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PORTAL VITRUVIUS. Concurso para o Paço Municipal de Hortolândia/SP. Projetos, São Paulo, ano 06, n. 072.03, Vitruvius, dez. 2006 <https://vitruvius.com.br/revistas/read/projetos/06.072/2742>.


Cinco critérios fundamentais:

1) A estruturação do território: Parque Urbano

Em meio a uma estrutura fundiária caótica, caracterizada pela transição da cidade agrícola para a industrial e da cidade dormitório para uma nova centralidade, a implantação do Paço Municipal representa uma oportunidade estratégica para organização/ hierarquização do território urbano.

Através da identificação de uma faixa contida na propriedade municipal (áreas 2-A1, 2-A2 e 2-A3) ao longo da estrada SMR 281, vislumbra-se a possibilidade da criação de um parque linear servido por equipamentos públicos: um “gerador urbano” que estabelece condições para a realização de novos eventos sociais e ao mesmo tempo orienta, como vetor, o desenvolvimento da área, definindo os termos da ocupação do território.

2) A demarcação do local: a Esplanada e a Lâmina

A Esplanada (+622,00) é o lugar da convergência: inserida transversalmente ao parque linear desprende-se da topografia natural e estabelece uma superfície plana elevada. Ao mesmo tempo palco para manifestações públicas e lugar de contemplação da paisagem, estabelece o lugar público/ político do Paço. Sua implantação inaugura o espaço cívico na cidade.

Na cota inferior (+618,20) encaixado no solo, está o Pátio para o qual se abrem o Plenário, a Biblioteca o Auditório e o foyer do Teatro. Neste nível ainda estão localizados os estacionamentos gerais e os boxes de comércio.

Como signo da presença do Paço na cidade a Lâmina (+622,00 / 626,00 / 630,00) coloca-se longitudinalmente ao parque linear, amparando o lugar da praça, sem encerrá-la. Com 275 metros de face urbana a Lâmina estabelece a linha do horizonte na paisagem, revelando a discreta declividade do terreno.

3) A articulação com o entorno: a Esplanada e a Lâmina

Prolongamento dos passeios públicos para o interior do lote, a Esplanada (+622,00) conecta as duas vias regionais e conduz ao hall central do complexo, situado justamente no seu cruzamento com a Lâmina.

A Lâmina é o elemento estruturador do complexo; organiza e distribui os fluxos e determina a “ancoragem” dos Blocos. É base para o movimento circulatório horizontal e vertical do conjunto, transformando a circulação dos usuários do Paço em evento urbano.

A macroacessibilidade ao Paço hoje é restrita à rodovia municipal e é a partir desta que lançamos uma alça para acesso ao complexo e seus estacionamentos gerais. Está previsto ainda, junto a esta via, um pequeno terminal de ônibus.

Para delimitação da face sul do Parque urbano, propomos um eixo de circulação que deve contemplar calçamento para pedestres, ciclovia e uma via local para autos. Este eixo permite o acesso em nível ao Pátio do Plenário (+618,20) bem como acesso direto aos estacionamentos gerais do Paço.

4) A distribuição do programa: a Lâmina e os Blocos

Como parte da estratégia para implantação progressiva, o programa foi distribuído em Blocos (+622,00 / 626,00 / 630,00). A arquitetura destes blocos foi pensada como suporte para variadas atividades: uma estrutura que oferece grandes superfícies equipadas (servidas por instalações prediais) livres para acomodar o programa com grande flexibilidade.

Cada Bloco por sua vez tem seção tipo e pode ser construído por segmentos de acordo com crescimento do Paço e a disponibilidade dos recursos orçamentários. (a configuração dos blocos nos desenhos é ilustrativa, uma vez que módulos podem ser acrescidos paulatinamente).

A Lâmina além de atuar como o aparelho circulatório do conjunto abriga na cota +622 a praça de atendimento, na qual se faz ainda o controle ao acesso dos Blocos. Colocada na face norte do Paço funciona também como um grande quebra sol para o conjunto dos Blocos.

5) O sistema construtivo: tecnologia da construção industrial

A Tipologia adotada para todo o conjunto baseou-se na apropriação da tecnologia da construção industrial; a manipulação deste repertório típico das estruturas para galpões industriais cuja presença é marcante na região. Para este fim a idéia de edifício industrial é desmembrada e remontada sob uma nova lógica.

A Lâmina é construída com estrutura de perfis metálicos, lajes pré-fabricadas alveolares e fechamentos industriais leves, tais como telhas de policarbonato cristal e quebrasóis de chapa de aço galvanizado.

Os Blocos são construídos com estrutura de concreto armado préfabricada modulada em 7,50 x 11,25m, lajes pré-fabricadas protendidas e fechamentos leves e industrializados. Sua modulação a partir de múltiplos de 1,25 permite grande flexibilidade na forma de ocupação ou de compartimentação de seus dos ambientes.

As torres internas de circulação vertical, bem como a cobertura dos pátios internos tem o mesmo sistema construtivo da Lâmina.

ficha técnica

Escritório
Andrade Morettin Arquitetos Associados

Arquitetos responsáveis
Arq. Vinicius Andrade e Arq. Marcelo Morettin

Colaboradores
Marina Mermelstein, Marcela Aleotti, Marcelo Maia Rosa, Marcio Tanaka, Merten Nefs, Thiago Natal Duarte, Renata Andrulis

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Equipe premiada
São Paulo SP Brasil

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072.03 Concurso
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original: português

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IAB-SP
São Paulo SP Brasil

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