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interview ISSN 2175-6708

abstracts

português
Adalberto da Silva Retto Júnio entrevista Marco Biraghi, professor de História da Arquitetura Contemporânea na Facoltà di Architettura Civile del Politecnico de Milão e membro do comitê de redação da revista Casabella

english
Adalberto da Silva Retto Junius interview Marco Biraghi, professor of History of Contemporary Architecture in Facoltà di Architettura Civile del Politecnico of Milan and a member of the editorial board of the magazine Casabella

español
Adalberto da Silva Retto Júnio entrevista a Marco Biraghi, profesor de Historia de la Arquitectura Contemporánea de la Facoltà di Architettura Civile del Politécnico de Milán y miembro del comité de redacción de la revista Casabella

how to quote

RETTO JR., Adalberto. Marco Biraghi. Entrevista, São Paulo, ano 07, n. 028.01, Vitruvius, out. 2006 <https://vitruvius.com.br/revistas/read/entrevista/07.028/3300>.


Carceri, Piranesi. Fonte: TAFURI, Manfredo. La La sfera e il labirinto. Avanguardie e architettura da Piranesi agli anni '70
[fonte: Torino, Einaudi, 1980]

Adalberto Retto: Como nos diz Manfredo Tafuri, “objeto da história é a análise do ‘embate’ entre ‘as muitas linguagens’ (e os muitos dialetos) que compõem o real”. O senhor nos recorda que aquilo que regula o processo histórico é a luta constante entre a análise e os seus objetos, e que isto, não deve deixar escapar o horizonte geral de referências sobre as quais a noção de crise era colocada naqueles anos: Projeto e destino de Argan, Husserl da Crise das ciências européias e outros. O senhor pode iluminar este percurso?

Marco Biraghi: Diria que o pensamento da crise faz um todo com o pensamento ocidental dos últimos séculos. Por esta razão um dos autores a que se refere constantemente Tafuri é Nietzsche.

Para avaliar na totalidade a influência que o pensamento de Nietzsche – mas também de Benjamin, de Heidegger e de Husserl da Krisis – tem sobre Tafuri, precisa inseri-lo no contexto italiano dos anos sessenta; de um lado os pais históricos da filosofia italiana do período – sobretudo Enzo Paci, de outro o ambiente veneziano com que Tafuri entra em contato a partir de 1968, e que tem em Massimo Cacciari o seu maior expoente. Eu creio que muitíssimo do que Tafuri escreveu deva ser relido à luz destas figuras, próximas e distantes. Em particular a questão da crise (mas atenção: da produtividade da crise, da sua “positividade” por mais paradoxal que possa parecer) não pode ser lida nesta chave, profundamente nietzschiana.

Mesmo que para a formação do projeto histórico tafuriano concorrem outros componentes, como por exemplo, o discurso psicanalítico de Freud, ou as diversas críticas da linguagem de Wittgenstein e de Karl Kraus. Todos os componentes de qualquer maneira que têm como alvo comum a Europa dos primeiros trinta-quarenta anos do Novecentos, ou mesmo um lugar e um período assinalados por uma crise insolúvel, da Viena do finis Austriae à Alemanha alle prese con il nazismo.

Carceri, Piranesi. Fonte: TAFURI, Manfredo. La La sfera e il labirinto. Avanguardie e architettura da Piranesi agli anni '70
[fonte: Torino, Einaudi, 1980]

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