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drops ISSN 2175-6716

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Desde 2010, a área de arquitetura e urbanismo está inserida dentro do escopo da premiação anual da Associação Paulista de Críticos de Arte – APCA, prêmio brasileiro mais antigo na área das artes.

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GUERRA, Abilio. Arquitetura e Urbanismo na premiação da Associação Paulista de Críticos de Arte. Drops, São Paulo, ano 17, n. 115.01, Vitruvius, abr. 2017 <https://vitruvius.com.br/revistas/read/drops/17.115/6488>.



Em 29 de março de 2011, no Sesc Pinheiros, Mario Biselli e Arthur Katchborian (CEU Guarulhos Pimentas), Álvaro Puntoni, Luciano Margotto, Jonathan Davies e João Sodré (Sede do Sebrae Brasília), Mario Figueroa, Lucas Fehr e Carlos Dias (Museu da Memória e dos Direitos Humanos em Santiago do Chile) receberam os primeiros prêmios na categoria Arquitetura e Urbanismo da Associação Paulista de Críticos de Arte – APCA. Recém-admitido na associação, o júri formado pelos críticos Abilio Guerra, Fernando Serapião, Guilherme Wisnik e Renato Anelli outorgou os três prêmios em modalidades ainda provisórias. No ano seguinte o grupo se ampliou com Maria Isabel Villac, Mônica Junqueira de Camargo e Nadia Somekh, formação estável até 2016, quando ingressaram Francesco Perrotta-Bosch, Gabriel Kogan, Hugo Segawa e Luiz Recamán.

Fundada em 1956 como Associação Paulista de Críticos de Teatro, em 1972 a entidade adotou o nome atual e foi paulatinamente incorporando as outras artes, chegando às dez categorias de 2010: artes visuais, cinema, dança, música erudita, música popular, literatura, rádio, teatro, teatro infantil e televisão. A entrada da Arquitetura e Urbanismo demandou esforço coletivo da área, conforme comenta Nadia Somekh, sua maior artífice:

“Em 2009, por iniciativa do IAB-SP, um abaixo assinado com 450 assinaturas propôs a inclusão da arquitetura entre as artes premiadas. Em 2010, um parecer circunstanciado elaborado por Candido Malta Campos foi encaminhado por mim à diretoria da APCA. Sabatinada em reunião, expliquei a importância da valorização da arquitetura para a produção de cidades bonitas e de qualidade. Convencidos da importância artística e função social desta área do conhecimento, a diretoria aprovou a inclusão da arquitetura na premiação de 2011” (1).

Em 2011, a área passou a contar com sete prêmios, como as demais artes. A partir da segunda edição, os jurados buscaram princípios sólidos para estabelecer as modalidades e selecionar seus agraciados. A importância artística e função social mencionadas por Somekh se ancoraram no entendimento da arquitetura como atividade coletiva e transdisciplinar, possibilitando que as modalidades premiassem não só arquitetos, mas também profissionais que contribuíram para a construção de obras, a qualificação técnica e artística da arquitetura e a difusão da nossa área de conhecimento.

A melhor obra de arquitetura – no Brasil, em São Paulo e no exterior – se tornou a modalidade mais recorrente, com dez ocorrências, seguida pelo conjunto da obra ou trajetória, que agraciou os arquitetos Carlos Lemos, Gian Carlo Gasperini, Marcello Fragelli, Paulo Mendes da Rocha, Pedro Paulo de Melo Saraiva e Sergio Ferro – elogio da experiência contrabalançado por dois prêmios revelação e tencionado pela valorização à pesquisa presente em quatro projetos referenciais – dentre os premiados, destaque para João Filgueiras Lima, Lelé.

Na modalidade fronteiras da arquitetura foram lembrados exposição, peça de teatro, projeto expositivo e cerimônia, onde a participação do arquiteto ou o elogio à arquitetura se fez presente com destaque. E foram lembrados clientes, promotores e organizadores de ocupação de edifício abandonado, reforçando que a boa arquitetura depende da encomenda e da apropriação. E o engajamento social foi prestigiado nas seis oportunidades que foi entregue o prêmio urbanidade – quatro para conjuntos habitacionais de interesse social, além da Feira Literária Internacional de Paraty e do Projeto Ruas Abertas em São Paulo. E não faltaram projetos urbanos, preservação do patrimônio e da memória arquitetônicos, e difusão pelas mãos de jornalista, cineasta e três fotógrafos de primeiro escalão: Nelson Kon, Tuca Vieira e Cristiano Mascaro.

A partir da segunda edição do Prêmio APCA para Arquitetura, o júri tem divulgado na forma de artigo as atas referentes a cada prêmio (2). A presente publicação (3) é o desdobramento natural dessa prática, que torna públicas as justificativas artísticas e sociais de seu merecimento.

notas

NE – O número especial da revista Drops dedicado à premiação da modalidade Arquitetura e Urbanismo da APCA conta com os seguintes artigos:

GUERRA, Abilio. Arquitetura e Urbanismo na premiação da Associação Paulista de Críticos de Arte. Drops, São Paulo, ano 17, n. 115.01, Vitruvius, abr. 2017 <www.vitruvius.com.br/revistas/read/drops/17.115/6488>.

RECAMÁN, Luiz. Prêmio APCA 2016: Sergio Ferro. Categoria “Trajetória". Drops, São Paulo, ano 17, n. 115.02, Vitruvius, abr. 2017 <www.vitruvius.com.br/revistas/read/drops/17.115/6489>.

WISNIK, Guilherme. Prêmio APCA 2016: Projeto Ruas Abertas – Avenida Paulista / Fernando Haddad. Categoria “Urbanidade”. Drops, São Paulo, ano 17, n. 115.03, Vitruvius, abr. 2017 <www.vitruvius.com.br/revistas/read/drops/17.115/6490>.

CAMARGO, Mônica Junqueira de. Prêmio APCA 2016: Escola Senai São Caetano do Sul / Claudia Nucci e Valério Pietraróia – NPC Grupo Arquitetura. Categoria “Obra de Arquitetura”. Drops, São Paulo, ano 17, n. 115.04, Vitruvius, abr. 2017 <www.vitruvius.com.br/revistas/read/drops/17.115/6491>.

SEGAWA, Hugo. Prêmio APCA 2016: Luciano Brito Galeria – antiga Residência Castor Delgado Perez / Piratininga Arquitetos e outros. Categoria “Preservação de Patrimônio Moderno”. Drops, São Paulo, ano 17, n. 115.05, Vitruvius, abr. 2017 <www.vitruvius.com.br/revistas/read/drops/17.115/6492>.

KOGAN, Gabriel. Prêmio APCA 2016: Atlas fotográfico da cidade de São Paulo e arredores / Tuca Vieira. Categoria “Pesquisa”. Drops, São Paulo, ano 17, n. 115.06, Vitruvius, abr. 2017 <www.vitruvius.com.br/revistas/read/drops/17.115/6493>.

VILLAC, Maria Isabel. Prêmio APCA 2016: Cerimônia de Abertura dos Jogos Olímpicos / Fernando Meirelles, Daniela Thomas e Andrucha Waddington. Categoria “Fronteiras da Arquitetura”. Drops, São Paulo, ano 17, n. 115.07, Vitruvius, abr. 2017 <www.vitruvius.com.br/revistas/read/drops/17.115/6494>.

PERROTTA-BOSCH, Francesco. Prêmio APCA 2016: Ocupação Hotel Cambridge / Carmen Silva, Pitchou Luambo, Juliana Caffé, Yudi Rafael e Alex Flynn. Categoria “Apropriação Urbana”. Drops, São Paulo, ano 17, n. 115.08, Vitruvius, abr. 2017 <www.vitruvius.com.br/revistas/read/drops/17.115/6495>.

1
SOMEKH, Nadia. Arquitetura na premiação da APCA. Botando o nosso o bloco na rua... Drops, São Paulo, ano 11, n. 043.04, Vitruvius, abr. 2011 <www.vitruvius.com.br/revistas/read/drops/11.043/3824>.

2
Prêmio APCA 2011: www.vitruvius.com.br/revistas/browse/drops/12.051;
Prêmio APCA 2012: www.vitruvius.com.br/revistas/browse/drops/13.063;
Prêmio APCA 2013: www.vitruvius.com.br/revistas/browse/drops/14.077;
Prêmio APCA 2014: www.vitruvius.com.br/revistas/browse/drops/15.089;
Prêmio APCA 2015: www.vitruvius.com.br/revistas/browse/drops/16.101;
Prêmio APCA 2016: www.vitruvius.com.br/revistas/browse/drops/17.113.

3
O presente texto é a apresentação do livro-catálogo da edição 2015 da premiação da APCA na modalidade Arquitetura e Urbanismo publicado pela editora Monolito.

sobre o autor

Abilio Guerra é professor de graduação e pós-graduação da FAU Mackenzie e editor, com Silvana Romano Santos, do portal Vitruvius e da Romano Guerra Editora.

 

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