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interview ISSN 2175-6708

abstracts

português
Adalberto da Silva Retto Júnio entrevista Marco Biraghi, professor de História da Arquitetura Contemporânea na Facoltà di Architettura Civile del Politecnico de Milão e membro do comitê de redação da revista Casabella

english
Adalberto da Silva Retto Junius interview Marco Biraghi, professor of History of Contemporary Architecture in Facoltà di Architettura Civile del Politecnico of Milan and a member of the editorial board of the magazine Casabella

español
Adalberto da Silva Retto Júnio entrevista a Marco Biraghi, profesor de Historia de la Arquitectura Contemporánea de la Facoltà di Architettura Civile del Politécnico de Milán y miembro del comité de redacción de la revista Casabella

how to quote

RETTO JR., Adalberto. Marco Biraghi. Entrevista, São Paulo, ano 07, n. 028.01, Vitruvius, out. 2006 <https://vitruvius.com.br/revistas/read/entrevista/07.028/3300>.


Capa, com desenho L’architecture assassinée de Aldo Rossi, do livro BIRAGHI, Marco. Progetto di crisi. Manfredo Tafuri e l'architettura contemporanea. Milão, Marinotti, 2005

Adalberto Retto: Qual é o verdadeiro papel de Manfredo Tafuri na crítica contemporânea?

Marco Biraghi: Penso que Tafuri tenha pelo menos um duplo papel. Em primeiro lugar um papel “histórico”, no sentido que foi uma das maiores e mais influentes figuras da crítica arquitetônica da segunda metade do século passado. A sua atual “eclipse”, total ou parcial, não significa que este papel não tenha havido e que não os viria reconhecido. A sua importância é “objetiva”, e creio vá além de cada avaliação de parte.

Alguns de seus livros são fundamentos da cultura arquitetônica, muito além (ou, quase sempre além) da sua atualidade. É justamente por serem profundamente radicados na sua época, em tê-la assinalada, que demonstram a sua importância; mesmo se hoje podem resultar – e por certos artigos tomara que sejem – superados ou parciais.

Depois ele tem um papel que diria “potencial”. Com meu livro procurei olhar este papel, e de indicar lhe o sentido. Tafuri nos convida a uma profunda, radical inquietude: a inquietude do historiador, não aquela do filósofo ou do homem comum. A inquietude do historiador é aquela que não dá por passado o passado, que não lhe permite passar, mantendo-lhe aberto, interrogando-lhe continuamente, e assim fazendo modificando-lhe. Eu creio que o mesmo deveria ser feito com Tafuri e com sua obra. Continuar a interrogá-la significa não somente mantê-la viva, mas também manter aberta aquela produtividade da crise que está no centro do seu projeto histórico. Retenho que a compreensão profunda do significado da crise seja muito importante para nós hoje, e não só para os historiadores. No sentido banal, que hoje a crise é mais atual, no sentido que a crise é sempre atual, e assim enquanto tal escapa aos olhos desatentos, aos olhos que não querem ver. A crise é objeto de uma contínua, perpétua remoção, social e cultural. E eu penso que o fato de fazer nos tomar atenção à crise, à constituição da crise, faça do pensamento de Tafuri um dos fundamentos do Novecentos, de que não precisa ter muita pressa de descartar-se.

Man Ray, Portrait imaginaire de D.-A.-F. de Sade, 1940
[fonte: TAFURI, Manfredo. Progetto di crisi, p. 292]

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