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architexts ISSN 1809-6298

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Este artigo pretende estabelecer uma reflexão sobre o caráter da fragilidade e da destruição das cidades na filosofia de Sartre, e, mais precisamente, no seu tratado de Filosofia L’être et le néant, publicado pela primeira vez em 1943

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This article aims to provide a reflection on the character of the fragility and destruction of cities in the philosophy of Sartre, and, more specifically, in his treatise on philosophy L'être et le néant, first published in 1943


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LIMA, Adson Cristiano Bozzi Ramatis. A última oscilação do ser ao nada: a fragilidade e a destruição das cidades no pensamento de Sartre, 1943-45. Arquitextos, São Paulo, ano 11, n. 131.04, Vitruvius, abr. 2011 <https://vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/11.131/3837>.

Representação das colônias do Segundo Império colonial francês (1830–1960), publicadas em Le Monde Illustré em 1891
Autor M. G. Scott [Wikimedia Commons]

1. Introdução

Neste artigo proporemos uma breve reflexão sobre a fragilidade das cidades tal como o filósofo francês Jean-Paul Sartre a compreendeu. Julgamos que este tema é pertinente devido a sua importância histórica; ora, Sartre escreveu o seu mais importante tratado filosófico durante a Segunda Guerra Mundial, quando a destruição de cidades — e, portanto, a sua condição de fragilidade — não era tão somente uma possibilidade, mas era um fato. Veremos que, para o filósofo francês, todo ser implica, desde já, um nada.  

A questão colocada por Sartre, isto é, o caráter de fragilidade do existente, está presente tanto em L’être et le néant quanto nas reportagens que ele escreveu por ocasião da sua primeira viagem aos Estados Unidos da América realizada no ano de 1945 (1). No início, ele teve a impressão de que as cidades norte-americanas, mesmo as maiores, eram frágeis e provisórias, e que não pareciam ter sido construídas para durarem. O filósofo alemão Hans-Georg Gadamer, ao comentar L’être et le néant, afirma que o mais inquietante na fragilidade é, justamente, o seu caráter de irreversibilidade: aquilo que se quebra, se parte, está retorcido ou em chamas, não tem retorno, posto que o tempo é um “tendo sido”. Ainda segundo o filósofo alemão, a fragilidade é um exemplo do néantisant, o poder do “tornar-se nada” inscrito no mundo: “Muito freqüentemente as coisas quase se quebram — e, então, nada acontece; e um dia elas se quebram — e então é definitivo.” (2) Neste sentido, pode-se afirmar, ainda, que a fragilidade é uma marca da destruição em potência, e que tudo, absolutamente tudo, é frágil porque tudo é passível de destruição, ou, dito de outra maneira: “O nada não pode nadificar-se a não ser sobre um fundo de ser: se um nada pode existir, não é antes ou depois de ser, nem de modo geral, fora do ser, mas no bojo do ser, em seu coração como um verme.” (3) Então, segundo Sartre, somos frágeis porque portamos este verme, e este verme chama-se nada.

Estas frases indicam, por um lado, que a fragilidade é parte da existência humana, e, por outro, que apenas porque existimos existem a fragilidade e a destruição no mundo. Segundo Sartre, uma tempestade somente é destruidora se há o testemunho do homem, que tudo vê e ciosamente anota e descreve os elementos destruídos: construções em pedaços, árvores arrancadas, crateras etc. Para o nosso autor, antes deste testemunho, tudo isto ainda não era destruição, era, simplesmente, outra coisa, e os significados “frágil’ e “destruição” são, muito propriamente, humanos. Ou seja, algo está destruído porque há a memória que atesta a anterioridade do seu estado original.

De qualquer sorte, mesmo um acontecimento provocado pelo homem necessita de testemunhas para se tornar, humanamente, destruição. O japonês Suzeto Torri chegou à cidade de Hiroshima em 7 de Agosto de 1945, a tempo de narrar o resultado do horror nuclear: “Em um círculo de 15 quilômetros de raio todas as casas foram destruídas. Mas não foi senão após dez minutos que as casas se incendiaram. No mesmo momento uma chuva negra se abateu sobre toda a cidade.” (4) Este relato, na íntegra, foi publicado pelo jornal francês L’aurore em 23 de agosto de 1945, mas já alguns dias após o lançamento da bomba nuclear muitos intelectuais franceses, como Camus e François Mauriac, já tinham manifestado a sua perplexidade e assombro — além de, naturalmente, angústia — face à destruição de uma cidade inteira em poucos minutos. Mas não foi muito diferente na cidade francesa de Havre e na cidade alemã de Dresden, ambas destruídas na sua quase totalidade pela ação do homem.

Efeitos da bomba atômica sobre a cidade de Hiroshima
Imagem em domínio público [Wikimedia Commons]


2. A fragilidade de New York e a destruição de cidades

Ora, pode-se acusar Sartre de muitas coisas, menos de ter sido otimista... No entanto, devemos lembrar-nos que ele redigiu L’être et le néant na França ocupada, com as deportações, a resistência clandestina aos nazistas, a tortura, os processos sumários e os fuzilamentos; isto para não nos referirmos à face mais negra da Segunda Grande Guerra, a sistemática e brutal perseguição aos judeus. Mas tudo isto já é fato bastante conhecido, trata-se apenas de indicar que sempre se escreve em situação, como diria o próprio Sartre. A este respeito, Bernard-Henri Lévy lembra-nos que uma guerra mundial anterior teve importantes conseqüências: “É só observar, enquanto acesso do indivíduo ao “estágio ético”, o infinito desamparo da besta viva, os estilhaços de cérebro misturados ao sangue na lama, o odor de carnificina — o retorno à animalidade, ou mesmo à vegetalidade e ao grau zero de humanidade.” (5) O escritor relata, como se pode perceber, os horrores das trincheiras na Primeira Guerra Mundial. Mas, e é lícito que nos perguntemos, quais terão sido as conseqüências deste fato no pensamento europeu. Novamente, Lévy nos responde: “Não se pode mais ser hegeliano após 1914. Não se pode mais sustentar nem que a História esteja terminada, e nem que o real seja racional. É a própria noção de Humano — é o que diz o judeu-de-Hegel, Rosenzweig — que é questionada no desamparo da trincheira.” (6)

Lévy refere-se aos horrores da Primeira Guerra Mundial, mas, como ele próprio escreveu, nesta guerra havia, ao menos, certa racionalidade em termos da geopolítica mundial, isto é, tratava-se, ainda — e apesar das trincheiras, do gás mostarda e do lança-chamas — de uma ação humanamente compreensível; mas como compreender que um país à beira da derrota mobilize tantos recursos — materiais e humanos — para apagar da terra as marcas de uma outra etnia? (7) Se isto foi real, qual seria, então, a sua racionalidade? Ora, Sartre escrevia nesta situação, que, como sabemos, nunca lhe deixou indiferente. (8) Em O que é a literatura? ele comenta que o escritor é, necessariamente, histórico e, ao mesmo tempo, coletivo. Como exemplo desta asserção ele define a diferença entre explicar a ocupação alemã na França para o público leitor norte-americano e para um público francês. Para o primeiro seriam necessárias explicações introdutórias, análises, contexto histórico etc; para o público francês bastaria a evocação de uma simples imagem: “um concerto de música militar alemã em um coreto de jardim público”. (9) Tudo estaria dito, todas as lembranças da vergonha e da humilhação da derrota viriam à tona. Não haveria melhor explicação da ocupação alemã aos franceses do que esta simples imagem, mas, apenas por insistência, evoquemos ainda uma outra: no roteiro do filme Hiroshima mon amour a personagem principal, “desonrada” por ter tido um caso de amor com um soldado alemão na França ocupada, tem os seus cabelos raspados em uma cerimônia pública, e os ruídos da tesoura lhe voltavam, sempre, a sua memória. (10)

A partir do que foi exposto acima, não é estranho que New York tenha deixado a impressão em Sartre, como veremos, de uma enorme cidade colonial francesa: a sua fragilidade, o seu estranho caráter provisório, a leveza das suas construções. Mas como Sartre teria se formado esta imagem sobre as cidades coloniais? Isto é, como a fragilidade estaria diretamente associada ao imaginário das cidades coloniais? Ora, na época ele teria empreendido muitas viagens internacionais, mas o seu único, por assim dizer, “destino colonial”, foi uma viagem realizada ao Marrocos em 1938. (11) Será que esta única viagem ao Marrocos teria sido suficiente para evocar a imagem de cidades coloniais como cidades frágeis? Veremos que, neste caso como em muitos outros, o filósofo francês se formou esta imagem — que é, quase desnecessário dizer, coletiva — a partir da alta literatura e dos meios de comunicação de massa, isto é, gravuras, pinturas, livros — e neste caso, biografias, textos apologéticos os mais diversos (12) — e, mais tarde, magazines e filmes. (13)

No que se refere à alta literatura, vários escritores se dedicaram ao tema do império colonial francês: o romance de Céline, Voyage ao bout de la nuit (1932), além dos vários romances de Malraux, como La tentation de l’Occident (1926), Les conquérants (1928), La voie royale (1930) e La condition humanine (1933). (14) E não é de pouca importância na nossa exposição o fato de que muitos escritores franceses não tenham nascido na “metrópole”: Albert Camus era um pied-noir e Marguerire Duras passou o seu Baccalauréat em vietnamita, para nos restringirmos a apenas dois exemplos. (15)

Embarcação da Marinha americana em Nova York, em 1945
U.S. Navy [Wikimedia Commons]


Uma cidade francesa nos Trópicos, seja no Maghreb ou na Indochina, teria este aspecto particular, transplantada e talvez mal adaptada, estranhamente a-histórica, sem um passado que a referencie e com um futuro incerto, convivendo com uma cidade indígena que em tudo lhe é (in)diferente, e com as suas ruas, avenidas, liceus, hospitais e portos com nomes de “exploradores heróicos”, lembrando, todo o tempo, a sua origem e a sua submissão: Brazza, Marchant, Lyautey, Laperrine e Foucault, por exemplo. (16) Acrescenta-se a isto o fato de que muitas destas cidades são “novas”, fundadas para e pelos colonos, como Port Lyautey e Rabat, no Marrocos, e, neste sentido, não causa espécie a associação feita por Sartre entre os tais “acampamentos no deserto” que ele teria visto nos Estados Unidos da América, as cidades coloniais francesas e a gigantesca metrópole norte-americana.

A associação entre as cidades coloniais e as cidades novas fundadas nos Estados Unidos da América é fácil de ser entendida: são todas cidades que foram fundadas rapidamente para atender a interesses imediatos, que são, normalmente, interesses econômicos, e, desta maneira, parecem ter inscrito no seu destino a perenidade; e seriam, a este título, a antípoda da “cidade-museu” europeia, com as suas ruínas e os seus monumentos.

Já no que se refere à associação das cidades coloniais francesas a New York, o que está em questão é pretensa hostilidade desta cidade: “Estou perdido em uma cidade ou na natureza? Contra a violência da natureza New York não é uma proteção.” (17) E conclui : “New York é uma cidade colonial, um terreno de camping.” (18) Uma cidade europeia protege os seus habitantes da surda hostilidade da natureza: das inundações, das tempestades, do frio ou do calor excessivos; mas New York não protegeria ninguém, estariam todos nesta cidade como em meio a uma selva... E para o filósofo francês, a metrópole norte-americana não representaria nenhuma proteção, não envolveria os seus habitantes em um confortável invólucro civilizatório nem seria um abrigo para os dias mais difíceis.

3. Últimas considerações

É compreensível que Sartre tenha percebido a situação por esta ótica, uma vez que as cidades do Velho continente eram, em quase sua totalidade, protegidas por muralhas; e mesmo que estas não tenham sobrevivido ao século XX, as suas ruínas são os vestígios que marcam e simbolizam a proteção que uma cidade oferece aos seus habitantes. Por outro lado, a hostilidade da natureza é a constante lembrança da fragilidade e do “coeficiente de destrutibilidade” de toda obra humana, e, portanto, de toda cidade. A natureza sentida no coração mesmo de New York é o tal verme aludido por Sartre: é a possibilidade de uma completa nadificação, aquilo que foi, que era, e que já não é mais.

Todavia, esta representação de destruição e de ruína não é um sentimento que tenha sido evocado unicamente por Sartre, Crystel Pinçonnat (19) observa que desde o romance Ney York de Paul Morand, publicado pela primeira vez em 1930, a fantasia do caos e da destruição ronda, na literatura francesa, esta cidade norte-americana: “Após Hiroshima, New York se tornou o lugar privilegiado da representação da anti-utopia e de um destino humano com as cores do apocalipse.” (20) E não foi à toa que Sartre, para definir o seu sentimento face ao calor escaldante da cidade norte-americana, evocou o destino e a tragédia da cidade japonesa: “Desde o fim de maio, o calor se abate sobre a cidade como uma bomba atômica.” (21) As cidades norte-americanas já foram sentidas por ele como leves e provisórias, e, desta feita, é a enorme metrópole que parece ser frágil demais para proteger alguém:

“É uma cidade leve; a sua aparente falta de peso surpreende a maioria dos europeus. Neste espaço imenso e mau cuidado, neste deserto de rochedo que não tolera nenhuma vegetação, construíram-se milhares de prédios de tijolos, de madeira ou de cimento armado, e parecem todos a ponto de alçarem vôo.” (22)

Nestas frases que têm o objetivo de surpreender os seus leitores pelo topoi do exotismo, Sartre faz alusão à leveza desta cidade construída: ao mesmo tempo um deserto de rochedos — e sabemos que com esta expressão o filósofo francês criou uma imagem de aridez e de esterilidade —, e por outro lado, construções que não pesam sobre o solo, dando, por vezes, a ilusão do vôo. Ou seja, o filósofo francês alia, nesta imagem, o enorme peso dos rochedos com a sua quase — e inacreditável —imaterialidade. De qualquer sorte, as cidades, quaisquer cidades, Hiroshima, Dresden e Havre — ou New York — são destruídas justamente porque podem vir a sê-lo: é uma possibilidade e um destino como outro qualquer: ser abandonada, prosperar etc. Mas, no caso da destruição, trata-se da obra do verme, o nada, que, habitando e se alimentando do coração das cidades, faz com que o ser tenha sido.

Gadamer apontou para o caráter mais inquietante da destruição, que é a sua irreversibilidade; ora, retorquirá o leitor: as cidades são reconstruídas, como o foram as cidades elencadas acima... E isto é inegável, mas é mister salientar que estas cidades — destruídas e reconstruídas — não são mais o que eram, são outras cidades criadas sobre as cinzas e os destroços das cidades anteriores. Não é por outra razão que, em muitas cidades que foram destruídas por bombardeios durante a Segunda Guerra, foram deixadas algumas partes quebradas e retorcidas, como uma memória e em honra da cidade desaparecida.

notas

1
Três destas reportagens foram republicadas em 1949. A este respeito ver: SARTRE, Jean-Paul. Villes d’Amérique New York, ville coloniale Venies, de ma fenêtre. Paris: Editions du patrimoine, 2002.
2
GADAMER, Hans-Georg. Hermenêutica em retrospectiva. Trad.: Marco Antônio Casanova. Petrópolis: Vozes, 2007, p. 56.
3
SARTRE, Jean-Paul. O ser e o nada. Trad.: Paulo Perdigão. Petrópolis: Vozes, 1997, p. 64.
4
BRUNKAU, Michael; Hagge, Helmut. Literarische texte f6ur die oberstufe: découvrir la littérature : texte 06 : Marguerire Duras Hiroshima mon amour. Berlim : Langenscheidt KG, 1988. Tradução nossa do Francês para o Português.
5
LÉVY, Bernard-Henri. O século de Sartre. Trad.: Jorge Bastos. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2001, p. 479.
6
Idem, ibidem.
7
Idem, ibidem.
8
Nos anos 1930 Sartre era apolítico, mas, ao contrário do que muitos disseram — Malraux, por exemplo —, Sartre teve participação na resistência francesa contra a ocupação alemã. A este respeito, ver: Lévy, Bernard-Henri. O século de Sartre. Trad.: Jorge Bastos. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2001, capítulo 4º da Segunda Parte.
9
SARTRE, Jean-Paul. O que é a literatura?. Trad.: Carlos Felipe Moisés. São Paulo: Ática, 2004, p. 57.
10
DURAS, Marguerite. Hiroshima mon amour. Paris: Gallimard, 1960.
11
CONTAT, Michel; RYBALKA, Michel. Les écrits de Sartre. Paris: Gallimard, 1970, p. 27.
12
Pensemos, a este respeito, no célebre Notre épopée coloniale, de Pierre Legendre, publicado, pela primeira vez, em 1900.
13
SEBE, Berny. Porte-drapeaux de L’Empire: la promotion des hérox coloniaux français et britaniques de la conquête de l’Afrique à la Seconde Guerre mondiale. Em: Synergie Royaume- Uni et Irlande. Nº 02 – 2009, p. 82.
14
HA, Marie-Paule. The cultural Other in Malraux’s Asian Novels. Em: The French Review, V. 71, nº 01 – Oct, 1997, p 33.
15
Pied-noir
significa, literalmente, “pé negro”, e é o termo com o qual os habitantes da Argélia se referiam aos colonos franceses, posto que estes usavam botas. O uso deste termo se disseminou e passou a indicar o argelino de origem francesa. Quanto à informação sobre Marguerite Duras indicamos a seguinte leitura: DURAS, Marguerite; PORTE, Michelle. Les Lieux de Marguerite Duras. Paris: Éditons du Minuit, 1977.

16
SEBE, Berny. Op. Cit., p. 85. Marguerite Duras nos dá bons exemplos do caráter das cidades coloniais francesas na Indochina em pelo menos três dos seus romances autobiográficos: Un barrage contre le Pacifique, O amante e O amante da China do Norte (para mais detalhes ver referências).

17
SARTRE, Jean-Paul. Villes d’Amérique New York, ville coloniale Venies, de ma fenêtre. Paris: Editions du patrimoine, 2002, p. 38. Tradução nossa do Francês para o Português. No original lê-se: “Suis-je perdu dans une cité ou dans la nature? Contre la violence da la nature New York n’est pas une protection.”  P. 38
18
SARTRE, Jean-Paul. Villes d’Amérique New York, ville coloniale Venies, de ma fenêtre. Op. Cit., p. 39. Tradução nossa do Francês para o Português. No original lê-se: “New York est une ville coloniale, un terrain de camping.”
19
Professora da Universidade da Bretanha Ocidental, Brest.
20
PINÇONNAT, Crystel. Le fantasme du retour au chaos dans l’écriture de New York. Em : The French Review. V. 72, nº 02 (Dec. 1998), p. 253. Tradução nossa do Francês para o Português. No original lê-se: “Dans l’après l’Hiroshima, New York est devenu le lieu privilégié de la réprésentation de l’anti-utopie et d’un destin humain aux couleurs d’apocalipse”.
21
SARTRE, Jean-Paul. Villes d’Amérique New York, ville coloniale Venies, de ma fenêtre. Op. Cit., p. 38. Tradução nossa do Francês para o Português. No original lê-se: "Dès la fin de mai, la chaleur s’abat sur la villle comme une bombe atomique".
22
SARTRE, Jean-Paul. Villes d’Amérique New York, ville coloniale Venies, de ma fenêtre. Op. Cit., p. 39. Tradução nossa do Francês para o Português. No original lê-se: “C’est une ville légère ; son manque apparent de poids surprend la plupart des Européens. Dans cet space immenes et malveillant, dans ce désert de roc qui ne tolère aucune végétation, on a construit des miliers de maison en brique, en bois, en ciment armé qui semblent toute sur le pont de s’envoler.”

referências bibliográficas

DURAS, Marguerite. Un barrage contre le Pacifique. Paris: Gallimard, 1950.

---. O amante. Trad.: Aulyde Soares Rodrigues. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1985.

---. O amante da China do Norte. Trad.: Denise Range Barreto. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1991.

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