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Evento acontece no Marieta, com participação das performers Livia Franceschinelli e Clara Cury.
Eu fui estuprada
Ela foi estuprada
Nós fomos estupradas
O estupro parece ser o ato que representa o auge da violência de uma sociedade onde o sexismo e o machismo ainda são a realidade diária.
No dia 12 de dezembro de 2016, a partir das 19h, a artista holandesa Emma Berentsen apresenta uma pequena amostra da pesquisa ainda em progresso que tem realizado nos últimos dois meses. O encontro terá duração de aproximadamente duas horas, divididas entre a atuação das performers Livia Franceschinelli e Clara Cury e, posteriormente, a participação do público.
Depois de visitar o Brasil no início de 2016, logo após o estrupo coletivo da menina de 16 anos no Rio de Janeiro, a artista holandesa Emma Berentsen percebeu o forte impulso entre meninas e mulheres brasileiras para protestar, retomar as ruas e questionar a violência contra as mulheres em seu país novamente.
O que é a cultura do estupro no Brasil e como ela difere da Europa, por exemplo? A partir deste questionamento, Emma decidiu voltar ao Brasil, mais especificamente à São Paulo e ao Rio de Janeiro, para ouvir e registrar relatos de mulheres moradoras destas capitais, a partir da pergunta: “o que é cultura de estupro para você?”
Sobre a artista
Emma Miriam Berentsen (Holanda, 1987) é uma artista-performer e pesquisadora formada em Goldsmiths Universidade de Londres, em 2015, com mestrado em Performance. Sua pesquisa de mestrado foi premiada e financiada com o “Dutch VSB Fund” e o “Prins Bernhard Culture Fund”. Desenvolve um amplo trabalho que engloba tanto o desenvolvimento de sua própria prática criativa como a pesquisa junto a companhias de teatro comunitário e no âmbito da educação teatral em escolas.
A maior parte de seu trabalho se baseia em material (auto) biográfico e a transformação deste material em diversas formas de teatro, performances e instalações. Se interessa em trabalhar na beira da não-ficção e ficção e nas fronteiras do teatro com outras artes. Seu interesse em temas como a morte e o estupro tem sido uma maneira de abordar assuntos que ainda são muito negligenciados socialmente. Ela já apresentou trabalhos em diversos festivais e países como a Mostra de Veneza (IT) Festival Over 't IJ, Amsterdam (NL), GIFT Festival, Gateshead (UK), Festival ACT, Bilbao (SP) The Nursery Festival, ArtsAdmin, Londres (UK) Frascati, Amsterdam (NL) e Theatre Delicatessen, Londres (UK).
ficha técnica
evento
“Questionando a cultura do estupro – performance e debate”
conceito, pesquisa e direção
Emma Berentsen
texto
Emma Berentsen em colaboração com as pessoas entrevistadas?
performers
Clara Cury e Livia Franceschinelli
dia e horário
segunda-feira 12 de dezembro de 2016, da 19h às 22h
local
Marieta, rua Maria Paula 96, ap 2, Centro, São Paulo, contato@projetomarieta.com.br
website da artista
www.emmaberentsen.nl
programação marieta final de 2016
8 dez, quinta, às 19h
GT Arte/Cidade – linha metálica Encontro 1: Patrimônio industrial e ferroviário
10 dez, sábado, das 15h às 21h
Festa de encerramento Marieta 2016: Olhar Instigado (filme), O Fim Das Últimas Árvores (performance sonora) e Luiza Lian, por ela mesma (pocket show)
12 dez, segunda, às 19h
Questionando a cultura do estupro no Brasil: performance e debate com Emma Berentsen
13 dez, terça-feira, às 19h
Ciclo Educação é Formação: filme e roda de conversa sobre Videocamp com Julia Zylbersztajn, que apresentará a Videocamp