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entrevista ISSN 2175-6708

sinopses

português
O Caá Porá, estúdio com experiências consolidadas na Amazônia equatoriana, está diretamente envolvido em três áreas de atuação: pesquisa social, projeto arquitetônico e execução de projetos culturais e turísticos em diferentes escalas.

english
Caá Porá, a studio with consolidated experiences in the Equadorian Amazon, is directly involved in three areas of activity: social research, architectural design and execution of cultural and tourism projects at different scales.

español
Caá Porá, un estudio con experiencias consolidadas en la Amazonía ecuatoriana, participa directamente en tres áreas de actividad: investigación social, diseño arquitectónico y ejecución de proyectos culturales y turísticos a diferentes escalas.

como citar

PRECIADO VELASQUEZ, Oscar Eduardo. Processos de diversidade nas práticas projetuais. Entrevista a Caá Porá, Equador. Entrevista, São Paulo, ano 21, n. 082.06, Vitruvius, jun. 2020 <https://vitruvius.com.br/revistas/read/entrevista/21.082/7784>.


Consultoria Territorial do Plano ZIMM-S (Zona de Influência Manta Manaos-Sucumbíos), Província de Sucumbíos, Equador, 2017. Arquitetos Paula Izurieta e Gabriel Moyer-Pérez / Caá Porá
Foto divulgação [Caá Porá]

Oscar Eduardo Preciado Velásquez: Finalmente, qual conselho você daria para essas novas gerações de arquitetos?

Paula Izurieta: Que eles conheçam seu país. Essa seria a primeira coisa que eu diria para eles, que conheçam seu país e vejam quais são as necessidades, que não fiquem só nas grandes cidades, mas que saiam e vejam que há trabalho em muitos lados. Que existe trabalho, mas que eles precisam sair da sua zona de conforto. E para que eles possam realmente fazer projetos interessantes, e projetos que os satisfaçam -que existem sim- só precisam de procurar. Mas eu acho que conhecendo o nosso próprio país, a gente percebe quais são as necessidades.

OEPV: Eu acho que a sua prática demonstra de alguma forma que você pode fazer uma arquitetura comprometida com o local, com os valores do próprio território e que, além disso, você também pode gerar um bom lucro, não sei se é chamado de lucro mas...

PI: Temos que viver, nosso trabalho não é gratuito, cobramos o que temos que cobrar, é claro que agora somos pagos melhor, a princípio não muito, mas pouco a pouco você vai fazendo um nome e as pessoas te procuram. Pode ser uma casa, um hotel, um prédio, mas você sempre precisa procurar por aquel ... projeto sustentável.

OEPV: Quero parabenizá-los pelo seu trabalho novamente, pedir desculpas pela informalidade de ter perdido a primeira gravação, mas agradecer de novo por me permitir estar aqui.

PI: E que pena que o Gabriel não esteve. Acabou de sair um projetinho em uma comunidade que é através do PNUD, então eles chamaram para ele assinar os contratos nesta hora.

OEPV: Seu trabalho é muito bonito, realmente. É algo fora do comum, é preciso estudá-lo bem, em profundidade, contrastá-lo com alguns outros textos que estou lendo, mas é algo que... não sei se chamá-lo utópico, mas é fascinante. Tomara que todos tiveram um pouco dessa consciência ao fazer a prática. Aqui existem grupos que também trabalham com comunidades (até entrevistei alguns deles) mas vejo que o seu trabalho é uma coisa continuada ao longo do tempo, já como um campo de ação definido e é por isso que é bonito. E isso mostra como você disse que se pode fazer arquitetura, se pode aprender e também se pode ganhar com ela de todas as maneiras. Obrigado pelo tempo.

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