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interview ISSN 2175-6708

abstracts

português
Patrik Schumacher, sócio da arquiteta iraquiana Zaha Hadid, atua numa zona fronteiriça, propondo soluções formais, materiais e ao mesmo tempo moldando o utópico, preocupado com o futuro e o cotidiano humano no século XXI

english
Patrik Schumacher, partner at Iraqi architect Zaha Hadid, operates in the edge, proposing formal and real solutions and at the same time is concerned about the future and life in the XXI century

español
Patrik Schumacher, socio de la arquitecta iraquí Zaha Hadid, trabaja en una zona fronteriza, proponiendo soluciones formales, materiales y al mismo tiempo moldeando lo utópico, preocupado con el futuro y lo cotidiano de lo humano en el siglo XXI

how to quote

LIMA, Beatriz de Abreu e; SCHRAMM, Mônica. Patrik Schumacher. Entrevista, São Paulo, ano 04, n. 013.01, Vitruvius, jan. 2003 <https://vitruvius.com.br/revistas/read/entrevista/04.013/3339>.


Arquivo AA/DRL /Projeto Concavexus. Londres, 2000
Beatriz de Abreu e Lima e Manuela Irlwek/Tutor: Patrik Schumacher

Beatriz de Abreu e Lima: Qual o paralelo existente entre a arquitetura que o senhor pratica e a arquitetura que o senhor ensina?

PS: Há uma conexão muito próxima, mas não há intercâmbio. (...) A diferença principal, é que nas pesquisas dos estudantes, existe uma liberdade maior para estabelecer diretrizes, existe mais tempo para desenvolver alternativas, para atuar com rigor em termos de debater certas soluções e avaliar alternativas. O trabalho no escritório é, de certa forma, uma aplicação abreviada e condescendente dos mesmos vocabulários e repertórios formais/espaciais.

Os tipos de projetos com os quais estamos trabalhando no escritório permitem muita experimentação: centros culturais, centros de arte, centros de ciência; os tipos de prédios que envolvem especificamente arquitetos experimentais e que possibilitam um intercâmbio direto com a pesquisa acadêmica. Isso acontece quando eu, ocasionalmente, dou aulas de projeto com Zaha Hadid. A diferença consiste ainda no fato de que o trabalho no escritório tem mais amarras programáticas, porque no fim das contas, existe um terreno real, uma estrutura que funciona de verdade e um orçamento a ser cumprido. Além do mais, no escritório as diretrizes são parcialmente estabelecidas pelo cliente, enquanto que no DRL (1), o tema específico da pesquisa acadêmica sobre organização empresarial foi cuidadosamente selecionado e aprofundado a cada ano, por muitos projetos. O que o DRL e o escritório de Zaha compartilham é um novo vocabulário arquitetônico. Existe um esforço único que se manifesta, inclusive, no fato de que muitos alunos do DRL vão trabalhar no escritório depois do curso. (...) De fato, o intercâmbio ocorre nas duas direções. O meu próprio trabalho no escritório me dá confiança para ensinar aos alunos, e por outro lado, o envolvimento com os trabalhos dos estudantes enriquece meu repertório e alimenta minha criatividade.

BAL: Qual a sua principal inquietação arquitetônica hoje?

PS: Estou ansioso para ver concretizados os espaços empresariais que temos investigado no DRL, particularmente no que se refere a transformação radical daquilo que  tradicionalmente chamamos de mobiliário neste espaço. Eu quero ver isto construído, quero ver este tipo de espaço ganhar vida para facilitar um novo processo colaborativo. Isto é uma pequena utopia social instigada pela arquitetura. Este é o meu maior desejo.

nota

1
DRL Design Research Lab (Laboratório de Pesquisa em Projetos).

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013.01
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013.02

Alfredo Sirkis

Antônio Agenor Barbosa

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