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my city ISSN 1982-9922

abstracts

português
A partir de um protesto ocorrido durante o lançamento de um livro, o autor discute as experiências dos coletivos de ação direta atuantes em São Paulo e a questão ética se fins elevados justificam meios escusos.

how to quote

GUERRA, Abilio. Parque Augusta: razão e destempero. Sobre a manifestação de ativistas no lançamento do livro de Nadia Somekh. Minha Cidade, São Paulo, ano 15, n. 178.01, Vitruvius, maio 2015 <https://vitruvius.com.br/revistas/read/minhacidade/15.178/5500>.


Candido Malta Campos Neto e Nadia Somekh, solenidade de lançamento do livro A cidade vertical e o urbanismo modernizador
Foto Abilio Guerra


O livro A cidade vertical e o urbanismo modernizador, de autoria de Nadia Somekh, foi lançado no dia 27 de abril de 2015, na livraria Cia. dos Livros, localizada no térreo do Edifício João Calvino, no Campus Higienópolis da Universidade Presbiteriana Mackenzie.

Durante o lançamento ocorreu uma manifestação de militantes do Organismo Parque Augusta, sobre a qual gostaria de tecer alguns comentários. Antes das considerações, acredito ser honesto trazer a luz três questões, pois elas informam o eventual leitor sobre o lugar de onde falo: a) sou amigo pessoal de Nadia Somekh e um dos editores responsáveis por esta segunda edição revista do livro, o que significa que tenho interesses pessoais, culturais e econômicos diretamente relacionados ao evento de lançamento; b) sou professor da graduação e da pós-graduação da FAU Mackenzie e compartilhei com Somekh, por quase uma década, um curso sobre a evolução urbana das cidades; c) sou pessoalmente partidário do Parque Augusta e, na condição de editor do portal Vitruvius, tenho publicado nesta mesma revista Minha Cidade as ações dos ativistas pró-parque, assim como artigos sobre o tema, em geral favoráveis à bandeira (1).

Símbolo do Parque Augusta improvisado no gradil do terreno
Foto Abilio Guerra

Desenvolvendo um pouco este último aspecto, tenho acompanhado com muito interesse o surgimento e multiplicação de grupos articulados da sociedade civil que adotam ações diretas de ocupação de espaços públicos ociosos e mal utilizados, ou mesmo áreas privadas com possibilidades de melhor uso social (interpretação que me parece estar dentro do escopo geral do Estatuto da Cidade, que prevê a prevalência dos interesses coletivos em detrimento do direito de propriedade). Tal atenção tem se agregado às minhas atuações acadêmica e profissional: na universidade, além das aulas (2), tenho orientado pesquisas na graduação e pós-graduação que tratam direta ou indiretamente da questão, inclusive de modalidades alternativas, como os coletivos que ocupam edifícios abandonados no centro; em diversas palestras tenho discutido esta militância contemporânea sobre o destino das cidades, inclusive em outros estados (Rio de Janeiro, Ceará e Espírito Santo), apontando sempre a inovação que trazem para as lutas sociais; como editor e divulgador de temas urbanos no facebook tenho pautado com constância e intensidade as várias ações em curso na capital paulista – além do Parque Augusta, já referido anteriormente, temos, dentre outras, as lutas pelo Parque Minhocão (3), Largo da Batata (4) e ciclovia na Avenida Paulista, simbolizada pela “Praça do Ciclista” (5) – e em outras cidades, caso do Ocupa Estellita, no Recife (6).

Manifestantes carregam faixa pró Parque Augusta
Foto Vinicius Martins

A marca registrada desta nova modalidade de ativismo é que a antiga formatação da pauta de reinvindicações em documentos escritos é substituída pela atuação prática direta; ao invés de um abaixo-assinado ou discussão no âmbito da imprensa ou redes sociais, parte-se para as ocupações, em geral efêmeras, e a apropriação dos espaços através de atividades de lazer e cultura. Sinaliza-se de forma material, e não discursiva, o que poderia ser o espaço público, transformando-o efetivamente. Os bancos e árvores levados para o Largo da Batata, as instalações artísticas e peças de teatro no Minhocão, os shows musicais e a limpeza geral no terreno da Rua Augusta antecipam cenas e cenários de vida urbana vigorosa e participativa, que tornam-se parâmetros para futuras intervenções públicas e argumentos notáveis para conquistar o apoio da sociedade civil. Neste sentido, há uma elevação potente dos meios adotados, que passam a ter tanta importância como os fins almejados. Por outro lado, a constituição deste capital prévio – que soma exemplo concreto, militância e apoio da sociedade civil – habilita os líderes do movimento a negociar com os mandatário em posição de força.

Pessoas de várias faixas etárias participam de manifestação pró Parque Augusta
Foto Vinicius Martins

O que se viu no lançamento do livro de Nadia Somekh foi um desvirtuamento da estratégia geral destes grupos, pois, ao embaralhar as informações e denegrir a imagem de uma pessoa pública, assume-se que os fins são mais importantes do que os meios. Neste sentido, pode-se dizer que a atuação do grupo foi um sucesso, pois a repercussão na grande mídia e nas redes sociais foi positiva. No Estadão, por exemplo, o jornalista Edison Veiga afirma que "um dos manifestantes chegou a comprar um livro de Nadia e o rasgou na mesa da arquiteta. Os ativistas também cantaram músicas contra a especulação imobiliária" (7). O portal R7 Notícias, pertencente à Rede Record, fez ampla cobertura prévia e muito positiva do ato preparado pelos ativistas pró Parque Augusta. Além de afirmar que o protesto ocorreria “em frente à Livraria Cia dos Livros na Universidade Presbiteriana Mackenzie”, a matéria diz que, “de acordo com Sérgio Carrera, ativista do grupo Aliados do Parque Augusta, o protesto será uma intervenção silenciosa”. O mesmo ativista diz de forma categórica: “vamos levar cartazes, imprimir essas irregularidades e distribuir na entrada da livraria” (8). A promessa de atuação pacífica, educada e voltada ao diálogo – aos olhos dos manifestantes – se cumpriu:

“Hoje estivemos no lançamento do livro da presidente do Conpresp (conselho municipal de preservação do patrimônio histórico e ambiental), Nadia Somekh, A Cidade Vertical e o Urbanismo Modernizador, tema que muito nos interessa, uma vez que o Conpresp aprovou no início deste ano a construção de prédios no Parque Augusta, a revelia do tombamento.

Fizemos esta ação para mostrar nosso repúdio a esta aprovação.

Preocupada com sua imagem, Nadia preparou um esclarecimento aos presentes no lançamento do seu livro, onde o Conpresp diz: ‘seguimos estritamente as resoluções de tombamento’, que inclui as 46 árvores previstas para serem cortadas e ainda assim o Conpresp aprovou o projeto apresentado a eles pela Setin.

Esta semana também tivemos a deplorável notícia que o Parque Augusta está sendo dividido ao meio. Convidamos Nadia para verificar se a distância entre o bosque e os tapumes colocados obedecem o recuo mínimo de 10 metros que foram citados no esclarecimento distribuído na livraria do Mackenzie” (9).

Contudo, as matérias dos jornais e o texto oficial dos manifestantes omitem ou não comentam ao menos dois fatos importantes ocorridos no lançamento. Em primeiro lugar, a presença de Nadia Somekh no evento se dava na dupla condição de intelectual autora de uma publicação e de professora da instituição aonde ocorria o evento. Ela não estava ali como presidente do Conpresp, não cabia portanto ser inquirida ali por questões específicas do seu gabinete. Um detalhe, contudo, me parece dar razão aos manifestantes: a interface do tema do livro – os mecanismos sociais, políticos, ideológicos e econômicos que produzem a verticalização de São Paulo – com o confronto existente na área entre os interesses privados que promovem os edifícios-torre e a possibilidade de conversão de uma área privada em parque público. Se é de fato verdadeira e não apenas retórica a afirmação de que a presença do grupo no lançamento se justifica porque o livro  trata de “tema que muito nos interessa” (10), por quê os participantes não leram o livro, disponível em sua primeira edição em qualquer biblioteca especializada, e usaram os argumentos ali contidos para questionar a autora? Seria uma forma legítima e conveniente à ocasião – lançamento do livro – e ao lugar – uma universidade. O livro rasgado e arremessado contra a autora é uma performance mais contundente, mais mediática, mais sedutora, mesmo que isso passe por cima da educação e desrespeite a produção intelectual (afinal, sugere atos indecentes de intolerância, como é caso do incêndio de livros pelos nazistas). Segundo esta ótica, os fins são justificados pelos meios, mesmo que este se feche ao debate de ideias e promulgue apenas o grito de guerra.

Manifestante rasga o livro e joga sobre a mesa onde está sentada Nadia Somekh
Foto divulgação [Blog Organismo Parque Augusta]

Em segundo lugar, a manifestação não se restringiu aos protestos contra a especulação imobiliária, conforme a versão dos ativistas que acabou se transformando em verdade na repercussão pela mídia, mas atingiu de forma dura e profunda a pessoa Nadia Somekh. Os gritos e cântico (muito bem ensaiado, o que desmonta qualquer alusão a uma pretensa espontaneidade) acusam a presidente do Conpresp de corrupta e pedem sua prisão. Sem provas, sem qualquer indício material para afirmação tão grave. A leviandade das acusações constrangeram os convidados da solenidade, pois a maioria conhece a trajetória de Nadia Somekh e seu caráter íntegro e incorruptível. Com atitude tão condenável, os manifestantes interditaram uma possibilidade evidente: a de contar com o apoio da maioria dos presentes, quase todos arquitetos e defensores dos espaços públicos. Dentre os presentes naquele espaço, quase todos são favoráveis ao Parque Augusta.

Entendo que os ativistas são capacitados para uma performance proativa mais eficaz e ética. O “Comunicado Parque Augusta sobre Conpresp” (11), disponível na página web do coletivo, é prova cabal disso. Afora uma ingênua e até engraçada referência à água gasta no concreto – como se esta quantidade tivesse alguma relevância diante da demanda (12) – o texto me parece muito correto na montagem de seus argumentos, com diversos dados, fatos e documentos. Acredito que estão pautadas ali diversas questões do âmbito legal e social que devem ser respondidas pelo poder público – com a óbvia disposição do grupo em levar em consideração os argumentos contrários do oponente, no caso, o Conpresp (13).

Infelizmente, o desvio de conduta por parte dos ativistas do Parque Augusta não se restringiu ao ato em si, mas se propagou nos comentários nos fóruns de discussão sobre o Parque Augusta. Alguns deles – não sei ao certo se de autoria de militantes ou simpatizantes da causa – afirmam que a autora, por estar lucrando com seu livro, não se incomodaria com o destino do terreno na Rua Augusta. Ora, sou testemunha do quanto o destino da área preocupou e tem preocupado Nadia Somekh. Se ela não tomou o partido de um encaminhamento que atenda os interesses dos ativistas, seguramente não é por falta de atenção ou por desvio de conduta, mas por levar em conta diversos outros fatores – custos de aquisição, reforma e manutenção da área, prioridades diversas da prefeitura, questões legais, visão sobre o processo político etc. – que podem estar ausentes dos argumentos e raciocínios dos militantes, mas não da mesa de um administrador público (e deixo mais uma vez claro que sou partidário do Parque Augusta, mas respeito a opinião contrária no seu direito de existir, mesmo que a considere equivocada, sem julgá-la a priori como corrupta). Sobre a questão pecuniária, entendo que todo e qualquer autor tem o direito em receber por seu labor e não há qualquer infração ética nisso. Contudo, esclareço que a edição foi feita com parcos recursos, com uma tiragem pequena, e a autora recebeu exclusivamente livros a título de direitos autorais, que ela está dando de presente ou doando a instituições.

Se o movimento em defesa do Parque Augusta não quiser se desviar dos seus bons propósitos, está mais do que na hora fazer uma retratação pela iniciativa lamentável e tomar atitudes concretas de mitigação do prejuízo injustificável causado pela acusação leviana e inaceitável feita a Nadia Somekh (14). A agressão antiética ocorrida no 27 de abril de 2015 não se justifica e jamais se justificará a partir dos fins elevados. Nós vivemos única e tão somente nos “meios” e é nossa atuação a cada momento que diz quem somos, como de resto nos tem ensinado o próprio movimento.

notas

1
Artigos sobre o Parque Augusta publicados pelo portal Vitruvius: AMARAL, Tomás. Parque Augusta. Inauguração pela sociedade civil acontece com festival de dois dias. Minha Cidade, São Paulo, ano 14, n. 161.04, Vitruvius, dez. 2013 <www.vitruvius.com.br/revistas/read/minhacidade/14.161/4987>; AUGUSTA, Movimento Parque. O Parque Augusta e o impasse nosso de cada dia. Minha Cidade, São Paulo, ano 15, n. 169.03, Vitruvius, ago. 2014 <www.vitruvius.com.br/revistas/read/minhacidade/14.169/5260>; PARQUE AUGUSTA, Autogestão. O Parque Augusta resiste, logo existe! Informe sobre a situação atual. Minha Cidade, São Paulo, ano 14, n. 162.03, Vitruvius, jan. 2014 <www.vitruvius.com.br/revistas/read/minhacidade/14.162/5009>; PELBART, Peter Pál. Parque Augusta. Ou um desejo de rua. Minha Cidade, São Paulo, ano 15, n. 176.03, Vitruvius, mar. 2015 <www.vitruvius.com.br/revistas/read/minhacidade/14.176/5455>; ROLNIK, Raquel. Mitos e verdades sobre o Parque Augusta. Minha Cidade, São Paulo, ano 15, n. 175.05, Vitruvius, fev. 2015 <www.vitruvius.com.br/revistas/read/minhacidade/14.175/5435>; ROLNIK, Raquel. Parque Augusta e o sentido do público. Minha Cidade, São Paulo, ano 15, n. 176.04, Vitruvius, mar. 2015 <www.vitruvius.com.br/revistas/read/minhacidade/14.176/5461>.

2
Meu amigo e ex-aluno de pós Mauro Calliari escreveu interessante artigo sobre as “reapropriações dos espaços públicos” em São Paulo, que entendo refletir a presença do debate dentro de nossa escola. CALLIARI, Mauro. 2015. O ano da reapropriação dos espaços públicos de São Paulo. Minha Cidade, São Paulo, ano 15, n. 174.02, Vitruvius, jan. 2015 <www.vitruvius.com.br/revistas/read/minhacidade/14.174/5394>.

3
Artigos sobre o Parque Minhocão publicados pelo portal Vitruvius: BARBOSA, Eliana Rosa de Queiroz. Minhocão e suas múltiplas interpretações. Arquitextos, São Paulo, ano 13, n. 147.03, Vitruvius, ago. 2012 <www.vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/13.147/4455>; COMOLATTI, Athos; SENA, Jaqueline; VON POSER, Paulo; LEVY, Wilson. O Parque Minhocão e a alma da cidade. Minha Cidade, São Paulo, ano 14, n. 166.01, Vitruvius, maio 2014 <www.vitruvius.com.br/revistas/read/minhacidade/14.166/5154>; COMOLATTI, Athos; VON POSER, Paulo; LEVY, Wilson. Cidade e democracia. Um estudo de caso da Associação Parque Minhocão. Minha Cidade, São Paulo, ano 14, n. 163.05, Vitruvius, fev. 2014 <www.vitruvius.com.br/revistas/read/minhacidade/14.163/5051>; LEVY, Wilson. Esfera pública, interesse público e o Parque Minhocão. Arquitextos, São Paulo, ano 14, n. 165.06, Vitruvius, fev. 2014 <www.vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/14.165/5086>; LEVY, Wilson. Parque Minhocão. Cidade e democracia: novas perspectivas. Minha Cidade, São Paulo, ano 15, n. 175.04, Vitruvius, fev. 2015 <www.vitruvius.com.br/revistas/read/minhacidade/14.175/5431>.

4
Artigo sobre o movimento O Largo da Batata Precisa de Você publicado pelo portal Vitruvius: SOBRAL, Laura. O Largo da Batata Precisa de Você. Ocupação e apropriação do espaço público. Minha Cidade, São Paulo, ano 14, n. 166.06, Vitruvius, maio 2014 <www.vitruvius.com.br/revistas/read/minhacidade/14.166/5176>.

5
Mesmo sendo tema constante de minhas apresentações, ainda não tive a oportunidade de publicar um texto interessante sobre a iniciativa dos ciclistas em transformarem um pequeno jardim no canteiro central da Avenida Paulista em uma horta comunitária.

6
Artigos sobre o Ocupe Estelita publicados pelo portal Vitruvius: GHIONE, Roberto. Ocupe Estelita. Idade Média, ontem e hoje. Minha Cidade, São Paulo, ano 14, n. 167.02, Vitruvius, jun. 2014 <www.vitruvius.com.br/revistas/read/minhacidade/14.167/5193>; GHIONE, Roberto. A virada. Movimento Ocupe Estelita começa a dar esperanças. Minha Cidade, São Paulo, ano 14, n. 168.03, Vitruvius, jul. 2014 <www.vitruvius.com.br/revistas/read/minhacidade/14.168/5231>.

7
VEIGA, Edison. Grupo protesta em defesa do Parque Augusta. O Estado de S. Paulo, São Paulo, 27 abr. 2015 <http://sao-paulo.estadao.com.br/noticias/geral,grupo-protesta-em-defesa-do-parque-augusta,1676980>.

8
REDAÇÃO. Ativistas do Parque Augusta denunciam que projeto aprovado é irregular e protestam nesta segunda. R7 Notícias, São Paulo, 7 abr. 2015 <http://noticias.r7.com/sao-paulo/ativistas-do-parque-augusta-denunciam-que-projeto-aprovado-e-irregular-e-protestam-nesta-segunda-27042015>.

9
EDITOR DE INFOTECA. Constranger a especulação imobiliaria – compra SP. Organismo Parque Augusta, São Paulo, 27 abr. 2015 <www.parqueaugusta.cc/ja/constranger-a-especulacao-imobiliaria-compra-sp/?relatedposts_exclude=1687>.

10
Idem, ibidem.

11
EDITOR GT COMUNICAÇÃO. Comunicado Parque Augusta sobre Conpresp. Organismo Parque Augusta, São Paulo, 27 jan. 2015 <www.parqueaugusta.cc/ja/comunicado-parque-augusta-sobre-conpresp/>.

12
Já li em algum lugar um interessante argumento de Vilanova Artigas na defesa do sistema pré-fabricado de concreto ao contrapô-lo ao sistema convencional de moldagem in loco, que necessita de bombeamento de água para cotas altas, o que implica em desperdício de energia, afinal a água se evapora durante a cura do concreto. Considero o uso da água na construção civil um tema relevante, mas que precisa ser discutido em outra escala e com outros parâmetros.

13
CONPRESP. Informe Conpresp sobre o "Parque Augusta". Portal Vitruvius, São Paulo, 28 abr. 2015 <www.vitruvius.com.br/jornal/news/read/2275>.

14
Se alguém tiver dúvidas sobre a agressão contra a honra da autora, basta ver o vídeo divulgado pelos próprios manifestantes no Youtube <www.youtube.com/watch?v=Pn45dFwSqG0&feature=youtu.be>.

sobre o autor

Abilio Guerra é professor de graduação e pós-graduação da FAU Mackenzie e editor, com Silvana Romano Santos, do portal Vitruvius e da Romano Guerra Editora.

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