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projects ISSN 2595-4245


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O concurso, cujo programa inclui também novas dependências para os cursos de artes, comunicação e design, para a tv e rádio universitárias, contou com a participação de grandes escritórios brasileiros e teve como ganhador o Studio Arthur Casas

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PORTAL VITRUVIUS. Concurso público nacional de projetos para o Campus Cabral da UFPR. Projetos, São Paulo, ano 12, n. 140.01, Vitruvius, ago. 2012 <https://vitruvius.com.br/revistas/read/projetos/12.140/3562>.


A construção do lugar: o Campus Cabral

O projeto para o concurso do Campus Cabral - futura sede dos Cursos de Comunicação, Design e Artes - se diferencia de um espaço institucional educativo convencional por sua clara vocação para a criação artística, isto é, a sua construção pode também ser entendida como um grande laboratório para as artes.

O desafio lançado foi o de construir um lugar - um Campus Universitário Urbano - em duas etapas de concretização. Projetar a parte e o todo, de forma a criar um conjunto coerente na primeira etapa e seu “complemento independente” na segunda etapa. Duas paisagens edificadas, independentes em sua execução e período de concretização, mas complementares em sua funcionalidade e, principalmente, na criação de seu lugar como paisagem institucional.

A Praça ganha a Universidade. Este foi o conceito que guiou o partido do presente projeto para o Campus Cabral. A Praça Brigadeiro do Ar Mario Calmon Eppinghaus, situada a sul, foi entendida como um amplo espaço público verde, legitimado pelo uso como espaço de lazer e atividades esportivas, que funciona como um excelente contraponto verde a um espaço público árido – a futura área de convivência descoberta – característica de edifícios institucionais. A Praça Cívica institucional (árida) vinculada a Praça existente (verde) viabiliza a ideia de campus universitário (field).

Por se tratar de um edifício educativo universitário foi necessário ressaltar o seu caráter cívico, a sua importância como arquitetura-símbolo para uma comunidade. Partindo deste princípio simbólico e em face de um terreno com diversas frontalidades, se optou pela ocupação do perímetro da área em questão, estendendo o edifício universitário como um bloco de múltiplas frontalidades. O edifício encara a cidade, as ruas e a praça (oferecendo olhos e atividades para a rua, ao mesmo tempo reforçando a segurança do entorno residencial) e, por outro lado, o edifício institucional configura a sua arena cívica, o seu centro, e/ou praça de manifestações culturais voltadas a norte. Ao lado do edifício-sede da Antiga Escola de Química optou-se por construções de menor altura (o edifício do Pólo de Comunicação da UFPR), garantindo uma volumetria mais baixa nas cotas mais altas do terreno, minimizando assim o impacto visual do conjunto.

As pracinhas circundantes ao terreno (a norte, a leste e a oeste), Jardim Guilherme Roncone, Jardim Jornalista Samuel G. da Costa e Praça Isaac Milder, assim como a grande praça (a sul) com suas belas vistas para a cidade, guiaram a definição dos acessos a áreas abertas do terreno, bem como a definição de recortes estratégicos na volumetria do conjunto. De nordeste a sudoeste se estabelece o principal eixo do projeto, que por partir da edificação histórica recebe o seu caráter nobre: o Eixo Cívico. De leste a oeste, se configura o segundo caminho: o Eixo das Artes: uma rua subterrânea que organiza os espaços de laboratório de grande altura.

A forma do Bloco didático construído na primeira fase surgiu a partir de um jogo formal da união de três blocos isolados, representando os três departamentos ali inseridos: Comunicação, Design e Artes. Estes departamentos poderão assumir porções isoladas do edifício ou se integrarem como um espaço contínuo, para as áreas comuns. A forma tripla pode também ser lida em duas partes, a face “U” ao Norte e a face “U” ao sul, assumindo então um caráter de edifício duplo, ideal para a segunda etapa de ampliação, quando o departamento de Comunicação seria transferido para o novo bloco didático – este construído na parte oeste do terreno. Para esta segunda etapa foi proposto um novo edifício alongado, composto por blocos similares aos da primeira fase, mas unidos no sentido longitudinal, onde provavelmente também se instalará o departamento de Arquitetura de Urbanismo.

ficha técnica

autor e responsável técnico
Arq. Alexandre Ruiz da Rosa, Curitiba – PR

co-autores
Arq. Josep Ferrando Bramona, Arq. Haraldo Hauer Freudenberg, Arq. Thais Saboia Martins, Arq. David Recio

colaboradores
Arq. Félix Platero, Rodrigo Vinci Philippi, Felipe Zarpelon, Adriano Occhibelli João Vitor de Paula Araújo, Play-Time Architetonic Images

consultores
Engenheiro Ricardo Henrique Dias - Consultoria em Estruturas, Engenheira Rosângela Zanberlan - Consultoria em Orçamento, Arquiteto Adriano Lucio Dorigo - Consultoria em Conforto Ambiental, Arquiteto Carlos Garmatter Neto - Consultoria em Segurança contra Incêndio, Engenheiro Eduardo Rodrigues dos Santos - Consultoria em Instalações

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