L’hôpital, ou la fonction dans l’árchitecture. O estudo ora apresentado foi dividido em seis partes. Cada uma das partes poderá ser lida independentemente pois cada uma das seções trata de um assunto diferentes. Contudo, para compreensão do assunto de fundo, ou seja, a discussão da gênese de uma idéia de função particular e sua apropriação pela arquitetura, o leitor deverá ter em mente que tal assunto é desenvolvido em todas as seis partes. Na sexta e última parte são apresentadas as conclusões do presente estudo, assim como a bibliografia de apoio. As partes deste artigo são:

SILVA, Kleber Pinto. "A idéia de função para a arquitetura: o hospital e o século XVIII – parte 1/6. Considerações preliminares e a gênese do hospital moderno: Tenon e o Incêndio do Hôtel-Dieu de Paris". Arquitextos, n.009. Texto Especial nº 060. São Paulo, Portal Vitruvius, fev. 2001 <www.vitruvius.com.br/arquitextos/arq000/esp052.asp>.

SILVA, Kleber Pinto. "A idéia de função para a arquitetura: o hospital e o século XVIII – parte 2/6. A gênese do hospital moderno: saberes, práticas médicas e o hospital". Arquitextos, n. 010. Texto Especial nº 060. São Paulo, Portal Vitruvius, mar. 2001 <www.vitruvius.com.br/arquitextos/arq000/esp060.asp>.

SILVA, Kleber Pinto. "A idéia de função para a arquitetura: o hospital e o século XVIII – parte 3/6. Disciplina ou formação do pensamento: a Razão das Luzes, Tenon e o hospital". Arquitextos, n. 012. Texto Especial nº 070. São Paulo, Portal Vitruvius, maio 2001 <www.vitruvius.com.br/arquitextos/arq000/esp070.asp>.

SILVA, Kleber Pinto. "A idéia de função para a arquitetura: o hospital e o século XVIII – parte 4/6. Disciplina ou formação do pensamento: modelar o olhar, modelar o espaço". Arquitextos, n. 014. Texto Especial nº 085. São Paulo, Portal Vitruvius, jul. 2001 <www.vitruvius.com.br/arquitextos/arq000/esp085.asp>.

SILVA, Kleber Pinto. "A idéia de função para a arquitetura: o hospital e o século XVIII – parte 5/6. Função, um Conceito?: Função x Funcionalidade x Funcionalismo". Arquitextos, n. 016. Texto Especial nº 095. São Paulo, Portal Vitruvius, set. 2001 <www.vitruvius.com.br/arquitextos/arq000/esp095.asp>.

SILVA, Kleber Pinto. "A idéia de função para a arquitetura: o hospital e o século XVIII – parte 6/6. Função, um Conceito?: Aprendendo com Tenon e Considerações Finais". Arquitextos, n. 019. Texto Especial nº 111. São Paulo, Portal Vitruvius, dez. 2001 <www.vitruvius.com.br/arquitextos/arq000/esp111.asp>.

2
Esse eixo será igualmente reproduzido nos três pavimentos, dividindo cada um deles em duas metades. Note-se que no primeiro pavimento o arquiteto estabelece que cada uma dessas duas zonas serão ocupadas distintamente: a metade esquerda é destinada aos pacientes internos e a metade direita é destinada aos pacientes externos.

3
Lavoisier, Laplace, Bailly, Coulomb, Lassone, Daubeton, d’Arcet, Tillet e Tenon. Este último, médico-cirurgião, foi encarregado de redigir os relatórios

4
ANTUNES, J. L. F. Hospital. instituição e história social, São Paulo, Letras & Letras, 1991, p. 153.

5
Na época, a utilização de cada um dos leitos hospitalares por vários pacientes ao mesmo tempo é corrente. Cada uma das imensas enfermarias abrigava en torno de quarenta leitos e o número de pacientes por leito chegava a oito. Os pacientes permaneciam nus ao longo de todo o período em que estavam hospitalizados

6
RIQUIER, S. "Avant-propos" in TENON, J. Mémoires sur les hôpitaux de Paris, Paris, Doin/Assistance Publique-Hôpitaux de Paris, 1998, p. 9.

7
Ibidem

8
Ibidem

sobre o autor

Kleber Pinto Silva é arquiteto; Doutor em Arquitetura (FAU/USP, 1999); Professor Assistente-Doutor do Departamento de Arquitetura, UNESP e Pesquisador-Associado junto ao LA/A Laboratoire Architecture/Anthropologie, Ecole d’Architecture de Paris-La Villette.

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