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interview ISSN 2175-6708

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Nuno Portas terá sua obra apresentada na mostra entitulada "O ser urbano no caminho de Nuno Portas". Nicolas Braga e André Luiz Pinto conversaram com o arquiteto português sobre sua atividade e sua visão sobre o Brasil e o Rio de Janeiro atuais.

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BRAGA, Nicolas; PINTO, André Luiz. Entrevista com urbanista português Nuno Portas. Entrevista, São Paulo, ano 14, n. 054.03, Vitruvius, jun. 2013 <https://vitruvius.com.br/revistas/read/entrevista/14.054/4773>.


"O ser urbano no caminho de Nuno Portas" no encontro mundial de artes Guimarães 2012 – Capital Europeia da Cultura [divulgação]


Nicolas Braga / André Luiz Pinto: Como foi seu primeiro encontro com o Rio de Janeiro e o debate em torno da cidade informal no início da década de 1960? Como esta experiência influenciou no seu trabalho?

Nuno Portas: Quando cheguei ao Brasil, na primeira metade dos anos de 1960, em especial ao Rio, as minhas preocupações eram as políticas de housing – o alojamento do maior-número. Pensamos que seria mais útil, para Portugal, conhecer os países da América Latina ou do Norte de África do que ficar na experiência dos países mais ricos do hemisfério Norte e os modelos dos Mestres, que também influenciaram os do “Brasil Builds” que correu o mundo.

Entre as favelas e os bairros como a Cidade de Deus – e a inauguração de Brasília com as extensões mais pobres – o que mais me interessava era discutir com colegas locais, que procuravam “soluções” alternativas que não se transformassem em novos “problemas”, como tem acontecido. A nossa preocupação nesses últimos anos 60, era a participação ativa das populações mal alojadas ou que chegavam à cidade.

NB / ALP: Nos anos 1990, houve um novo encontro com o Rio. Desta vez trazendo o tema do "Projeto Urbano" para a cidade que iniciava um novo ciclo de intervenções marcantes. Como vê aquele período? O que ficou de mais importante desse momento?

NP: De 1975 a 1990 a democracia e o municipalismo em Portugal e, mais tarde, no Rio, com a gerência de Luiz Paulo Conde, fizeram-se ensaios interessantes não só na habitação do maior número mas também na qualidade de vida e do ambiente urbano que segui com atenção: Favela Bairro, Rio Cidade, renovação do Centro Antigo. Talvez, esses tenham sido os ensaios mais significativos do país, mas que não tiveram seguimento posterior, apesar dos financiamentos externos e do desenvolvimento interno do país - sobretudo no que respeitava ao já referido “maior número”. Foi nesse período que tive a oportunidade de vir com frequência ao Rio, encontrando e apoiando os excelentes técnicos municipais.

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