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architexts ISSN 1809-6298

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Os autores buscam em escritos de Lúcio Costa os vislumbres utópicos que alimentaram o sonho de uma cidade. A costura engendrada é um pretexto para ressaltar as visões utópicas e a "chegada" do futuro, no discurso orgulhoso do criador de Brasília


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CANEZ, Anna Paula; SEGAWA, Hugo. Brasília: utopia que Lúcio Costa inventou. Arquitextos, São Paulo, ano 11, n. 125.00, Vitruvius, out. 2010 <https://vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/11.125/3629>.

Lúcio Costa
Foto Hugo Segawa

Qualquer arquiteto pode sonhar uma cidade. Mas quantos sonharam cidades e as viram construídas? Lúcio Costa (1902-1998) foi um daqueles poucos privilegiados que, em vida, sonhou, desenhou, construiu e viu florescer “sua” cidade. “Sua” é um modo de dizer. Não obstante a percepção do próprio urbanista sobre o simbolismo maior e coletivo da nova capital, sua famosa frase, “Brasília, cidade que inventei”, evidencia sua pessoal ascendência sobre o sonho materializado.

O presente ensaio (1) é, antes de mais nada, o registro sucinto das manifestações de um sonhador que sonhou acordado.

É sabido como o urbanista inscreveu a proposta no concurso: entregue na última hora, com “apresentação sumária”, representação gráfica singela e a mais poética das argumentações. Poesia que não perturbou a apreciação do júri, que anotou na ata final:

“Seus elementos podem ser prontamente apreendidos: o plano é claro, direto e fundamentalmente simples – como o de Pompéia, o de Nancy, o de Londres feito por Wren e o de Paris de Louis XV” (2).

Brasil voltado para o futuro

Desculpando-se da “espontaneidade original” da sua proposição, a idéia que o urbanista oferecia, como ele próprio ressaltou, foi “intensamente pensada e resolvida”. A completude da proposta, corroborada na apreciação do júri, revela um devaneio, um projeto de desbravamento da nação, simbolizado no “gesto primário de quem assinala um lugar ou dele toma posse”¸conforme escreveu na Memória descritiva do Plano Piloto em 1957:

“Trata-se de um ato deliberado de posse, de um gesto de sentido ainda desbravador, nos moldes da tradição colonial” (3).

O lugar ganha sentido. Uma atitude de afirmação, de auto-afirmação, um projeto de nação, como Lúcio Costa asseverou em 1967:

“Fruto embora de um ato deliberado de vontade e comando, Brasília não é um gesto gratuito de vaidade pessoal ou política, à moda da Renascença, mas o coroamento de um grande esforço coletivo em vista ao desenvolvimento nacional – siderurgia, petróleo, barragens, auto-estradas, indústria automobilística, construção naval; corresponde assim à chave de uma abóbada e, pela singularidade da sua concepção urbanística e da sua expressão arquitetônica, testemunha a maturidade intelectual do povo que a concebeu, povo então empenhado na construção de um novo Brasil, voltado para o futuro e já senhor do seu destino” (4).

Essa vontade de afirmação, de assenhorear o destino, Lúcio Costa a transmitiu ao grupo de ilustres visitantes (entre eles, os críticos e historiadores Bruno Zevi, Giulio Carlo Argan, Meyer Schapiro, Alberto Sartoris, Gillo Dorfles, Tomás Madonado, e profissionais como Eero Saarinen, Richard Neutra, Jean Prouvé, Charlotte Perriand, entre outros) que participavam, do Congresso Internacional Extraordinário da Associação Internacional de Críticos de Arte em Brasília em 1959:

“Mas de uma coisa estou certo – e vossa presença aqui é testemunho disto – com Brasília se comprova o que vem ocorrendo em vários setores das nossas atividades: já não exportamos apenas café, açúcar, cacau – damos também um pouco de comer à cultura universal” (5).

Utopia da cidade contemporânea: lúcida e sensível

Plano Piloto de Brasília. Desenho apresentado no concurso [Lúcio Costa: registro de uma vivência]

Croquis da Memória Descritiva do Plano [Lúcio Costa: registro de uma vivência]

A apreciação do júri do concurso do Plano Piloto destacou a propósito do vencedor:

“Tem o espírito do século XX: é novo; é livre e aberto; é disciplinado sem ser rígido” (6).

Dirigindo-se aos críticos de arte reunidos no Brasil em 1959, Lúcio Costa ressaltava as virtudes de sua capital:

“Várias coisas me agradam nesta cidade que, em dois anos apenas, se impôs no coração do Brasil: a singeleza da concepção e o seu caráter diferente, a um tempo rodoviário e urbano, a sua escala, digna do país e da nossa ambição, e o modo como essa escala monumental se entrosa na escala humana das quadras residenciais sem quebra da unidade do conjunto, e me comove particularmente o partido adotado de localizar a sede dos três poderes fundamentais não no centro do núcleo urbano mas na sua extremidade, sobre um terrapleno triangular como palma de mão que se abrisse além do braço estendido da esplanada onde se alinham os ministérios, porque assim sobrelevados e tratados com dignidade e apuro arquitetônicos, em contraste com a natureza agreste circunvizinha, eles se oferecem simbolicamente ao povo: votai que o poder é vosso. A dignidade de intenção que lhe presidiu o traçado, e tão fundo tocou a André Malraux, é palpável, está ao alcance de todos. A Praça dos Três Poderes é o Versalhes do povo” (7).

O júri assinalou em sua apreciação que a proposição de Lúcio Costa era “o único plano para uma capital administrativa do Brasil”. Todavia, desde sua concepção, conforme os termos do Relatório do concurso, o urbanista vislumbrava algo mais do que satisfazer sua finalidade precípua:

“Cidade planejada para o trabalho ordenado e eficiente, mas ao mesmo tempo cidade viva e aprazível, própria ao devaneio e à especulação intelectual, capaz de tornar-se, com o tempo, além de centro de governo e administração, num foco de cultura dos mais lúcidos e sensíveis do país” (8).

A distopia pós-inauguração e a utopia da superação dos arcaismos

O autoritarismo militar implantado com o golpe de 1964 mudou os rumos de um devaneio político e social que se afigurava nos anos 1950. Brasília, cidade nascida na democracia, tornava-se a capital da ditadura por imposição, por metonímia. A angústia desses tempos difíceis angustiou seu criador, que a defendia em seus princípios, em 1967:

“Contudo, apesar desses problemas de ordem política, econômica e social – aos quais se vieram a juntar agora outros de natureza institucional –, a verdade é que Brasília existe onde há poucos anos só havia deserto e solidão; a verdade é que a cidade já é acessível dos pontos extremos do país; a verdade é que a vida brota e a atividade se articula ao longo dessas novas vias; a verdade é que seus habitantes se adaptam ao estilo novo de vida que ela enseja, e que as crianças são felizes, lembrança que lhes marcará a vida para sempre; a verdade é que mesmo aqueles que vivem em condições anormais na periferia sentem-se ali melhor que dantes; a verdade é que a sua arquitetura, despojada e algo abstrata, se insere com naturalidade no dia-a-dia da vida privada e administrativa, o que confere à cidade um caráter irreal e sui-generis  que é o seu atrativo e o seu encanto; a verdade, finalmente, é que Brasília é verdadeiramente capital e não cidade de província uma vez que por sua escala e intenção ela já corresponde, apesar de todas as suas deficiências atuais, à grandeza e aos destinos do país” (9).

A defesa do criador acirrava-se na mesma proporção que as críticas sitiavam a nova capital. Sempre no diapasão de um projeto de Brasil, Lúcio Costa argumentava em 1974:

“Digam o que quiserem, Brasília é um milagre. Quando lá fui pela primeira vez, aquilo tudo era deserto a perder de vista. Havia apenas uma trilha vermelha e reta descendo do alto do cruzeiro até o Alvorada, que começava a aflorar das fundações, perdido na distância. Apenas o cerrado, o céu imenso, e uma idéia saída da minha cabeça. O céu, continua, mas a idéia brotou do chão como por encanto e a cidade agora se espraia e adensa. E pensar que tudo aquilo, apesar da maquinaria empregada, foi feito com as mãos – infra-estrutura, gramados, vias, viadutos, edificações, tudo a mão. Mãos brancas, mãos pardas: mãos dessa massa sofrida – mas não ressentida que é o baldrame desta Nação” (10).

Caindo na real: o contraponto às utopias

As críticas mais acerbas miravam para a condição social dos habitantes de Brasília. Já em 1967 o urbanista defendia:

“Mas é natural que Brasília tenha os seus problemas, que são em verdade as contradições e os problemas do próprio país ainda em vias de desenvolvimento não integrado, onde a tradição recente de uma economia agrária escravagista e uma industrialização tardia não planejada deixaram a marca tenaz do pauperismo. A simples mudança da capital não poderia resolver estas contradições fundamentais, tanto mais que poderosos interesses adquiridos beneficiam-se desse status quo de ‘anomalia crônica’ que, na periferia da cidade, já readquiriu seus direitos” (11).

Em um texto originalmente em francês, não datado (posterior a 1968), Lúcio Costa desenvolveu outros argumentos em defesa de sua cidade:

“Em seguida, começaram a ‘snobar’ a cidade, acusada de ser uma oportunidade perdida porque – entre outras falhas – a população pobre estava mal alojada. Como se por uma simples transferência de capital o urbanismo pudesse resolver os vícios de uma realidade econômico-social secular. Como se o Brasil não fosse o Brasil, mas a Suécia, ou outro país qualquer devidamente civilizado. Ora, aqui, até os últimos anos do século XIX, a população obreira era constituída de escravos. Cada família pequeno-burguesa tinha em casa dois ou três escravos, de modo que depois da abolição, o comportamento escravagista permaneceu. Por um lado, o operário aceitava como natural sua condição de inferioridade –aqui, a atitude reivindicatória do proletariado é coisa recente – e, por outro lado, os burgueses, apesar da familiaridade no trato com os empregados, sempre os mantinham à distância, como anteriormente nas senzalas. Isto explica porque não foi considerada minha proposição inicial de prever, ao longo de todo o eixo rodoviário-residencial, moradia para três níveis diferentes de poder aquisitivo – o que,entretanto, não teria resolvido o problema, já que grande parte da população trabalhadora é ainda menos que pobre. A mão-de-obra afluiu de toda parte, de modo que em torno de cada canteiro surgiram favelas, e foi necessário transferi-las para outros lugares, à medida que o ritmo das construções diminuía” (12).

Não é uma flor de estufa

Lúcio Costa “exilou-se” de Brasília, isto é, manteve-se afastado da cidade por boa parte do período de ditadura militar. Com a gradual redemocratização, e a convite do governador José Aparecido, o urbanista apresentou em 1987 um relatório de avaliação da situação da capital. Escreveu:

“Vendo Brasília atualmente, o que surpreende, mais que as alterações, é exatamente a semelhança entre o que existe e a concepção original” (13).

E reafirma o futuro a vocação da cidade, permeada na História:

“Não menos evidente é o fato de que – por todas as razões – a capital é histórica de nascença, o que não apenas justifica,mas exige que se preserve, para as gerações futuras, as características fundamentais que a singularizaram.

É exatamente na concomitância destas duas contingências que reside a peculiaridade do momento crucial que Brasília hoje atravessa: de um lado, como crescer assegurando a permanência do testemunho da proposta original; de outro, como preservá-la sem cortar o impulso vital inerente a uma cidade tão jovem” (14).

É com o retorno do criador à capital, a partir de 1984, que a sua defesa da cidade se torna mais intransigente, sobretudo com o reconhecimento de Brasília como Patrimônio da Humanidade pela Unesco, em 1988:

“Brasília merece respeito. É preciso acabar com esse jogo de “gosto-não-gosto”, e com essa balda intelectual de fazer frases pejorativas. O que é preciso agora é compreendê-la. Trata-se de uma cidade não concluída e, como tal, necessitada de muita coisa. O que espanta não é o que lhe falta, mas o que já tem. [...]

O que ocorre em Brasília e fere nossa sensibilidade é essa coisa sem remédio, porque é o próprio Brasil. é a coexistência, lado a lado, da arquitetura e da anti-arquitetura, que se alastra; da inteligência e da anti-inteligência, que não para; é o apuro parede-meia com a vulgaridade, o desenvolvimento atolado no subdesenvolvimento; são as facilidades e o relativo bem estar de uma parte, e as dificuldades e o crônico mal estar da parte maior. Se em Brasília este contraste avulta é porque o primeiro élan visou além – algo maior. [...]

Brasília é, portanto, uma síntese do Brasil com seus aspectos positivos e negativos, mas é também testemunho de nossa força viva latente. Do ponto de vista do tesoureiro, do ministro da Fazenda, a construção da cidade pode ter sido mesmo insensatez, mas do ponto de vista do estadista, foi um gesto de lúcida coragem e confiança no Brasil definitivo. E a autonomia e não vassalagem de seu urbanismo e de sua arquitetura, como mundialmente reconheceu a Unesco ao transformar tão jovem cidade em Patrimônio da Humanidade, é a prova de que trilhamos o caminho certo” (15).

Lúcio Costa reatou com seu sonho. Em uma entrevista em 1984, em plena Plataforma Rodoviária, o urbanista confessou:

“Eu caí em cheio na realidade, e uma das realidades que me surpreenderam foi a Rodoviária, à noitinha. Eu sempre repeti que essa Plataforma Rodoviária era o traço de união da metrópole, da capital, com as cidades-satélites improvisadas da periferia. É um ponto forçado, em que toda essa população que mora fora entra em contato com a cidade. Então eu senti esse movimento, essa vida intensa dos verdadeiros brasilienses, essa massa que vive nos arredores e converge para a Rodoviária. Ali é a casa deles, é o lugar onde se sentem à vontade. Eles protelam, até, a volta e ficam ali, bebericando. Eu fiquei surpreendido com a boa disposição daquelas caras saudáveis. E o “centro de compras”, então, fica funcionando até meia noite... Isto tudo é muito diferente do que eu tinha imaginado para esse centro urbano, como uma coisa requintada, meio cosmopolita. Mas não é. Quem tomou conta dele foram esses brasileiros verdadeiros que construíram a cidade e estão ali legitimamente. É o Brasil... E eu fiquei orgulhoso disso, fiquei satisfeito. É isto. Eles estão com a razão, eu é que estava errado. Eles tomaram conta daquilo que não foi concebido para eles. Então eu vi que Brasília tem raízes brasileiras, reais, não é uma flor de estufa como poderia ser, Brasília está funcionando e vai funcionar cada vez mais. Na verdade, o sonho foi menor que a realidade. A realidade foi maior, mais bela. Eu fiquei satisfeito, me senti orgulhoso de ter contribuído” (16).

Brasília, cidade inventada por Lúcio Costa, não era mais um devaneio. O sonho não mais era dele:

“A cidade, que primeiro viveu dentro da minha cabeça, se soltou, já não me pertence, – pertence ao Brasil” (17).

Brasília, 2007
Foto Marcos Almeida

notas

1
Texto apresentado e publicado no 1º Seminário Internacional da Academia de Escolas de Arquitectura e Urbanismo de Língua Portuguesa (AEAULP), com o tema "Uma utopia sustentável: arquitectura e urbanismo no espaço lusófono, que futuro?", evento ocorrido em Lisboa de 19 a 23 de abril de 2010. O texto foi publicado nos Anais do evento.

2
Apreciação do júri. In: Relatório do Plano Piloto de Brasília. Brasília, GDF, 1991, p. 35.

3
COSTA, Lucio. “Memória descritiva do Plano Piloto” (1957). In: Registro de uma vivência. São Paulo, Empresa das Artes, 1995, p. 283.

4
COSTA, Lucio. “O urbanista defende a sua cidade” (1967). In: COSTA, Lucio. Registro de uma vivência (op. cit.), p. 301.

5
COSTA, Lucio. “Saudação aos críticos de arte” (1959). In: COSTA, Lucio. Registro de uma vivência (op. cit.), p. 299.

6
Apreciação do júri (op. cit.).

7
COSTA, Lucio. “Saudação aos críticos de arte” (op. cit.), p. 298-299.

8
COSTA, Lucio. “Memória descritiva do Plano Piloto” (op. cit.), p. 283.

9
COSTA, Lucio. “O urbanista defende a sua cidade” (op. cit.), p. 301-302.

10
COSTA, Lucio. “Considerações fundamentais” (1988). In: COSTA, Lucio. Registro de uma vivência (op. cit.), p. 323.

11
COSTA, Lucio. “O urbanista defende a sua cidade” (op. cit.), p. 301.

12
COSTA, Lucio. “Fiquem onde estão”. In: COSTA, Lucio. Registro de uma vivência (op. cit.), p. 315.

13
COSTA, Lucio. Brasília revisitada 1985/1987. Complementação, preservação, adensamento e expansão urbana. Rio de Janeiro, 1987, p. 1.

14
Idem.

15
COSTA, Lucio. “Considerações fundamentais” (op. cit.), p. 323.

16
COSTA, Lucio. “Plataforma rodoviária” (1984). In: COSTA, Lucio. Registro de uma vivência (op. cit.), p. 311.

17
COSTA, Lucio. “Brasília revisitada” (1987). In: COSTA, Lucio. Registro de uma vivência (op. cit.), p. 331.

sobre os autores

Anna Paula Canez, professora da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo do Centro Universitário Ritter dos Reis

Hugo Segawa, professor da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo

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