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PORTAL VITRUVIUS. SESC Guarulhos. Concurso de propostas arquitetônicas. Projetos, São Paulo, ano 10, n. 109.03, Vitruvius, jan. 2010 <https://vitruvius.com.br/revistas/read/projetos/10.109/3558>.


A futura unidade do SESC SP em Guarulhos estará em posição peculiar: no limite entre o Aeroporto Internacional, da sua paisagem e do seu movimento, e a área central da cidade, dos densos bairros populares e da vida cotidiana de seus habitantes. Uma proposta de implantação deste equipamento deve ter como ponto de partida, ou ao menos como dado de fundamental importância, não só esta localização do terreno, como o fato dele estar inserido dentro de um parque público, o Parque Vicente Leporace.

Nossa proposta visa tirar máximo proveito desta inserção na cidade, dando ênfase à relação com o meio-ambiente, principal diretriz expressa pelo SESC SP.

Parque

Os limites entre o parque e a nova construção não serão definidos de maneira a desmontar a integridade da área, mas apenas a estabelecer diferentes domínios, o de uso público e o de uso restrito.

Uma plataforma de continuidade espacial e programática, com desníveis definidores destes domínios, deverá ser construída, desenhando e mantendo a apreensão de um único espaço.

Cidade

O acesso ao conjunto será feito em dois pontos distintos: um na face voltada ao bairro, ao pedestre, à escala local; o outro, na face voltada à avenida, à paisagem do aeroporto, à escala regional.

A diferença de caráter será revelada na maneira como a construção se coloca para o restante da cidade. No acesso da Rua Santa Bárbara, na cota do térreo superior, o pedestre será recebido pelo jardim central e terá, do alto do terreno, a visão do conjunto; no da Avenida Guilherme Lino dos Santos, o visitante terá a visão da fachada, identidade institucional, que, revelada com o desnível do terreno, organiza o estacionamento e o fluxo de serviços/ carga e descarga.

Áreas livres e jardins

O jardim central é o grande articulador do conjunto: é nele que se conectam os dois acessos; é para ele que se voltam as marquises, os espaços de vivência e as varandas abertas que circundam os edifícios. É nele também que se realizam as ações de educação ambiental, as festas, os jogos e apresentações.

Junto aos limites laterais do lote, jardins de menor dimensão configuram pátios reservados e se relacionam com os usos dos edifícios e do parque público.

Sustentabilidade

O modo como os edifícios são pensados e, em especial, o modo como se relacionam com o jardim central, com os pequenos pátios e com o parque, configuram a principal tentativa de incorporar e promover o uso racional dos recursos naturais e de reduzir os custos de construção e manutenção do conjunto.

A adoção de varandas abertas como solução global de circulação garante o sombreamento das fachadas, minimizando a utilização de ar condicionado, restrita apenas ao teatro e ao Centro de Formação Musical Elementar. Da mesma forma, rampas e escadas integram o circuito de varandas em torno do jardim central contribuindo para a utilização menos freqüente de elevadores.

Toda água proveniente das chuvas será recolhida e deverá ser armazenada e reutilizada no próprio edifício.

Os usos que geram ruído foram dispostos de maneira abrigada, seja na porção escavada do terreno, ou no interior do edifício do teatro, de maneira a preservar a vizinhança.

Conjunto de edificações

O pedestre que chega pela face voltada ao bairro, o acesso de escala local, não tem impedida a vista da paisagem, pois o patamar definido pelas coberturas dos dois pavilhões, o esportivo e o de acolhimento, se colocam no mesmo nível das cotas superiores do parque. Apenas o edifício cultural e a torre da caixa d´água se destacam, marcando a face para a escala regional.

Os usos nos edifícios são agrupados não apenas por programa, mas também por dimensão.

Estação de educação ambiental

A estação de educação ambiental, equipada com um pequeno auditório e um espaço para exposições e oficinas, desenha o patamar e a escadaria de acesso local. As atividades promovidas pela estação irão se estender para o jardim central e poderão ser observadas das varandas por todos os visitantes.

Pavilhão esportivo

O pavilhão esportivo congrega programas que exigem grandes ambientes cobertos, como as quadras e a piscina olímpica. A grande cobertura construída para proteger estes ambientes cria o patamar das quadras poliesportivas e da cancha de areia, além da esplanada das quadras.

Assim como acontece em todo o conjunto, a circulação e a permanência são garantidas pelos passeios e desníveis abertos ao jardim central.

Pavilhão de acolhimento

Complementando os programas de lazer e atividade física e concentrando os serviços de manutenção e de atendimento ao público, o pavilhão de acolhimento marca a identidade institucional do SESC SP.

Os acessos são definidos de maneira clara e independente. Serviços e outros usos, como odontologia e administração, manutenção e serviços, incluindo carga e descarga do teatro, possuem acessos exclusivos. O acesso principal ao público é marcado por uma entrada de maior dimensão, mais ao centro do edifício.

No primeiro pavimento, o pavilhão concentra áreas de estar avarandadas, salas de atividade física, vestiários das piscinas e vestiários das quadras. Na cobertura, o solário e conjunto aquático descoberto, desenham uma praia transversal que se debruça, de um lado para o jardim, e de outro para a cidade.

Edifício cultural

Implantado em um dos vértices do terreno, o edifício dispõe dos recuos laterais como pátios reservados associados ao foyer do teatro.

O programa do teatro é desenvolvido no térreo e no primeiro pavimento. No segundo, estão dispostos os programas de oficinas culturais, biblioteca e internet, e, no terceiro, o centro de formação musical elementar.

O térreo e os três pavimentos que compõe o edifício são conectados por duas escadarias internas e por um conjunto de rampas junto ao vazio do jardim central. As rampas, externas ao edifício, permitem que cada pavimento tenha funcionamento independente.

Estruturado em balanço sobre o solário no pavilhão de acolhimento, onde proporciona uma área de estar na sombra, o auditório do centro de formação musical possui vista privilegiada em direção ao aeroporto.

ficha técnica

Autoria: MMBB Arquitetos / Fernando de Mello Franco, Marta Moreira e Milton Braga

Colaboração: Cecilia Góes, Eduardo Pompeo, Giovanni Meirelles, Guilherme Pianca, João Yamamoto, Thiago Mendes e Vito Macchione

source
MMBB Arquitetos
São Paulo SP Brasil

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original: português

source
Organização do Concurso
São Paulo SP Brasil

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