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Envio de resumo expandido até 24 de abril de 2012
O seminário propõe discutir os espaços revelados pela língua portuguesa, uma comunidade cultural de mais de 250 milhões de falantes, distribuídos entre Europa, América, África e Ásia.
A narrativa como forma de reconhecimento, compreensão e proposição de um devir é o foco de interesse do debate proposto no âmbito da língua portuguesa, o patrimônio cultural e de comunicação de sentimentos, percepções e visões de mundo que transita e viaja por estes múltiplos territórios.
Conhecer a variedade das narrativas nos seus mais diversos propósitos, meios, suportes e linguagens é uma forma de abordar os próprios pressupostos deste Seminário e, eventualmente, iniciar a construção de uma rede de pesquisadores interessados no tema proposto.
Voltemos a nossa atenção para as ações produzidas pela consciência inscrita na língua portuguesa ao se confrontar com o desafio do conhecimento do espaço, do território, da paisagem e do lugar: descrever, inventariar, discriminar, ordenar, cartografar, valorizar, eleger, formular, propor, fundamentar, imaginar, desenhar e sonhar.
A viagem é um tema onipresente nos espaços narrados - a própria narrativa é, antes de tudo, viagem – espaços (re)apresentados pela perspectiva do narrador a outrem. A língua portuguesa, seja como instrumento de representação dos territórios físicos ou imaginados, seja como atividade do pensamento, é essencialmente viagem: trânsito entre o visto e o imaginado, entre o percebido e o interpretado, entre a forma e o significado, entre a imagem e a palavra, entre a fala e a escrita. E sendo viagem, a língua é, sobretudo, aproximação.
Com igual importância, na proposta deste seminário emerge um outro tema central: o reconhecimento da valiosa contribuição da literatura para a arquitetura e o urbanismo, para a sensibilização e para o entendimento da nossa sociabilidade, das nossas imensas culturas urbanas, das nossas expressões sobre o morar e o viver, das nossas cidades e da nossa gente.
Livros, revistas e jornais; romances, crônicas e poesias; manifestos, discursos e aulas; relatos, descrições e inventários; mapas, cartas e documentos; pintura, fotografia e cinema – narrativas sobre espaços, narrativas sobre nós mesmos, presentes na arquitetura e no urbanismo.
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