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Em 1956 Lina Bo Bardi visita Barcelona, quando se impressiona vivamente pela produção arquitetônica do catalão Antoni Gaudí, interesse que marcará sua própria obra


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BIERRENBACH, Ana Carolina. Como um lagarto sobre as pedras ao sol:. As arquiteturas de Lina Bo Bardi e Antoni Gaudí. Arquitextos, São Paulo, ano 04, n. 044.00, Vitruvius, jan. 2003 <https://vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/04.044/620>.

Em 1956 Lina Bo Bardi faz uma viagem a Europa e tem a oportunidade de visitar Barcelona. Depois que regressa ao Brasil, já em 1958, é convidada para proferir conferências em Salvador. Nesse momento fica claro o impacto positivo que lhe causa a sua passagem por Barcelona. Lina Bo Bardi se impressiona especialmente com a produção arquitetônica do catalão Antoni Gaudí.

Nas conferências que faz em Salvador, ela apresenta imagens das obras do arquiteto catalão, faz comentários sobre elas e exalta as suas qualidades. Um jornalista local comenta o evento:

"E foi um encantamento ver, sobretudo os seus maravilhosos jardins, com seus muros cobertos de colorido fascinante de vidros e azulejos, mas vidros e azulejos em pequenos pedaços, colocados vamos dizer como mosaicos. (...)" (1)

As impressões de Lina Bo Bardi acerca da produção de Antoni Gaudí são explicitadas no texto feito para sua conferência em Salvador:

"Se fosse necessária uma definição de arquitetura (...) seria talvez de “aventura" na qual o homem é chamado a participar como ator, intimamente; a definir a não gratuidade da criação arquitetônica, a sua absoluta aderência ao útil, mas nem por isto menos ligada à parte do homem “ator”; e talvez esta pudesse ser, sempre que fosse necessária, uma definição da arquitetura. Uma aventura estreitamente ligada ao homem, vivo, verdadeiro. (...) O arquiteto é sobretudo – homem – , ligado aos problemas mais urgentes e simples da vida humana, aquilo que em linguagem filosófica se chama Lebenswelt, a experiência verdadeira, viva e intimamente ligada (...) à capacidade de criar sem pressupostos teóricos, sem crítica à priore, aquela que na linguagem filosófica se chama “suspensão do juízo”, isto é, abandono absoluto à realidade vivida, à vida real, da parte do arquiteto, condição essencial para a vitalidade da sua obra. (...) [Em Gaudí] aparece claramente aquilo que chamamos de “suspensão do juízo”. Vocês vêem as superfícies coloridas, das coisas quase de crianças, mas sob essa aparência colorida e ingênua há um senso profundo da natureza que os convidamos a indagar. (...) O problema fundamental de Antoni Gaudi (...) era um problema humano, modesto, de operário, de todos os dias desta arquitetura que realiza plenamente aquele contato com a vida." (2)

Aceitemos o convite de Lina Bo Bardi. Indaguemos como a arquiteta lê a obra de Antoni Gaudí, como a incorpora na sua própria produção. Trata-se de perguntar como Lina Bo Bardi assimila esses pontos por ela levantados sobre a obra do arquiteto catalão. Como se efetiva a aventura arquitetônica bobardiana? Como o homem é entendido na sua arquitetura? Como acontece a incorporação da natureza nas suas obras? O seu papel como arquiteta também é de abandono à realidade vivida e aos problemas humanos fundamentais?

Adentremos no território arquitetônico de Lina Bo Bardi. Visitemos a produção elaborada pela arquiteta durante o período em que vive no Brasil (1946-1992).

Como se efetiva a produção arquitetônica bobardiana?

Na produção arquitetônica de Lina Bo Bardi é possível distinguir o potencial que suas obras têm de fazer referencias ao universo que está ao seu redor. Sua arquitetura cria relações de semelhança com elementos contidos no mundo natural e cultural. Mas no entanto, essas conexões são independentes de una comparação entre elementos iguais. Ou seja, sua arquitetura não trata de produzir cópias fiéis do meio circundante. Trata de engendrar um tipo peculiar de mímesis. As suas obras suscitam relações inesperadas com as coisas que estão ao seu redor. Sua arquitetura abre a possibilidade para que os homens façam uma autêntica e profunda leitura do mundo, da sua realidade cotidiana e do seu universo inconsciente e onírico.

A arquitetura de Lina Bo Bardi pode ser entendida como uma metáfora do mundo. Em suas obras se formula uma aproximação a tudo o que nos circunda, de modo nunca violento, mas sempre lúdico e terno. Sua arquitetura é capaz de aproximar-nos ao mundo, levando em consideração todas as suas diferenças e dissonâncias.

As crianças são perfeitamente capazes de assimilar esse universo arquitetônico criado por Lina Bo Bardi. Elas são as mais aptas para tirarem proveito da sua arquitetura, já que têm a plena capacidade de se lançarem às suas pistas e partirem delas para descobrirem as relações mais inadvertidas. Tal como ocorre nos jogos infantis. Neles, as crianças buscam assimilar tanto o mundo animado como aquele inanimado: são em algumas ocasiões um bombeiro, em outras um trem. É importante prestar atenção a essa capacidade infantil de efetuar relações com as diversas facetas do mundo que se manifesta a partir da faculdade da semelhança:

"O jogo entre o animado e o inanimado, entre a vida e a morte, é crucial para que se entenda a força da mímesis. A origem dessa adaptação pode ser encontrada nos mecanismos instintivos de defesa pessoal. Animais, quando ameaçados, em situações de risco de vida, constantemente congelam, para se misturem com o ambiente e escaparem da mira do predador. Esses instintos também podem ser encontrados nas respostas humanas. Mas essa "rendição" da vida no momento de se tornar inanimado, serve para reforçar a vida". (3)

Como a sua arquitetura assimila o homem?

A produção arquitetônica de Lina Bo Bardi está recheada de referências ao universo humano. A arquiteta procura captar as múltiplas facetas humanas, desde as mais visíveis até aquelas mais ocultas.

Sua arquitetura absorve o vigor humano que está ao redor, buscando estabelecer com ele um diálogo produtivo. Ninguém sai incólume desse intercâmbio. É o caso do MASP, por exemplo. Sua vitalidade depende essencialmente da participação das pessoas da metrópole, de que seus habitantes sejam integrados plenamente na dinâmica do museu. E o edifício provoca isso; no projeto do edifício anexo à Prefeitura de São Paulo também se coloca a questão da união entre o edifício e a cidade. Entre os cidadão e o poder deve haver permeabilidade e a resposta de Lina Bo Bardi sublinha isso; no Teatro Oficina, uma vez mais se sublinha essa necessidade de absorção da vida metropolitana.

Mas os recursos de incorporação do humano na arquitetura bobardiana não se limitam aos exemplos acima expostos. No Solar do Unhão, a esplêndida escada também faz referência ao universo humano. Nesse caso, ao indivíduo que se encontra nas profundidades do território e cuja ausência de recursos o faz fabricar utensílios com os materiais que dispõe ao alcance das mãos. A escada do Solar do Unhão testemunha sua habilidade no momento de confeccionar uma carroça de bois: ao utilizar a mesma técnica, articulando encaixes; a Casa do Chame-Chame também está carregada de referências à existência humana, especialmente àquela mais frágil e mais oculta. Em suas paredes estão incrustados uma série de pedaços de objetos quebrados, fragmentos de uma realidade mais ampla. Ali se reúnem elementos diversos que fazem referência à vida cotidiana das pessoas, que se referem às suas fraquezas e suas fortunas, que povoam seus inconscientes e os seus sonhos.

Ativa-se o jogo entre o animado e o inanimado. O homem e sua cultura ameaçados de asfixia são chamados a fazer parte da arquitetura, a misturarem-se com ela. Assim, através desses interstícios arquitetônicos, o homem pode encontrar espaços para garantir a sua sobrevivência.

Como se dá a incorporação da natureza?

A natureza é totalmente incorporada à produção arquitetônica de Lina Bo Bardi. Na Casa de Vidro por exemplo, a transparência do cristal possibilita que a natureza entre profusamente no edifício, que traga para dentro dele todo seu aspecto mutante e efêmero. Além do que, há outros elementos na casa que sugerem uma simbiose entre o edifício e o seu entorno, como é o caso da escada, dos pátios e da própria implantação.

O mundo natural forma parte consubstancial da arquitetura bobardiana. A exuberante vegetação brasileira, o ar, a luz, os sons são convidados a participar das suas obras. Na Casa Valéria Cirell, tanto as paredes como a cobertura se misturam com a natureza. A casa parece brotar da terra na qual foi erguida e seu destino é fundir-se a esse ambiente; o mesmo também ocorre na Casa do Chame-Chame. A partir do impulso da jaqueira existente, o edifício passa a englobar a natureza, passa a ser parte dela, como se também fosse produto de fatores naturais; a árvore como ponto de partida do projeto também está presente no Restaurante Coaty. É a partir da velha mangueira que se desenvolve o edifício. Outra vez o mundo natural é convocado para colaborar com a arquitetura.

No caso do Teatro Oficina, a natureza que é tão alheia a uma cidade como São Paulo, é chamada a fazer parte da urbe, recuperando uma relação quase perdida; isso também acontece com o anexo para a Prefeitura de São Paulo, que tenta trazer para os cidadãos todo o encantamento da natureza já tão distante a eles.

Outra vez se confirma o jogo entre o animado e o inanimado. A natureza ameaçada é incorporada à arquitetura, se mistura com ela e assim encontra uma maneira de escapar dos perigos da sua depredação.

O papel de Lina Bo Bardi enquanto arquiteta é de abandono à realidade vivida, aos problemas humanos?

Quando Lina Bo Bardi afirma que o arquiteto é um homem ligado aos problemas urgentes e simples da vida humana, ela o afirma por experiência própria. De fato, toda a sua produção arquitetônica está carregada com um cuidadoso olhar para o mundo que está à sua volta. Sua preocupação fundamental é com a existência cotidiana dos homens, com a satisfação das suas necessidades primordiais.

Lina Bo Bardi atua dentro da realidade existente, com o que está ao alcance das suas mãos. Sua arquitetura reflete o país real, com todas sus contradições e limitações. Mas também manifesta a capacidade que os homens têm de tirar proveito dessas contradições e superar suas limitações. Lina Bo Bardi explora os dados sócio-culturais da realidade brasileira e consegue fazer uma arquitetura surpreendente.

Isso inclui a valorização que faz das características naturais do país, que tanto a impressionam quando ela chega ao Brasil pela primeira vez. Ela é suficientemente sensível para perceber a força da natureza tropical, e deixar que sua arquitetura sucumba aos seus encantos e ao seu poder, sem ingenuidade, com propriedade.

Como a arquiteta faz sua leitura da obra de Antoni Gaudí? Como a incorpora à sua própria arquitetura?

A partir de tudo o que foi colocado até o momento, é possível questionar a influência que Antoni Gaudí exerce na produção arquitetônica de Lina Bo Bardi.

O que a seduz na obra do catalão é justamente a sua imensa capacidade de formular uma leitura do mundo inovadora e inquietante. As referências de Antoni Gaudí ao universo que está ao seu redor não são banais, não são baseadas em cópias fiéis do mundo natural ou cultural.

Suas obras dizem respeito à sociedade que as envolve, mas as pistas para desvendar essa relação são quase sempre bastante sutis.

Um dos modos de incorporação do mundo na obra de Antoni Gaudí – e que é utilizado sobretudo pelo seu discípulo e colaborador Jujol – é a utilização da técnica de anexação à arquitetura de inúmeros restos e detritos desprezados pela sociedade. Assim, a arquitetura traga para dentro de si o mundo cultural e natural, e desse modo consegue criar possibilidades de intercâmbios entre os homens e o seu universo circundante.

Lina Bo Bardi percebe que a arquitetura de Antoni Gaudí é feita seguindo uma escala humana, que responde às suas necessidades fundamentais, sejam elas as mais palpáveis ou as mais intangíveis. Ela parece vislumbrar na sua arquitetura um poderoso apelo à comunicação, que joga todo o tempo com os homens, que busca sacar deles toda sua curiosidade infantil que os permita entrever as diversas facetas do mundo que habitam.

As posturas de Lina Bo Bardi e de Antoni Gaudí com relação ao processo arquitetônico também são compatíveis. Os detalhamentos dos projetos de Lina Bo Bardi não partem de desenhos minuciosos, mas vão sendo postulados enquanto a obra se processa, respeitando as suas contingências, inclusive as carências encontradas pelo caminho. Ademais, a arquiteta em várias ocasiões incorpora contribuições dos operários. No Sesc-Pompéia, por exemplo, os trabalhadores tiveram liberdade para fixar a seu modo os cacos de azulejos nos pisos dos banheiros, e também os azulejos especialmente desenhados para o fundo da piscina. Tal postura também pode ser encontrada na obra de Antoni Gaudí.

Um dos pontos fundamentais de atração à arquitetura do catalão diz respeito à sua assimilação da natureza.

Em outro texto que Lina Bo Bardi escreve para suas conferências em Salvador sobre Antoni Gaudí, ela o situa dentro do contexto da arquitetura orgânica:

"A arquitetura orgânica, perto da natureza procura se "imadesimar" (sic) com ela, entrega-se sem opor resistência, sem querer dominá-la, a aceita e a ama, tira dela o gosto dos materiais primários e rústicos, e sobretudo não quer que seja esquecida e quer lembrar a cada instante as suas leis, no dinamismo das suas formas, no não concluído no sem fim das suas formas. (...) [Um] arquiteto reivindicado como orgânico, o espanhol Antoni Gaudí, para definir a obra do qual podemos usar a mesma definição: "o plano não existe na natureza" essa aceitação da natureza assim como se apresenta a nós, no espetáculo das suas mudanças contínuas". (4)

Em um outro trecho do mesmo texto, Lina Bo Bardi aponta a existência de duas posições geralmente tidas como conflitantes:

"Como se comporta a segunda posição, aquela definida como clássica, racional, que não se apoia totalmente na natureza assim como é? (...) A obra do expoente máximo dessa corrente, Le Corbusier, é bastante conhecida, e a arquitetura moderna brasileira entra nessa categoria. Enquanto Gaudí diz que o plano na natureza não existe, o arquiteto não orgânico (...) usa o plano que não existe na natureza mas que o homem encontrou. Enquanto o arquiteto orgânico se apoia na natureza, aceitando-a em todas as suas manifestações e dessa forma também na sua irracionalidade, naquilo que existe de trágico e de definitivo, o arquiteto não-orgânico a aceita [com reserva], que é a reserva ao irracional. Enquanto o arquiteto orgânico se apoia na natureza pedindo-a ajuda, uma ajuda quase mística na sua declarada insuficiência humana, o não-orgânico busca desesperadamente dominá-la, vencê-la, amando-a na sua essência da qual não pode fugir." (5)

Tais textos revelam a pluralidade do pensamento bobardiano, que é capaz de assimilar ao mesmo tempo a arquitetura orgânica e a não-orgânica. Mas no que se refere à produção que ela denomina orgânica, da qual Antoni Gaudí é considerado um integrante, pode-se vislumbrar muito do seu interesse pela obra do arquiteto e o quanto ele a influi.

A arquitetura de Lina Bo Bardi também se afirma na natureza. Suas obras não só aceitam o mundo natural, mas tiram proveito dele, incorporam-se a ele. A produção arquitetônica de Lina Bo Bardi, assim como a natureza a ela agregada, sofre uma mutação constante, e parte da sua força deriva justamente desse aspecto mutante, em eterno devenir. Suas obras são capazes de surpreender-nos sempre, porque cada vez se apresentam de um modo distinto, sempre muito intrigante. O mesmo pode ser dito de muitas obras de Antoni Gaudí. Lina Bo Bardi coloca a questão da seguinte maneira:

"O que se entende então por arquitetura orgânica, natural? Entende-se uma arquitetura não limitada a priore, uma arquitetura ‘aberta’, que aceita a natureza, que se acomoda a ela, busca mimetizar-se a ela, como um organismo vivo que chega a assumir às vezes formas de quase um mimetismo, como um lagarto sobre as pedras ao sol”. (6)

Assim se estabelecem os vínculos entre as arquiteturas de Lina Bo Bardi e Antoni Gaudí. O que ambos propõem nas suas arquiteturas é uma experiência equivalente a do lagarto que se solta ao sol, que se deixa envolver com o universo circundante, atrelando-se a ele intimamente; uma prática que também corresponde àquela infantil, que ocorre quando as crianças se entregam ao mundo e conseguem desvendar seus aspectos mais inusitados.

As arquiteturas de Lina Bo Bardi e Antoni Gaudí também se configuram desse mesmo modo, se abrem para o mundo e procuram extrair dele seus aspectos mais pulsantes. Suas arquiteturas oferecem um convite à vida; fornecem um estimulo latente para pensar a pertinência de novos espaços e novas arquiteturas.

notas

[As fotos, provavelmente registradas por Lina Bo Bardi durante sua viagem a Barcelona em 1956, pertencem ao Instituto Lina Bo e Pietro Maria Bardi, que autorizou sua publicação na ilustração desse artigo]

1
BAHIA, João. “Surpreendente Bahia”. Conferências na EBA – Magistério. 1958, s/p.

2
BARDI, Lina Bo. “1a conferência na EBA”. Escritos de Lina Bo Bardi para o Magistério. Salvador, 17 abr.1958.

3
LEACH, Neil. “Walter Benjamin, mímesis and the dreamworld of photography”. En: Borden, Iain; Rendell, Jane. Intersections. Architectural histories and critical theories. Londres, Nueva York: Routledge. 2000, p. 33. Texto traduzido pela autora

4
BARDI, Lina Bo. “Arquitetura e natureza ou natureza e arquitetura”. In Manuscritos da conferência pronunciada na Casa da França. Salvador: 27 set.1958, p. 3-4. O texto original é um manuscrito, escrito parte em italiano e parte em português. Há trechos do texto que não são compreensíveis. A parte italiana foi traduzida e a parte em português passou por algumas correções ortográficas, feitas pela autora. O mesmo vale para os próximos trechos citados.

5
Idem, ibidem, p. 5.

6
Idem, ibidem, p. 2.

bibliografia complementar

BARDI, Lina Bo. (1967). “Arquitetura/Cuba”. Mirante das artes, n. 4, p. 23. São Paulo, jul./ago.

FERRAZ, Marcelo (org). Lina Bo Bardi. São Paulo, Instituto Lina Bo e Pietro Maria Bardi, 1996.

FLORES, C. Gaudí, Jujol y el modernismo catalán. Madrid, Editora Aguilar, 1982.

GAGNEBIN, J. “Do conceito de mímesis no pensamento de Adorno e Benjamin. Sete aulas sobre linguagem, memória e história. Rio de Janeiro: Editora Imago, 1997.

HITCHCOCK, H. Gaudí. Nueva York, MOMA, 1957.

OLIVEIRA, Olivia F. Sutis substâncias na arquitetura de Lina Bo Bardi. Tese doutoral. Barcelona: ETSAB/UPC, 2000.

REIS, Assis. “Declaração sobre Lina”. Arquitetura Brasileira após Brasília – Depoimentos. Rio de Janeiro, IAB, 1978, p. 293-295.

SILVEIRA, Helena. “Uma casa no Morumbi”, Folha da Manhã, São Paulo, 31 maio 1953, p. 6-7.

SWEENEY, J; SERT, J. Antoni Gaudí. Buenos Aires, Ed. Infinito, 1961.

TARRAGÓ, S. (org). Antoni Gaudí. Barcelona, Editora Sebral, 1991.

sobre o autor

Ana Carolina de Souza Bierrenbach, arquiteta, mestre pela Universidade Federal da Bahia e doutoranda na ETSAB/ Universidade Politécnica da Catalunha

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