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interview ISSN 2175-6708

abstracts

português
Leia a entrevista com Luca Panhota, arquiteto paulistano formado em 2004 no Instituto Pratt de Nova Iorque. Foi premiado em 2008 pela Associação Internacional de Design de Interiores de Nova Iorque

english
Interview with Luca Panhota, architect from São Paulo formed in 2004 at Pratt Institute in New York. He was awarded in 2008 by the International Interior Design Association in New York

español
Lea la entrevista con Luca Panhota, arquitecto oriundo de San Pablo formado en 2004 en el instituto Pratt de Nueva York. Fue premiado en 2008 por la Asociación Internacional de Diseño de Interiores de Nueva York

how to quote

SARTORELLI, César Augusto. Luca Panhota. Entrevista, São Paulo, ano 10, n. 037.02, Vitruvius, jan. 2009 <https://vitruvius.com.br/revistas/read/entrevista/10.037/3281>.


Saraya
[fonte: Maquete eletrônica Perkins + Will]

 

César Sartorelli: Você foi premiado por um projeto de arquitetura de interiores? Conte um pouco sobre esse prêmio?

Luca Panhota: O prêmio oferecido anualmente pela IIDA NY (International Interior Design Association chapter NY) foi para o último projeto que concebi quando estava na Gensler, que foi para o Banco UBS, situado na Park Avenue.  O design foi premiado na categoria “Hospitality” no “2008 Lester Dundes Interior Design Competion”. O prêmio de design é muito importante para o reconhecimento profissional. Fiquei muito orgulhoso de ter tido a oportunidade de trabalhar neste projeto onde o cliente manteve a mente aberta e apostou no projeto como “flagship” de sua empresa.

CS: Como foi o processo que culminou na execução por você do projeto do Hotel da rede W em Amã?

LP: Em julho de 2007, fomos convidados a submeter uma idéia para um projeto de um hotel e sede para o incorporador em Amã. Nós competimos com 2 outras empresas e fomos selecionados. Foi um processo muito rápido, que durou apenas 2 semanas para concepção e execução. Seguimos o programa que estava na “RFP – Request for Proposal” e apresentamos o projeto. A incorporadora não tinha ainda a bandeira do hotel. Até então não sabíamos que seria um W hotel. Foi apenas em Novembro de 2007, quando tivemos uma reunião em Londres com os diretores de desenvolvimento da Starwood, que descobrimos qual seria a bandeira.

CS: Conte um pouco sobre o projeto e sua concepção?

LP: O projeto tem como idéia a arquitetura dos nabatians e as formações rochosas de Petra. A idéia básica é que o prédio é uma rocha que foi escavada e, ao invés de água, há circulação. Nessa linha, os elevadores e o living room do hotel são totalmente transparentes. O andar térreo possui 4 funções distintas e igualmente prioritárias, como entrado W hotel, lobby para o próprio empreendedor, lobby para residências e entrada para um espaço multi-uso e eventos. Para enfatizar e diferenciar a utilização da área resolvemos mover a recepção do hotel para o quinto andar, orquestrando então a entrada com a primeira experiência do hóspede. Ao chegar ao hotel, necessariamente tomar-se-á um dos três elevadores panorâmicos que estão em frente de uma cascata de água para chegar ao 5º. Andar, aonde a recepção (check in) se mistura com o living room do hotel, simultaneamente ativando e acionando o uso do bar. Uma brincadeira interna é que mesmo antes de fazer o check in você já está com um Martini na mão e aproveitando a vista do bar.

A organização do projeto é segmentada por causa da natureza mista do seu programa: um hotel com 280 quartos, o edifício sede do incorporador, um spa, um night-club, condomínios residenciais e uma suíte presidencial no topo do prédio para uma das famílias mais ricas da Jordânia. O projeto conta com uma fachada que foi estudada e testada em sua concepção e criação, fazendo com que a mesma tenha várias configurações, devido à sombra, durante várias partes do dia, de acordo com a posição do sol.

CS: Como é o processo de execução de um projeto como esse, da concepção à finalização?

LP: Complexo. Temos um grupo excelente de consultores em várias partes do mundo, porque é um projeto internacional e globalizado: o nosso Designer de Iluminação é de Insbruck, o Designer de Interior de Amsterdã, Paisagista de Denver, Engenheiros de Beirute, sem falar que um dos clientes é na Jordânia e outro (Rede W Hotel) é em Bruxelas. Meu dia começa às 8 da manhã, quando já é o final da tarde para meu cliente e engenheiros, muita da comunicação é feita durante a manhã, e a maioria dos desenvolvimentos é feita pela tarde e noite, pois as coisas que foram pedidas e prometidas durante a manhã são sempre para o dia posterior seguinte.

O projeto é a toque de caixa. Quando fizemos o lançamento em Janeiro de 2008 em Amã, o cliente nos levou ao site para mostrar que eles já haviam escavado 26 metros de profundidade.

Muitos pacotes pequenos já foram emitidos, mal terminamos o anteprojeto e já tivemos que fazer as especificações das fundações para serem contratadas. Trabalhamos 12 a 14 horas por dia e com uma equipe enxuta, mas é um prazer, é recompensador ver a produção e evolução de uma idéia em um projeto arquitetônico assim tão rápido.

Saraya, planta baixa

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037.02
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037.01

Maria Elisa Costa

Fabio Jose Martins de Lima

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