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architexts ISSN 1809-6298


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Tese é condição necessária apenas para pesquisas que usam o método hipotético-dedutivo que baseia-se na dedução a partir de hipóteses. Ter um único método na pesquisa acadêmica em arquitetura e urbanismo ou nas ciências sociais é limitar a criatividade.


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RHEINGANTZ, Paulo Afonso. Por que hipótese em teses não hipotético-dedutivas? Arquitextos, São Paulo, ano 17, n. 194.06, Vitruvius, jul. 2016 <https://vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/17.194/6128>.

Discussão

Desde meu ingresso como docente na disciplina Metodologia da Pesquisa, em 1996, tenho procurado contornar os efeitos negativos da “excessiva parcelização e disciplinização do saber científico” (1) e a defender a necessidade da ciência assumir seu “caráter autobiográfico e auto-referenciável” (2). Tenho buscado uma forma mais compreensiva, mais íntima e incerta de conhecimento que não nos separe daquilo que estudamos e cuja chave é o “entendimento de um mundo que, mais do que controlado, tem de ser contemplado” (3).

Em 2004 minha colegas e parceira de pesquisa Rosa Pedro, que é psicóloga, me apresentou uma fascinante abordagem da ciência e do conhecimento, surgida a partir do final dos anos 1970, conhecida como estudos Ciência-Tecnologia-Sociedade (CTS) – que entende o conhecimento científico e tecnológico como uma construção em permanente transgressão das fronteiras entre o "técnico" e o "social" (4) – e, mais especificamente, a Teoria Ator-Rede (TAR) e a Cartografia de Controvérsias (CC), metodologia proposta por Bruno Latour para sua utilização. Os CTS e a TAR não trabalham nem com dedução nem com indução. Seu propósito é seguir as pistas e dar voz aos atores que configuram as redes sociotécnicas, logo, não faz sentido preestabelecer uma hipótese nem os métodos. Todo o processo vai sendo construído durante a observação. A descoberta desse amplo e desafiador horizonte para a aventura do conhecimento me fez recordar alguns autores e questões que trabalhei na disciplina de Metodologia da Pesquisa: Rubem Alves, observa que sempre existe o risco de a ciência se tornar uma convicção religiosa, um dogma sobre uma única via metodológica para conhecer a realidade. Quando transformada em linguagem única para se conhecer o mundo, pode produzir dogmatismo, cegueira (5).

Outro autor importante, Pedro Demo, observa que a ciência possui critérios internos (coerência, consistência, originalidade, objetivação) e externos (intersubjetividade – da opinião dominante ou argumento de autoridade – , comparação crítica, divulgação, reconhecimento generalizado, etc.). Ele também reconhece a importância da antimetodologia [não reconhecer qualquer necessidade de método] para evitar/combater a petrificação do método e das normas e procedimentos de pesquisa (6).

Na mesma linha, Carlos Lungarzo observa que "não existe nenhuma regra de ouro para saber quando o conhecimento é ou não científico" (7), qual o argumento que justificaria a obrigatoriedade de hipótese para validar um bom projeto de pesquisa de tese de doutorado? Não caberia um questionamento mais profundo para defender com tanta veemência essa obrigatoriedade?

O filósofo Paul Feyerabend alerta para os riscos da tendência à "conservação do que é antigo e familiar, não porque seja portador de qualquer inerente vantagem – não porque esteja melhor fundamentado na observação do que a alternativa de sugestão recente ou porque seja mais elegante – mas apenas por ser mais antigo e familiar" (8). Ele também reconhece a "importância de alternativas para a concepção que está em debate constitui parte essencial do método empírico" (9).

Juntamente com a crise e o esgotamento da Ciência (leia-se racionalidade moderna), surgiram novos protagonistas até então considerados "irracionais", "incultos" ou "selvagens", cujos "defeitos" os afastavam dos ideais do pensamento cultivado ou científico da modernidade, e que passam a enriquecer o entendimento de ciência. Afirma-se um saudável pluralismo de modos e uma pluralidade de chaves utilizadas para julgar a veracidade ou falsidade de nossas experiências, valores e conhecimentos. Se multiplicam as "maneiras de ver e de falar". Cresce o entendimento de que "a vontade de saber não é a única categoria que permite interrogar a diversidade do ser" (10). Surge um pluralismo ontológico que permite povoar o cosmo de uma maneira um pouco mais rica e, consequentemente, começar sobre uma base mais equitativa a comparação dos mundos, o peso dos mundos (11). Em lugar de tratar de identificar os limites de um domínio, sempre questionados por mil purificações, nada impede seguir as conexões de um elemento, pouco importa qual, e ver onde ele o leva. "A investigação e o investigado compartilham ainda mais a noção de falha, podem encontrar-se ambos diante de um novo elemento imprevisto que deve agregar à lista e que nenhum dos dois esperava" (12). ... "seguir o fio das redes, se dá conta de que perdeu em especificidade o que ganhou em liberdade de movimento". ... "compostos de maneira heterogênea de elementos imprevistos revelados pela investigação" (13)... "respeitar a diversidade dos valores aos quais seus informantes parecem legitimamente apegados (14).

Evitar a prática de "tomar uma posição antes da proposição e que decide o modo com que alguém deve compreender e que constitui sua chave de interpretação" (15).

Resumidamente a seguir apresento algumas questões e categorias sobre a ciência e o conhecimento que tem sido dominantes na metodologia científica:

  • que a Teoria do Conhecimento trabalha com, pelo menos, três vertentes diferentes: o empirismo, a razão e a intuição – que tem sido estranhamente esquecida nas discussões científicas;
  • que a teoria do conhecimento tradicional se divide em três vertentes distintas: gnosiologia, epistemologia e metodologia – que, por sua vez, se divide em lógica formal (que estuda os princípios formais do pensamento [dito] correto) e dialética (que procede pela refutação das opiniões do senso comum, levando-as à contradição, para chegar então à verdade e estuda as condições subjetivas-objetivas do conhecimento com o fim de alcançar a verdade objetiva);
  • tudo isso sem incluir os desdobramentos da filosofia budista, distintos do pensamento euro-americano, dominante no mundo ocidental e que abrem outras possibilidades de investigar/contemplar o mundo;
  • também existem autores nos métodos o da a análise-síntese (que toma como ponto de partida o que se busca), o experimental (que parte da realização de um experimento para o estabelecimento de teorias), o hermenêutico (que designa todo esforço de interpretação científica que exige uma explicação) e, mais recentemente, os participantes;
  • por fim, vale mencionar o que alguns autores denominam "outros métodos": aplicação direta de uma teoria, de rever hipóteses, da renovação, da transferência dos conceitos e da transferência por analogia.

Em comum, todos eles pretendem buscar e afirmar verdades e se alinham com a vertente epistemológica.

Mas os CTS propõem novas ideias sobre a natureza e as formas de produção do conhecimento que, em lugar de se basear na formulação prévia de hipóteses – que pressupõe a existência de uma ideia central formulada previamente à realização da pesquisa –, propõe uma concepção inversa de ciência a ser construída durante o processo de produção dos fenômenos (seu lema é seguir e dar voz aos atores em ação). Nesse grupo se inclui a ideia de redes sociotécnicas [TAR], que são configuradas por múltiplas conexões ou associações envolvendo os diferentes atores (sejam eles humanos ou não-humanos).

Segundo Latour, as redes sociotécnicas não fazem referência a uma unidade pronta, mas a um meio para reassociar os atores, o que implica em não partir de hipóteses ou ideias preestabelecidas, posto que interferem no olhar do observador, modificando seus relatos e sua percepção (16). A TAR não pretende demonstrar nenhuma afirmação, mas apenas acompanhar os movimentos, conexões e associações dos diversos atores implicados. A exemplo dos rizomas detalhados em Mil Platôs (17), a TAR não pressupõe uma "imagem do mundo". Ela se funda no entendimento de que a diversidade é não hierárquica [dos mil platôs] e não totalizadora.

O método proposto por Latour para navegar na TAR, a Cartografia de Controvérsias (CC), surge como uma espécie de mapa móvel, dinâmico, e segue o mesmo princípio do rizoma de Deleuze e Guattari "inteiramente voltado para uma experimentação ancorada no real" (18). Por serem acêntricos, os rizomas e as redes sociotécnicas evitam conceber previamente a direção metodológica a ser utilizada. O que importa é seguir e dar voz aos atores da rede. Em lugar de seguir um caminho pré-estabelecido, a CC propõe uma reversão na atitude e nos procedimentos do pesquisador. Aposta na experimentação do pensamento – um método para ser experimentado. Em vez de regras a serem seguidas, pistas ou referências que concorrem para a manutenção de uma atitude de abertura ao que vai se produzindo e de calibragem do caminhar no próprio percurso da pesquisa. Assim, a cartografia surge como um princípio do rizoma "inteiramente voltado para uma experimentação ancorada no real" (19).

Rosa Pedro apresenta o que denomina de as "primeiras pistas para a composição de uma Cartografia de Controvérsias" (20), que permita evidenciar os efeitos das redes sociotécnicas nas formas de socialização contemporâneas. Pedro ressalta a heterogeneidade das conexões que os atores entretêm entre si e propõe que o acompanhamento dessas conexões possibilita apreender o social, que passa a ser entendido como um traçado incessantemente feito e refeito, produzido e moldado pelos agentes dessas associações. Se o social não é um dado de partida, mas um efeito, uma produção, não é possível oferecer dele nenhuma definição ostensiva. Apenas podem ser oferecidas definições performativas, que visam designar uma realidade que é feita, manipulada ao longo de uma série de práticas (21). Também observa que na performação de uma versão do social, em lugar do “social-em-si”. Uma configuração razoavelmente estabilizada, produzida a partir da coexistência múltipla de saberes, de definições contraditórias e controversas (22).

Diferentemente da representação estática própria dos mapas, a cartografia "é um desenho que acompanha e se faz ao mesmo tempo que os movimentos de transformação da paisagem [...] A cartografia, nesse caso, acompanha e se faz ao mesmo tempo que o desmanchamento de certos mundos – sua perda de sentido – e a formação de outros mundos" (23). Cartografias são, portanto, sempre provisórias, funcionais até o momento em que novas paisagens se imponham.

A filósofa da ciência Isabelle Stengers observa que a obra de Whitehead solicita que seu leitor "se embarque‟ (24), que ele aceite a aventura do problema. Stengers, Latour e outros autores CTS buscam em Gabriel Tarde – sociólogo contemporâneo e opositor de Durkheim – uma abordagem sociológica não alinhada com a sociologia durkheimeniana (que não parte de uma dimensão social que venha a nos estruturar). Inspirada na abordagem tardiana na TAR o que conta são as redes, os fluxos, os pequenos caminhos que se abrem durante a prática dos atores; segundo Annemarie Mol (25), a ênfase recai na observação das práticas, isto é, na elaboração de uma praxiologia.

Bruno Latour, John Law, Michel Serres, Michel Callon e Annemarie Mol abordam o conhecimento de uma forma não epistemológica (cujo interesse está nas condições prévias para adquirir conhecimento verdadeiro); entendem o conhecimento não como uma forma de referência, mas de manipulação. Segundo a questão muda de “como achar a verdade?” para “como os objetos são operados na prática?” (26). Esta mudança de direção possibilita que a filosofia do conhecimento adquira um interesse etnográfico em práticas de conhecimento que fazem emergir outras questões: lidar com objetos na prática faz com que eles sejam outros de um lugar para outro. Como estes objetos são feitos nestes diversos lugares? Diferentemente da norma epistemológica, que é prescritiva e pretende dizer como agir apropriadamente, nas descrições etnográficas o ser das ontologias pesquisado não é dado na ordem das coisas, mas emerge, sustentado nas práticas sociomateriais comuns do dia-a-dia.

Segundo Tommaso Venturini, quando solicitado nas suas aulas a explicar as instruções da sua cartografia, Bruno Latour apenas encolhe os ombros: "apenas olhe para as controvérsias e diga o que você vê" (27). Essa definição escorregadia é, muitas vezes, recebida com algum ceticismo e não sem motivos. Se a cartografia de Latour não é nada mais do que "observar e descrever," praticamente qualquer teoria social, bem como qualquer metodologia, é posta de lado. Por mais estranho (ou suspeito) que isso possa parecer, mapear as controvérsias não requer nenhuma suposição conceitual nem protocolos metodológicos. Não há definições para aprender; não há instalações a honrar; nem qualquer hipótese a demonstrar; nenhum procedimento a seguir.

Para reforçar meu desconforto com a obrigatoriedade de formular uma hipótese nas propostas de pesquisa de tese de doutorado, que exclui diferentes modalidades de pesquisa que proliferam em paralelo ao desenvolvimento das novas tecnologias da informação e dos estudos relacionados com a cognição dos humanos, recorro a um exemplo proposto por Latour: tomemos como exemplo um viajante que: (a) escolhe seguir um roteiro prévio; e (b) outro que escolhe ficar à deriva, à espera de pistas que agucem seu interesse e orientem seu caminhar ... ambos são igualmente válidos. Além disso, a retirada da obrigatoriedade da hipótese não impede que os convictos da importância e da necessidade de formular hipóteses as mantenham.

Além de evitarmos o risco de nossa ciência se aproximar perigosamente de uma convicção religiosa, um dogma de uma única via metodológica para conhecer a realidade, estaremos acolhendo com mais propriedade as práticas do campo das ciências sociais – arquitetura e urbanismo se enquadra nas ciências sociais e aplicadas – e da pesquisa qualitativa que, em lugar de verificação de hipóteses, operam com questões de investigação.

Finalizo com uma afirmação de Humberto Maturana:

“Há tantas realidades – todas diferentes, mas igualmente legítimas – quantos domínios de coerências operacionais explicativas, quantos modos de reformular a experiência, quantos domínios cognitivos pudermos trazer à mão. ... se tenho uma discordância com outra pessoa, essa outra pessoa está num domínio de realidade diferente do meu. É tão legítimo quanto o meu, que é diferente” (28).

notas

1
SANTOS, Boaventura de Souza. Um discurso sobre as ciências. Lisboa, Edições Afrontamento, 1995, p. 46.

2
Idem, ibidem; MATURANA, Humberto. Cognição, ciência e vida cotidiana. Belo Horizonte, Editora UFMG, 2001; VARELA, Francisco; THOMPSON, Evan; ROSCH, Eleanor. A mente Incorporada. Porto Alegre, Artmed, 2003.

3
SANTOS, Boaventura de Souza. Op. cit., p. 53.

4
CUKIERMAN, Henrique. Yes, nós temos Pasteur: Manguinhos, Oswaldo Cruz e a história da ciência no Brasil. Rio de Janeiro, Relume Dumará, 2007.

5
ALVES, Rubem. Entre a ciência e a sapiência: o dilema da educação. São Paulo, Loyola, 2005.

6
DEMO, Pedro. Metodologia científica em ciências sociais. São Paulo, Atlas, 1995.

7
LUNGARZO, Carlos. O que é ciência. São Paulo, Brasiliense, 1989, p. 77.

8
FEYERABEND, Paul. Contra o método. Rio de Janeiro, Francisco Alves, 1977.

9
Idem, ibidem, p. 53.

10
LATOUR, Bruno. Investigación sobre los modos de existencia: una antropología de los modernos. Buenos Aires, Paidós, 2013, p. 35.

11
Idem, ibidem, p. 35-36.

12
Idem, ibidem, p. 44.

13
Idem, ibidem, p. 48.

14
Idem, ibidem, p. 50.

15
Idem, ibidem, p. 68.

16
Idem, ibidem.

 17
DELEUZE, Gilles; GUATTARI, Felix. Mil platôs. Volume 1. Rio de Janeiro, Editora 34 Letras, 1995.

18
Idem, ibidem.

19
Idem, ibidem, p. 21.

20
PEDRO, Rosa. Sobre redes e controvérsias: ferramentas para compor cartografias psicossociais. In: FERREIRA, Arthur; FREIRE, Leticia; MORAES, Marcia; AREND, Ronald. (Org.). Teoria ator-rede e psicologia. Rio de Janeiro, NAU, 2010, p. 78-96.

21
MOL, Annemarie. The body multiple: ontology of medical practice. Duke, Duke University Press, 2002.

22
DESPRET, Vinciane. Ces émotions que nous fabriquent – ethnopsychologie de l´authenticité. Paris, Institut d´Édition Sanofi-Synthelabo, 1999.

23
ROLNIK, Suely. Cartografia sentimental – transformações contemporâneas do desejo. Porto Alegre, Sulina/Editora da UFRGS, 2007, p. 23.

24
STENGERS, Isabelle. Penser avec Whitehead. Une libre et sauvage créations de concepts. Paris, Éditions du Seuil, 2002, p. 17.

25
MOL, Annemarie. Op. cit.

26
Idem, ibidem.

27
VENTURINI, Tommaso. Diving in magma: how to explore controversies with actor-network theory. Public Understanding of Science, n. 193, 2010, p. 258-273. Disponível em <http://pus.sagepub.com/content/19/3/258> Acesso em 02set2014.

28
MATURANA, Humberto. Op. cit., p. 38.

sobre o autor

Paulo Afonso Rheingantz é arquiteto (1976), doutor em engenharia de produção (UFRJ, 2000), pós-doutorado na California Polytechnic State University, San Luis Obispo (2008). Pesquisador 1D CNPq, Professor Associado aposentado da Universidade Federal do Rio de Janeiro com atuação no Programa de Pós-graduação em Arquitetura e Professor Visitante do Programa de Pós-graduação em Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal de Pelotas.

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